Mordeste-me a língua
contorceste-me o ser...
sacudiste, sem míngua
fumeguei de prazer!
Gritos de dor,hurros,
suplico-te,
aos murros:
entranha-me
a casinha do inferno...
chamas loucas,
ávidas,
clamam pelos
centímetros que te heroicizam...
mas tu,
a suar, em tronco nu,
repeles-me,
no clímax almejado...
Evitando o resfriado,
selei tua boca à minha
acalentei o linguado,
Mas,
e a minha casinha?...
O teu cérebro telecomandado
deu ordens à tua erecção
e sob o meu furor magoado,
arrancaste meu coração
ao brochares o entesoado,
sob o meu olhar
incrédulo e
desatinado.
Sádico...
Fugi de ti,
fui masturbar o jardim.
Em suma,
fui cuidar de mim!