POR CAUSA DE UM PÊNIS - IV
Acordei quando os primeiros raios de luz invadiram o quarto. João Carlos dormia ao meu lado. E uma de suas pernas estava jogada sobre as minhas nádegas.
Nossa! Como era lindo vê-lo dormir! Pensei em me mexer, mas somente virei a cabeça para o lado e fique contemplando-o por algum tempo. Meus olhos percorreram seu corpo de cima para baixo.; e, por alguns instantes, fixaram no seu flácido e enrugado falo. E nesse meio tempo, fiquei lembrando da noite anterior.
Minutos mais tarde o sonho acabou. João Carlos acordou e achamos que estava na hora de nos recompormos. Então, nos vestimos e deitamos em camas separadas.
Cerca de nove horas levantamos e eu corri ao banheiro para escovar os dentes e me limpar das marcas da noite anterior. Enquanto tomava um banho, eu me perdia em pensamentos. Foi nesse momento que tive a sensação de que passaria muito tempo sem aqueles momentos de prazer.
E tudo veio a se confirmar depois.
Quando fui consultar um psicólogo, veio a primeira surpresa. Depois de uma análise, ele confirmou o que eu já sabia. Eu podia ter um pênis, mas não passava de uma menina.
Meu pai foi chamado a comparecer ao seu consultório. E lá ele foi repreendido, assim como minha mãe, por não terem percebido que o filho, na verdade, tratava-se de uma menina. E era preciso reparar aquele erro imediatamente.
Foi tudo muito complicado e difícil para nós todos.
Para ocultar a vergonha de ver ser filho se transformar em mulher, meu pai resolveu mudar de cidade. Disse que não ia ter como encarar os amigos depois disso. Minha mãe quis objetar, mas não houve jeito.
Uma semana antes do natal, partimos.
Não imaginei que fôssemos morar em São Paulo. Todavia, depois de longas horas de viagem, nos perdemos na capital de São Paulo.
Ali, longe de todos nossos amigos e de nosso passado, eu passei a vestir roupas femininas e a me chamar Roberta.
No começo tudo parecia estranho. Vez ou outra tinha que lembrar meus país de que não me chamava mais Roberto. Quando ia a um banheiro publico, não era mais no masculino que entrava. E de agora em diante, eu teria que procurar a companhia de meninas e falar de coisas que as meninas falavam. Essa parecia ser a parte mais difícil, pois só havia convivido com meninos.
Durante um ano eu tive que fazer um esforço danado para me tornar realmente uma menina. Apesar de alguns embaraços na escola, eu acabei me saindo muito bem. Não sentia saudades do passado, a não ser de João Carlos, a primeira pessoa que amei.
Quando completei dezessete anos, ninguém era capaz de dizer que um dia eu fora um menino. Graças às injeções de hormônios, meus seios cresceram, minha pele se tornou mais delicada e todos os meus traços femininos se realçaram.
Mas ainda havia um problema. O mais grave de todos: o pênis. E se não bastasse, isso veio a complicar meu relacionamento com os rapazes.
Eu até cheguei a me encontrar com alguns deles, contudo, quando a coisa começava a esquentar, eu tinha dar um jeito de escapar. E então eu voltava para a casa excitada e morrendo de desejos. E a frustração me machucava por dentro, e eu caia na cama e me punha desmanchar em lágrimas.
Foram os anos mais terríveis de minha vida.
A coisa só começou a mudar quando passei a freqüentar salas de bate-papo na internet. Foi ali que, passando-se por travesti, comecei a levar uma vida dupla e a conhecer homens que só não se importavam meu defeito como tinha um verdadeiro fetiche por travestis.
Usando um nome falso, acabei conhecendo um rapaz de vinte e cinco anos com quem marquei o primeiro encontro íntimo.
Ficamos de nos encontrar do outro lado da cidade. Achei que assim era menos arriscado de ser reconhecida por ele no futuro.
Antes de sair, disse à meus pais que ia a uma festa e voltaria tarde da noite, pois não sabia a que horas voltaria.
Quando cheguei ao local combinado, ele já me aguardava.
Seu nome era Mário. Era um rapaz alto, cabelos curtos e penteados ao meio, olhos negros e lábios grandes. Usava naquela ocasião camisa de manga comprida e calça social. Na verdade, era filho de um juiz e estava cursando o último ano de advocacia.
Sentamos à mesa e ficamos conversando por algum tempo. Apesar de estarmos nos vendo pessoalmente pela primeira vez, já nos conhecíamos bastante. As horas que passamos diante do computador nos últimos cinco dias não foram em vão.
A conversa durou cerca de meia hora.
Tanto ele quanto eu não estávamos afim de perder muito tempo. Quando marcamos aquele encontro, sabíamos o que queríamos e o que íamos fazer. Por isso, saímos dali e fomos ao motel mais próximo.
Cheguei a titubear ao me despir. Esperei que ele se despisse primeiro. Ele deitou na cama e ficou a minha espera. Antes de me despir ainda olhei para ele. Mário estava excitado e fazia questão de que eu percebesse isso.
Tirei a roupa, mas não tive coragem de tirar a calcinha. Deitei na cama ao seu lado e o beijei. Ele me abraçou e rolou para cima de mim e principiou a chupar meus seios.
Enquanto isso, senti sua mão procurar as minhas nádegas. Ele as tocou e as acariciou por cima da calcinha. Mas, logo em seguida, levou a mão a borda dela e começou a puxá-la para baixo.
Nesse momento, fiquei com receio. Senti o coração palpitar e não pude evitar que pensamentos ruins viessem à minha mente. E se ele me rejeitasse quando visse meu pênis? Ainda mais um pênis defeituoso!
Nada disso aconteceu porém. Até porque ele já sabia quem eu era. Tudo acabou acontecendo melhor do que eu poderia esperar.
Quando ele empurrou a minha calcinha para baixo, saiu de cima de mim e olhou em direção ao meio de minhas pernas.
-- Então é essa coisinha aí o seu segredo?
-- É – falei.
-- Mas tão pequeninho! -- exclamou ele, segurando meu pênis entre os dedos.
Mário examinou-o com curiosidade por algum tempo. Eu sentia seus dedos segurar levemente meu pênis e aquilo me dava prazer. Ele puxou o prepúcio e examinou a glande.
-- Deixe-me ver o seu – falei.
Ele consentiu e deitou na cama. Peguei em seu falo e comecei a acariciá-lo.
Era um falo longo e grosso. Aquela visão me fez recordar de João Carlos. Como eu achava aquele pênis lindo! Todavia, ao ver este, tão imponente e volumoso, fez com que aquele parecesse uma coisinha insignificante.
Talvez por causa do longo tempo de abstinência, eu estivesse tão louca para fazer tudo aquilo que fizera quando era mais jovem. E sem muito esperar, aproximei a boca e o envolvi com meus famintos lábios. Chupei-lhe o falo com vontade, como se estivesse desesperada para fazer aquilo.
Mário ficou surpreso, mas, logo em seguida passou a soltar grunhidos de prazer. E enquanto eu o chupava, ele gemia e se contorcia.
-- Venha cá, meu travequinho gostoso! Deixa eu comer teu rabinho gostoso!
Arrastei-me por cima dele e voltei a beijá-lo. Mário me abraçou e rolou sobre mim novamente. E mais uma vez, ele tornou a chupar meus seios. Enquanto o fazia, mordiscava meus mamilos.
Aquilo tudo me excitou muito. Ao ponto de fazer com que meu inútil pênis se tornasse rijo. Depois de muito tempo, meu pênis ficava ereto novamente. Eu sabia, porém, que nem mesmo assim ele teria alguma utilidade.
Em seguida, cai para o lado e fique de bruços esperando que Mário deitasse sobre mim. Só que ele não estava assim com tanta pressa.; pois, ao invés disso, eu senti seus lábios tocarem minhas nádegas.
Ele me beijou nas coxas e nas nádegas. Depois, afastou-as com muito jeito e senti sua língua perpassar levemente no meu ânus. Ah! Que sensação maravilhosa! Que prazer delicioso!
De repente, eu senti ele forçar a ponta da língua como se quisesse introduzi-la em mim. Olha! Foi gostoso demais. Aquilo me excitou tanto que contraí os músculos anais.
Mas aí então, Mário veio escorregando para cima de mim. Senti o peso de seu corpo sobre o meu. Ele me abraçou e me beijou na orelha. Isso tudo me causou arrepios, principalmente quando senti o teso e quente falo dele procurar o orifício do meu ânus.
Eu quis pedir-lhe para ir devagar, contudo, fiquei calada. O silêncio fazia parte do nosso jogo. Também nem foi preciso! Quando a glande encontrou o que procurava, a penetração foi lenta e coberta de cuidados.
Ele teve que fazer um pouco de força no início. Afinal meu ânus jamais recebera algo tão espesso assim. Confesso que doeu um pouco. E não pude evitar quem um pequeno gemido escapasse!
-- Está doendo? -- perguntou ele, parando por alguns instantes.
-- Só um pouquinho – falei. -- Mas já passou.
Ele empurrou um pouco mais.
Dessa vez, o falo dele foi deslizando lentamente para dentro de mim.
E então, ele começou a fazer movimentos com seus quadris. Enquanto isso, ele me beijava no rosto, apertava um de meus seios com a mão direita e com a esquerda segurava meu pênis.
Não sei o que se passava na cabeça dele. Talvez ele pensasse que acariciar meu pênis fosse me dar mais prazer. Mal sabia ele que nada me dava tanto prazer do que os movimentos do falo dele dentro de mim. Aquilo sim é que me causava intenso deleite.
Mário não disse quase nada durante a nossa transa. Só me recordo de tê-lo ouvido dizer:
-- Nossa!... Que cuzinho mais apertadinho...
Pouco depois, não mais se contendo de prazer, ele passou a fazer movimentos mais bruscos e rápidos. E finalmente ele empurrou com toda a força seus quadris contra minhas nádegas e gemeu de prazer.
É incrível, porque eu também não aguentava mais de vontade de gozar. E ao vê-lo gozar, fui tomada por uma perda momentânea de sentidos e senti o relaxamento tomar conta de meus músculos. De meu pênis saiu pouca coisa. Apenas uma quantidade insignificante de liquido incolor. Não sei se era esperma, mas não tinha a mesma consistência.
Ficamos deitados e inertes ali por algum tempo. Quando o falo dele começou a escorregar para fora, eu falei que precisava ir ao banheiro. Ele virou para o lado e me deixou levantar.
Voltei para a cama pouco depois. E durante aquela noite, fizemos amor mais duas vezes.; até nossos corpos se sentirem fartos.
Ele me deixou a poucos metros dali e tomei um táxi de volta para a casa.
SE QUISER SABER COMO ESTA HISTÓRIA COMEÇOU, ENTÃO LEIA: POR CAUSA DE UM PÊNIS I
SE QUISER LER O CAPÍTULO ANTERIOR, ENTÃO CLIQUE EM: POR CAUSA DE UM PÊNIS III
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