Quando entrei na casa, acostumado a luz estranhei.
As pessoas que lá embaixo julgavam os dias, diziam, diziam e diziam...
As árvores continuavam a cair,
A água continuava a contaminar.;
O rio a poluir e o ar já quase inrespiravel era de se banir. Mas aqueles homens continuavam a discutir, a discutir e a discutir...
Em suas casas tinham como sorrir. Não passavam fome, roupas tinham a exibir e a fortuna só fazia seguir.Quando ouviam gemidos, tinham a música erudita pra dicernir.
Quando entardeceu, fui-me... Encontrei nas paradas meu povo exímido, cabisbaixo, impedido de viver. A miséria era o seu colo e o seu colo carregava a família, que já não existia, que já não existia.
Todo mundo reclamava, chorava e as feridas escorriam e ninguém ligava.
Enfim quando a vida ameaçada começou a isonomiar-se a morte, foram lembrar, mais que depressa, que os dias não se constróem em sussuros, em sedas pretas, em risos e gargalhadas apuradíssimas.
Se já era tarde, ninguém, pelo menos reclamou, só sei que escureceu e entre velas, pão e água aqueles senhores também padeceram.
Tendo dito alguém, quando amanheceu, que não é de palavras que se escreve a realidade, mas sim de ações. Palavras consensualizam, conscientizam, eis a sua importância.
Ai todos começaram a outra vez erguer as pedras e comer à mesa, sob um sol escaldante, pois as árvores haviam morrido, bem como a água do planeta.