Em uma cidadezinha do interior, Marianinha, moça que chamava atenção pelas vestimentas ousadas no lugar, escolhia ao bel prazer os namorados.
Um dia era o Alfredo, no outro Mário. Todos os guapos bonitos tinham saboreado e sentido o perfume da jovem.
Sofria todo tipo de comentário. Não ligava porque não dependia de ninguém.
Os pais viviam viajando, deixando a jovem com sua avó que além de idosa, era cega.
José um menino feio, com muitas espinhas, puxando de uma perna, ficava louco quando via aquela menina namorando. Uma paixão secreta, que não contava para os seus poucos amigos.
Marianinha cansada dos rapazes do lugar, não tinha mais prazer em namorar. Dizia sempre que no amor não havia volta - Amor do passado repetem coisas sempre banais.
Os rapazes que restaram todos muitos feios, como Mário.
Pedro muito amigo de Marianinha.; tentava consola-la, assim como sua namorada Shirley.
Um dia, chuvoso, Marianinha doida por não ter com quem transar, partiu para o sexo a sós.
Como fazer pensou? Tentou a quina da mesa, mas na hora que ia encontrar o orgasmo, caiu um vaso derrubado por um gato fugindo do cachorro.
O cachorro ofegante, com uma língua imensa chamou atenção da moça. Sua avó, não perceberia nada. – Vou tentar, pensou!
Chamou o cão para junto dela. O animal não entendia o que ela queria. Fez de tudo, até que abrindo as pernas encostou o clitóris na boca do animal.
Uma língua imensa deixou sair, provocando delírios na jovem. Tentava puxar aquela língua para ela, mas o cão não obedecia.
Depois de muito esforço, conseguiu o orgasmo com a ponta dos dedos. Um só era pouco para ela, que acabou engolindo toda mão.
José vizinho da moça, preocupado com a demora da moça, que saia sempre por volta do meio dia para encontrar suas amigas raras, curioso com à demora, foi até a casa da amada, saber o porque dela não ter saído.
Chegando lá apertando a campainha ouviu o barulho do vaso. Preocupado com um estuprador do local, correu para a janela.
Conseguiu ver a cabeça de Marianinha deitada no chão. Não viu o resto do corpo. Quando viu o desespero da moça, mexendo com a cabeça para um lado e outro. Não teve dúvidas que era o estuprador.
Começou a gritar socorro, e logo chegaram outros vizinhos, que arrombaram a porta e presenciaram a moça gemendo com genitália à mostra. O cão ao lado não parava com a língua. Parecia não ter gostado do que provou...
Na cidadezinha o comentário fazia parte de todas conversas. José sofria por sua amada, até que um dia, pensou em salva-la dos comentários maldosos.
Conversou com a jovem pedindo a em casamento, o que foi aceito. Assumiu a culpa pelo ocorrido, dizendo que tinha estuprado Marianinha, e como ela vira o seu rosto, fugiu colocando o cachorro ao lado da jovem.
Saiu às ruas e começou a gritar. Levou uma bruta surra dos cidadãos da cidade, sendo preso e levado para uma cadeia na cidade grande.
Marianinha fez tratamento psicológico, e com a chegada do pai.; um grande político! Que aproveitando-se da situação, elegeu sua filha vereadora da cidade.
Representante do povo, conseguiu manter José na prisão condenado com a pena de 30 anos, sem direito a sursis.
José não entende o que fez. Soube pelo companheiro de cela que o estuprador da cidade nunca fora apanhado por vergonha das violentadas. Era o cachorro...(risos)
Fim.