Se...,
Vivêssemos todas fantasias
Que escrevemos!
Não seríamos apenas escritores ou poetas
Seríamos amantes!
Abraçados nas manhãs de primavera
Depois de intensos verões
Em preguiçosas tardes
Aguardando a noite chegar
Contemplaríamos o por do sol
Aguardando nos teus olhos,
O luar, os sonhos...
Viajaríamos, e no horizonte agradeceria aos céus
Ter nos concebido...
E na bandeja dos teus seios
Docemente aninharia o rosto
Minhas mãos em tuas mãos
Beijaria o teu pescoço...
E no arrepio dos corpos
Deslizaríamos as mãos sob as entranhas
E no toque dos pêlos
Incendiaríamos os desejos
Mordiscando nossas peles
Evitaríamos as cores roxas...
No linguajar dos poetas
Lamberia o teu umbigo
Descendo às virilhas
Beberíamos o néctar
Dos gemidos!
As delicias dos êxtases, meus!
Nos teus gozos...
E no embalo da poesia
Na vitrola uma canção
Na leveza do momento
Contemplando tua beleza
Ficaríamos de pé
Postando aos teus pés
Beijaria, e aceitaria tua boca
No gozo do meu corpo...
No indo e vindo de ternuras
Peões na poesia
Trotando nas subidas e descidas
Alternando nas montarias
Dentro de ti a arma-dura
Para o dorso apelaria
Mesmo no contra-gosto
Jurava que não doeria
Atencioso com fidalguia
A ti pediria
Que mexesse
Ao receber o meu conforto...
Que entre as nádegas enfiaria
Na bunda o pênis louco
Dizendo que te amo
Ejacularia o leito morno...
No cansaço do meu corpo
Embalaria-te
Desculpando-me da fadiga
Sussurrando uma cantiga
Seria o teu menino
Alisando os teus cabelos
Os olhos nos amando
Nos murmúrios do eu te amos
Juraria que foste
A melhor parte da vida, que vivi!
E tu emocionada
Com o mormaço nos olhos
Olhava-me indignada
Incitando-me para um novo ato
Alisarias, a arma-mole que jazia!
Entre as pernas, só!
Um nervo morto...
E no brindar do champanhe
Eu e tu, nus como meninos!
Como médicos brincaríamos
Tua vulva lamberia
Deixando em tua boca a arma-mole
Enrijecendo em tuas mãos
De um corpo quente e louco...
Na bandeja dos teus seios
Onde porta lindas pêras
Vou sugar os teus morangos
Arrepiando-te no novo gozo...
Acalmando os desejos
Ficaríamos nos loucos beijos
Com barulhos ou silenciosos
Roçando nossos pêlos
Acordaríamos nas manhãs
Frutificando desse jeito
Esse amor verdadeiro
Eternizando os sonhos
Que idealizamos na poesia
Que na ilusão, escrevemos hoje...
Calma! Leitores!
Não pense que acabou...
O escritor apaixonado
É um pobre diabo
Que procura nas tardes ensolaradas
Versos eróticos e não gozados
Convidar poetisas abandonadas
Para em noites enluaradas,
Escrever!
A história de um grande amor...
Fim.
Agradeço a poetisa (.........) que me corrigiu no título e incentivou na publicação.
Mas, com sabedoria tirou o bumbum da reta, para meu desgosto, e não quis participar do cândido (risos) poema após apaixonantes convites.