A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo VIII
-- Vamos procurar uma pousada para deixarmos as coisas e tomar um banho? - sugeri.
-- Vamos! Não é uma má idéia - volveu Ana Carla. - Estou ficando com fome. Você também não está?
-- Claro que estou! Comi muito de ontem à noite para cá, mas o que comi só me fez ficar com mais fome.
-- Seu bobo! - disse ela, pulando em meu pescoço. - Mas bem que você adorou.
-- Oh, e como! Você sabe que não existe nada mais gostoso nesse mundo do que fazer amor contigo, minha putinha safada! E você não gosta? - Enquanto conversávamos, andávamos abraçados em direção ao carro.
-- Ah, como eu adoro! Quando esse seu pau duro vai entrando dentro de mim... Ah, eu não resisto mesmo! Eu fico louca! Me dá vontade de te apertar cada vez mais para que ele entre tudinho, até não ficar nada de fora...
-- Fale mais baixo! Senão alguém escuta e vai pensar que sou um pedófilo, sedutor de menininhas...
-- Pedófilo? O que quer dizer isso? - quis ela saber.
-- Você não sabe o que é um pedófilo? - inquiri, com cara de espanto.
-- Não! Isso morde?
-- Depende - respondi em tom de brincadeira. - Pedófilo é quando uma pessoa gosta de fazer sexo com crianças - expliquei, dentro de meus conhecimentos.
-- Então você é um pedófilo, pois adora fazer sexo comigo.
-- Eu não! Apesar de você ainda ter treze anos, eu me apaixonei por você. Eu não penso só no prazer sexual contigo. Muito pelo contrário: com você eu faço amor e não sexo...
-- E não é a mesma coisa? - perguntou ela, interrompendo-me.
-- Claro que não! Fazer sexo é quando duas pessoas estão a fim de transar e pronto, sem envolvimento sentimental. Agora fazer amor é quando duas pessoas nutrem um sentimento de amor e carinho um pelo outro e ao mesmo tempo sentem um desejo de unirem seus corpos. Fazer amor é algo nobre, é conseqüência do amor que um sente pelo outro, como é o nosso caso.
-- Ah, agora entendi!
Atravessamos a avenida da orla da praia e paramos diante do carro. Os raios de sol avançavam em direção à água. Parecia que aquele seria mais um dia de calor. Algumas pessoas, talvez turistas como nós, cruzavam a avenida em trajes de banho, armados de guarda sol, máquinas fotográficas e demais apetrechos.
-- Você me deixou toda dolorida ontem à noite - asseverou ela.
-- Eu? Você que é uma putinha safada que só pensa em sexo!
-- Aí, não fala assim...
-- Mas é verdade! Enquanto você não sacia seus desejos, não para de fazer amor. Mas é por isso que eu te amo tanto, minha gatinha gostosa! - tomei-a nos braços e nos beijamos levemente.
-- Vamos logo que estou com fome!
E assim entramos no carro e fomos em busca de uma pousa.
Não foi difícil encontrar. Afinal de contas, Ubatuba está cheio de pousadas.
Poderíamos ter escolhido uma pousada bem simples, mas eu estava disposto a pagar uma quantia razoável e ficar num lugar confortável, chique e o mais próximo possível da praia.
-- Nossa! Que quarto mais lindo! - exclamou ela, espantada com a beleza da suíte. De fato havia uma cama de casal, quadros na parede, tv, frigobar, ventilador de teto e tudo mais que uma pousada de alto luxo dispõe. Havia também uma varanda com rede bem de frente para a praia. - Isso parece um sonho! - disse ela, deitando-se na cama.
-- Você merece, minha menina - falei, caindo sobre ela.
-- Sai, sai... Vamos tomar um banho que eu estou com fome!
E então entramos juntos no banheiro e nos despimos. Ana Carla ligou o chuveiro e enfiou-se debaixo d"água. Eu fiz o mesmo em seguida.
Meu coração parecia transbordar de felicidade. Parecia que eu estava vivendo um sonho. Quando é que eu poderia imaginar que estaria passando um fim-de-semana em Ubatuba, numa suíte luxuosa e ainda por cima as sós com Ana Carla? O que mais eu poderia querer na vida? Simplesmente nada! Eu não pensava nos problemas futuros que aquele relacionamento poderia me causar, eu não pensava na possibilidade de algo dar errado durante aquele fim de semana. Não, eu não pensava em nada! Eu e provavelmente ela só queríamos curtir aqueles dias e mais nada.
Tomamos banho e, ainda molhados, voltamos ao quarto.
Ana Carla estava encantadora. Os seios redondos e os negros pêlos entre pernas dela me faziam deseja-la novamente. De súbito eu tive uma idéia.
Aproximei-me de Ana Carla, tomei-a nos braços e a levantei no alto. Em seguida, fui em direção à cama e então a soltei. Ana Carla caiu estendida sobre o lençol branco.
-- Aí, seu bobo! Você me assustou - disse ela, estirada na cama com os braços e pernas abertas.
-- Você está uma delícia! Sabia? - Meus olhos caiam sobre aquele corpo jovem e todo molhado.
-- Nem venha... - falou ela, quando me viu cair sobre si.
-- Só quero te abraçar e beijar o seu corpo um pouquinho, meu tesãozinho!
Nossos lábios se tocaram, os braços dela me enlaçaram e suas pernas fizeram o mesmo. Eu contudo senti a chama do desejo reacender nas profundezas de minha alma.
Não tencionava fazer mais amor naquela manhã, mas o ambiente parecia funcionar como um afrodisíaco, como algo capaz de acordar um desejo adormecido.
E fui só eu escorregar a mão até um dos seios dela, apalpa-lo delicadamente enquanto mordia-lhe o outro mamilo que ela se esqueceu de que estava faminta Rapidamente eu fiquei excitado.
Ana Carla mantinha os olhos cerrados enquanto eu a acariciava com os lábios e as mãos. Lentamente eu fui escorregando para trás, em direção ao meio das pernas dela. Eu sentia uma vontade incontrolável de sorver-lhe o seu mel. Sabia que a vagina dela ainda não estava muito úmida.; e isso me deu mais vontade de beijar-lhe e penetrar a língua entre os grandes lábios daquela vulva rosada.
Então, ajoelhei na beira da cama e meti-lhe a cabeça no meio das pernas. Ana Carla tinha uma vagina pequena. Na verdade, os grandes lábios tinham esse nome, mas de grande não tinham nada. Contudo, eu era louco por eles, e eles me fascinavam.
Fui só eu começar a perpassar á ponta da língua pelo pequeno clitóris dela que o mel começou a fluir. Era um bom sinal. Ela estava ficando muito excitada. E isso era visível pelos movimentos que ela fazia com o corpo.
Ana Carla tentou me puxar para cima de si, mas eu ofereci resistência. Talvez ela estivesse apressada e queria que eu a possuísse logo.; mas eu não estava com tanta pressa assim.
Fiquei por mais algum tempo com a face enterrada no meio das pernas dela. Até que chegou um momento em que eu também não queria esperar mais. Assim, fui escorregando para cima dela, enquanto ela me recebia com um sorriso cheio de malícia.
Soltei levemente meu corpo sobre o seu, ao mesmo tempo em que seus braços voltavam e me envolver. Levei-lhe uma das mãos aos cabelos e a beijei com candura nos sedentos lábios. Enquanto a beijava, mexi com os quadris e fui penetrando-a vagarosamente até me meu púbis encontrou o dela.
E ali, sem cerimônia, sem se preocupar em molhar ou sujar o lençol branco da cama, fizemos amor pela terceira vez em menos de vinte e quatro horas.
Ao final, estávamos exaustos. Nossos corpos estavam doloridos. E não tínhamos vontade de fazer mais nada.
A única coisa que nos fez levantar foi a fome, que há essa hora era grande. Eu até sentia meu estômago dolorido.
Voltamos ao chuveiro e nos lavamos rapidamente. Vestimos a primeira roupa que encontramos em nossas mochilas e fomos tomar café.
Se ainda não leu, aproveite e leia também o capítulo anterior. A MENINA DO ÔNIBUS II - Capítulo VII
Mas se quiser saber como tudo começou, então clique em: A MENINA DO ÔNIBUS
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