A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo IV
Hoje é um dia especial. Está fazendo três meses que eu e a Ana Carla estamos juntos. Apesar das dificuldades em nos encontrar e dos inevitáveis desentendimentos a que um casal de amantes está sujeito, continuamos mais apaixonados do que nunca.
Nunca poderia imaginar que aquela menina que encontrei por acaso no ônibus e cujo meu único interesse era roubar-lhe a pureza e a inocência viraria a minha vida de cabeça para baixo. Nos meus planos estava a pior das intenções, mas me apaixonar por ela seria algo inimaginável.
Fiquei de pegá-la às dez horas nas proximidades do colégio. Fazia três dias que não nos encontrávamos e queríamos que aquele dia fosse um dia especial. Sabia que não seria nada fácil, pois ultimamente tivemos que reduzir nossos encontros e sermos mais cuidadosos. Os pais dela desconfiavam de que a filha andava namorando as escondidas.
Eu já não agüentava mais de vontade de estar na intimidade com Ana Carla. E sabia que ela também devia estar na mesma situação. Só de pensar em encontrá-la, de passar alguns momentos íntimos, de tocar-lhe e sentir-lhe o frescor de sua juventude, a delicadeza de seu corpo e a imprevisibilidade de seus gestos causava-me momentos de pura afetação íntima.
E meu coração palpitou intensamente quando a vi chegar. Dos meus lábios um sorriso aflorou, ungindo-me de um intenso arroubo. Aquela menina, a qual todos os momentos de minha existência eu dedicava, ao me ver, deu uma carreira tal qual faria uma criança.; e, ao se aproximar, deixou a mochila cair e pulou em meu colo. Ofegante, sorrindo ela aninhou-se ao ser envolvida por meus braços. Suas pernas me enlaçaram nos quadris com força e eu a segurei para que não caísse. Então nossos lábios se tocaram num beijo ardente e demorado.
-- Eu te amo! – disse ela enfim.
-- Eu também, meu amor!
E saímos dali e fomos nos sentar à beira da praia.
Eu a desejava mais do que tudo, todavia sabia que não havia a menor possibilidade de qualquer contato íntimo naquele horário. Por isso precisávamos marcar um encontro para o final do dia. Sabia também que estaríamos correndo risco ao nos encontrar à noite, mas naquele dia especial o risco era algo descartável.
Durante o resto do dia enquanto trabalhava, fiquei pensando num local para ficarmos as sós. Na casa de meus pais era impossível. Ir a um motel era algo impensável. Portanto, não nos restava alternativas.; teríamos que nos encontrar em algum lugar público mesmo. Talvez em alguma rua mais deserta ou na beira da praia.
Foi então que tive uma idéia. Pedir a chave do serviço emprestada ao Sr. Roberto, com a desculpa de que precisava ficar até mais tarde para preparar provas e trabalhos para os meus alunos. Não sabia se ia dar certo, mas era a única alternativa que me restava.
Foi o que fiz. E funcionou.
Quando Ana Carla me ligou informando que havia dado um jeito de sair de casa, contei-lhe a novidade. Ela ficou deveras feliz. E assim ficamos de nos encontrar às sete horas. Tempo suficiente para dar um pulinho em casa, tomar um bom banho e voltar antes da escola fechar às oito horas.
Chegamos na escola no momento em que a secretária estava preparando para fechá-la. Apresentei-lhe Ana Carla como minha irmã. Em seguida ela me entregou a chave e, após algumas recomendações quanto ao fechamento da escola, despediu-se e saiu.
Agora estávamos as sós. Não tínhamos muito tempo, cerca de uma hora.; todavia, saberíamos aproveitar ao máximo aquele curto espaço de tempo.
-- Vamos aguardar só mais alguns minutos para ver se ela não volta. Vai que ela esqueceu alguma coisa e resolve retornar! – comentei.
Ela aquiesceu.
Minutos mais tarde eu trancava a porta e então estávamos livres para viver aqueles poucos momentos de prazer.
E aquela quase hora em que passamos trancados ali foram momentos mágicos, dir-se-ia indescritíveis.; foram momentos inesquecíveis e inimagináveis.; momentos que pareciam fugir à realidade.; momentos dos quais talvez as emoções experimentadas jamais tornariam a provocar tamanhos enlevos.
Ao trancar a porta eu já não agüentava mais de apetite. Era como estar tomado por uma fome desesperadora. E eu só pensava estar em conjunção com o jovem corpo dela, em sentir o seu frescor, em beijar-lhe os quentes lábios, em tocar, apertar e morder-lhe os pequenos e rijos mamilos. Eu só pensava nisso, em mais nada.
E ao pensar nisso, meu corpo ardia feito um ser febril. Não estava quente, mas eu transpirava e meu coração palpitava como se quisesse romper a caixa torácica. Dir-se-ia de um atleta ao final da maratona.
Aproximei-me dela recostada a mesa, de frente para mim, com as duas mãos apoiadas à mesa e pernas meio entreabertas, como se ela quisesse acirrar ainda mais meus incitados instintos. Eu estava ávido em despi-la o mais rápido possível. Ana Carla usava naquele instante uma blusinha branca de manga com detalhes em azuis, uma mini saia de flanela em tom roxo-escuro e calçava tênis com meais brancas.
A blusinha delineava os pequenos seios dela de uma forma tão sucinta que se podia ver o quanto estavam tesos. Era como se ela tivesse dispensando o sutiã justamente para causar um efeito maior nas minhas fraquezas.
Tomei-a nos braços e meus lábios premeram os dela. De imediato, minha língua avançou por entre seus dentes em busca da língua dela. Minhas mãos impacientes, ávidas em tatear as partes mais sensíveis daquele corpo, escorregaram para os seios e as nádegas. Enquanto isso, meus quadris comprimiam os dela contra a mesa.
Ana Carla laçou um dos braços em meu pescoço e com a outra mão puxou a sai para cima. Eu via o quanto ela estava querendo aquela conjunção, união de corpos e alma numa coisa só. Era só uma adolescente, mas parecia fazer do sexo o seu alimento. E via-se o quanto estava faminta.
Foram alguns segundos até que nos afastássemos para que minhas mãos trêmulas, nervosas se agarrassem às bordas da blusinha dela e a puxasse para cima, enquanto Ana Carla erguia os braços.
Ah, a cena mais bela que eu vira em toda a minha vida! Os braços suspensos e os rijos e seios apontando para cima. Não pude conter o ímpeto de mordiscá-los. Imediatamente, acheguei meus lábios na parte inferior do suculento seio e principiei a mordê-lo moderadamente. Ana Carla descaiu os braços e então ergui a cabeça, num sorriso largo de moleque levado que acabara de fazer uma traquinagem.
Em seguida eu me agachei e tomei um de seus pés em minhas mãos, apoiando-o sobre meu joelho.; desamarrei-lhe o tênis e o retirei. Retirei também a branca meia e fiz o mesmo com o outro pé.
Finalmente ergui a cabeça em direção ao meio das pernas dela. Só aí que me dei conta de que ela usava uma calcinha branca onde uma pequena mancha úmida já se fazia visível.
De forma apressada eu procurei desabotoar a saia. Aquele pedaço de pano era um estorvo, e não o queria me impedindo de nada. Ao afrouxá-la, escorregou pernas abaixo. Então Ana Carla levantou os pés – um de cada vez –, para que eu a tirasse.
O mesmo eu fiz com a branca calcinha. Os movimentos não foram tão rápidos. Agora era preciso maior delicadeza. Além do mais, ao puxar a calcinha em direção aos pés, eu não pude conter o prazer de ver os negros pelos pubianos dela surgindo aos poucos. Minhas pupilas dilataram-se e algo muito forte se apoderou de mim. E quando vi, no dobrar da perna dela para se desvencilhar da calcinha, os grandes lábios úmidos, o liquido branco quase pingando, quase atingi o limite que separa o homem do animal.
Mas ainda faltava muito.; e pouco mais de um minuto havia se passado.
Então eu levantei e principiei a me despir. Rapidamente dei cabo das minhas vestes. Agora nada mais nos impediria de nossos corpos se unirem numa conjunção perfeita.
De pé diante dela, eu não pensava em mais nada. Sob controle de meus instintos, eu deixava que eles seguissem seu curso, feito águas de um agitado rio após grande tempestade.
Todavia, por alguns instantes, eu me detive. Ana Carla contemplava meu teso falo. De tão inflado, a glande brilhava e aquele órgão imponente tremulava ao ritmo das pulsações cardíacas. E talvez aquela visão tenha despertado algum tipo de curiosidade naquela menina.; pois, num movimento rápido, ela levou a mão direita até ele e o segurou. E como se quisesse entender o funcionamento do ir e vir, ela movimentou o braço para frente e para trás. E o enlevo foi tamanho. Cheguei a pensar que as forças em minhas pernas faltariam. Mas foram tão somente alguns movimentos.; a seguir tirei a mão dela e acheguei-me de seu ardente dorso.
-- Você me enlouquece, meu amor – balbuciei.
-- E você também, meu homem – assentiu.
Meus braços enlaçaram os quadris dela e o mesmo fez ela em pescoço. Nossos corpos se uniram.
Poderíamos ter procurado uma posição melhor, mas não havia como se preocupar com mais nada. Agora só nos restava ir até o fim, terminar o que nos propusermos a fazer. E foi o que aconteceu.
Ali mesmo, de pé encostado na mesa, eu me abaixei um pouco, levei os quadris para trás o suficiente para ajeitar o pênis entre os grandes lábios e fui, ao mesmo tempo, levantando lentamente os quadris e empurrando para frente. Não me restava outra coisa a fazer a não ser isso. Não havia dúvida, escolha ou qualquer outra coisa. Era isso que faltava para coroar aquele momento ímpar, e nada nesse mundo seria capaz de me impedir de ir além, de chegar ao ponto mais alto.
Tão umedecida ela estava que deslizei com suavidade para dentro de seu corpo. No começo houve uma pequena resistência. Momento em que Ana Carla semicerrou os olhos e quis me conter.; mas, sem de deter, continuei até que meus quadris foram contidos pelos dela. Forcei um pouco mais, mas havia avançado tudo que era possível avançar. Agora só me restava recuar e avançar novamente num ir e vir desordenado, nervoso e incontáveis vezes.; até que as forças me faltassem nas pernas.
E nesse ínterim, ouvia-se grunhidos de ambas as partes. Não se podia dizer quem os soltava com mais intensidade ou quem os balbuciava com maior duração.
Era bem provável que fosse ela, pois na mais das vezes meus lábios estavam por demais ocupados em sorver e mordiscar-lhe os pequeninos mamilos.
De repente eu senti o gozo chegar. Não houve tempo de pensar em nada. Simplesmente fui tomado pela sensação de que aquela menina havia sugado todas as minhas forças através de meu falo que tremulava feito louco, perdido nas entranhas dela enquanto vomitava enorme quantidade de sêmen naquele terreno perigoso.
Tive que me segurar para não desmoronar no chão.
Mas ainda não havia terminado. Ana Carla continuava de posse de todas as suas forças, desejos e necessidades. Eu já havia atingido o mar calmo, tranqüilo e suave.; mas ela ainda permanecia no mar revolto. E era preciso tirá-la de lá urgentemente.
Por isso me afastei, tempo suficiente para puxar uma cadeira e me sentar. Então ela veio, envolveu-me com as pernas e sentou no meu colo de frente para mim.
E assim, ela principiou a cavalgar em meu colo como se galopasse num puro sangue. Eu apenas segurava-a com uma das mãos enquanto acariciava um dos seios com a outra. Enquanto isso, mordia-lhe o outro mamilo, ora levemente ora com mais intensidade.
Não demorou muito para que seu corpo suado e exausto perdesse também suas forças e pendesse sobre o meu.
Agora só se ouvia o som ofegante do corpo cansado dela...
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