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Erotico-->A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo VI -- 13/11/2003 - 10:34 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MENINA DO ÔNIBUS II - capítulo VI


Se ainda não leu, aproveite e leia também o capítulo anterior. A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo V



Alguns dias depois Ana Carla veio com uma idéia por demais arriscada: passarmos todo um fim de semana juntos em outra cidade.
De início, eu achei achei sua proposta um absurdo total. "Isso só pode ser coisa de uma adolescente mesmo!", pensei com meus botões. Como ela faria para se ausentar de casa por dois dias? Não, isso não daria certo! Não tinha cabimento tal coisa! Foi então ela me explicou tintim por tintim: haveria uma excursão para as cidades histórias de Ouro Preto e Mariana em Minas Gerais e ela ia dizer aos pais que iria naquela excursão, mas, na verdade, ia mesmo era viajar comigo.
Ainda sim, achei tudo arriscado. Será que valia mesmo a pena arriscar todo o nosso relacionamento por uma viagem? Havia um que de possibilidade de dar certo, era verdade, todavia o risco era considerável.
Três dias depois ela já tinha arranjado tudo e só faltava eu fazer a minha parte. E o que parecia ser a parte mais fácil acabou se tornando o mais difícil. Custei trocar a minha folga no trabalho, custei arrumar o carro de meu pai emprestado, custei arranjar dinheiro que desse para passarmos o fim de semana fora. Acabei tendo que pedir emprestado aos meus pais e ainda por cima inventar algumas mentiras.
O pior ainda estava por vir. E se na hora do embarque algum familiar a levasse até a escola para tomar o ônibus? E se alguma colega a procurasse durante a ausência dela e dissesse que ela não viajara coisa nenhuma? Isso não passou pela nossa cabeça no momento em que discutíamos os detalhes, todavia, a medida que o dia se aproximava, mais eu temia que algo poderia dar errado.
Dois dias antes da viagem eu ainda tentei convencer Ana Carla do perigo que corríamos e das conseqüências se algo desse errado, contudo foi tudo em vão.
-- Você até parece que não quer viajar comigo! -- exclamou ela, meio que desapontada com meus temores.
-- Não é nada disso, meu amor! É que eu não quero te perder. E algo dentro de mim diz que isso não vai dar certo!
-- Claro que vai, seu bobo! -- insistiu ela, pulando em meus braços e tascando um longo ardente beijo em meus lábios. Ela sempre fazia isso quando queria algo sabendo que eu não aprovaria.
Vencido pelo poder de sedução dela, só me restava torcer para que ela estivesse com a razão. Aquele temor porém comprimia o meu peito.
Basicamente o plano era o seguinte: Ana Carla ia sair de casa como se fosse realmente viajar com os colegas de classe. Eu a aguardaria nas proximidades do colégio e ficaria com sua mochila no carro enquanto ela ia até o ônibus se despedir dos colegas. Ficaria por lá até que o ônibus estivesse saindo, então ela retornaria e partiríamos os dois para Ubatuba. Na verdade, ela só ia até o ônibus para certificar de que a mãe não ia aparecer de surpresa ou para os país das colegas a visse no local. Tudo isso foi arquitetado por ela. Eu porém aceitei paciente seus planos arriscados.
Na hora da partida, fiquei com muito medo. Cheguei mesmo a sentir uma disfunção intestinal. Meu coração palpitava com abundância, um calor exagerado me percorria o corpo por inteiro. Ainda pra piorar, estava muito quente naquele início de novembro.
Só comecei a ficar mais tranqüilo quando a vi se aproximar com uma enorme mochila nas costas.
Só mais tarde, durante a viagem, é que me contou que a mãe insistiu em acompanhá-la até pegar o ônibus. Mas com muito custo conseguira convencer a mãe em não acompanhá-la.
Cerca de trinta e cinco minutos depois ela retornou toda sorridente. Entrou no carro e partimos o mais rápido possível. Eram sete e vinte da noite.
Eu estava tão tenso que nem havia reparado na roupa que ela usava. Só quando estava em meu carro, quando estávamos na saída da cidade é que meus olhos se sentiram a vontade para fitá-la de cima a baixo.
Ana Carla estava linda, muito linda mesmo! Aquele conjuntinho azul, cuja saia era bem curtinha - uma indecência! --, meias brancas e sandália rosa, onde se via o nome da Sandy, faziam com que ela parecesse mais jovem do que realmente era. Talvez, para ficar mais bonita, para aumentar seu poder de sedução ela cortara o cabelo curto, em estilo Chanel. Suas mãos estavam belíssimas, unhas pintadas num tom rosa bem clarinho. O batom em seus lábios também era de um tom bem suave.
A medida que afastávamos da cidade, a tensão dava lugar ao contentamento. Talvez pela idéia de liberdade, a qual teríamos nos próximos dois dias. Aliás, isso deve ter sido a causa principal para que todos os meus temores ficassem esquecidos.
Enquanto viajávamos, vez ou outra eu parava o carro no acostamento para tomá-la nos braços e beijá-la. Minhas mãos não tinham a menor vergonha em precipitar-se por baixo da blusinha em que ela usava, nem por entre as pernas, nem em tocar-lhe a parte úmida do corpo - aquela parte que era a causa de todos os meus devaneios e provavelmente o meu ocaso.
Ela também não deixava por menos. Não havia constrangimento algum em levar a mão matreira ao zipper de minha calça jeans, para em seguida segurar meu falo, como se segurasse com firmeza o câmbio para passar uma marcha.
Ainda nem bem no meio do caminho estávamos e já não conseguíamos conter nossos impulsos. No estado em que estávamos, não sei se chegaríamos ao destino sem que nossos corpos entrassem em ebulição, num contato íntimo e intenso.; pois o fogo ardia em nossas veias feito chamas num monte de palhas. E para apagá-lo só havia uma forma: fazer com que fosse liberada a potente energia resultante a mistura de nossos corpos.
Horas depois da partida, nas proximidades de São Sebastião, resolvemos parar um pouco. Não dava mais para continuar com aquela desejo consumindo a gente. Era até arriscado continuar guiando o carro sem ter como prestar atenção na estrada. Eu até que tentava, mas não conseguia.
Ana Carla havia tirado a calcinha cor de rosa e estava sentada ao meu, lado de pernas abertas para que a minha mão pudesse ficar bulinando sua gretinha. O que fazia vez ou outra enquanto ela apertava sobre a blusinha os próprios seios e soltava gemidinhos de prazer.
Não havia trânsito na estrada. Poucos carros passavam vez ou outra. E a escuridão estava do nosso lado.
Ao avistarmos a saída para uma estrada de terra, resolvemos desviar por ali e parar alguns metros a frente. Aquela estrada parecia levar a um sítio ou a um pequeno lugarejo. Havia alguns arbustos na estrada, deixando transparecer que raramente alguém passava por ali.
Desliguei o carro e os faróis. No mais puro breu, pulei para o banco do passageiro e sem perda de tempo fizemos amor.
Era como se não houvesse a menor possibilidade de alguém surgir de surpresa. Ana Carla se despiu da sandália, das meias e da blusinha. Ficou somente com a mini saia, já que a calcinha jazia perdida no banco traseiro a muito tempo. Eu todavia fui mais contido. Arriei as calças até as canelas e tirei somente a camisa listrada.
Levei a mão ao ajuste do banco e o deitei o máximo que pude. Então Ana Carla veio por cima e sentou sobre mim com os joelhos dobradas. Ali, naquela posição ela foi soltando seu corpo sobre mim, sobre meu falo até que ele a penetrou por inteiro. Enquanto isso, minhas mãos corriam em busca dos pequenos seios dela. E não os via, mas sentia a consistência daqueles montes, dos mamilos tesos, como se fossem um caroço no centro daqueles montes.
Não foi necessário que Ana Carla jogasse seus quadris para cima e para frente muitas vezes para que fossemos tomados pelo intenso gozo. Ardendo de desejos e excitados, sabíamos que seria tudo muito rápido. Um orgasmo louco, feito um animal aprisionado que sai em disparada, despontou de dentro de nós dois, juntos, ao mesmo tempo e foi se encontrar formando uma mistura ímpar. Então, houve aquela paz de espírito, aquela alívio interior que seria necessário para que conseguíssemos seguir viagem.
E assim, minutos mais tarde, continuamos a viagem rumo ao nosso destino. No CD-Player a canção Make beleve it"s your first time, grande sucesso dos Carpenters, era executada.
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