Pérfida insana,
que belo linguarejar...
tetas enrijecidas,
loren napolitana,
orelhas humedecidas
das línguas gulosas
que fazem propostas
muito saborosas...
Toda tu lampejas...
faces cerejas,
mostra-me os recantos
do prazer,
trinca-me a carne
até doer!
Na tua grutinha de cetim tecida,
alfazema e doce algodão...
Rende-te à minha investida
Apaga a minha combustão!
Pérfida acetinada,
rainha da mocada,
animal sem religião,
sacia o meu tesão
numa labareda imoral...
agita-me,sacode-me,morde-me...
faz-me vir em caudal!
Hum, pérfida cetim
Assim, assim...
oh sim!