Chovia torrencialmente, rios de água suja corriam pelas ruas e começavam a criar problemas para os transeuntes e os carros.
Alfredo procurava um lugar para estacionar, precisava atender o telefone celular, que não parava de tocar. Encontrou uma vaga e estacionou.
___ Alfredo! – a voz alegre de Diana ressoou no seu cérebro. – É você?
___ Como assim? – perguntou Alfredo – É claro que sou eu, você não ligou para mim?
___ Sim, lindão! – exclamou Diana -, liguei, mas quero saber se é você que está aí, perto da sinaleira?
___ Onde você está, Diana? – riu Alfredo.
___ Uns cinqüenta metros daí, vi seu carro passar e liguei... Você me da uma carona?
___ Claro! Vou dar uma volta no quarteirão e te pego – respondeu Alfredo.
Fez uma volta cuidadosa, pois a água já estava invadindo o centro da rua e subindo a calçada. Chegou ao local em que estava Diana. A garota subiu ao carro, fazendo um grande escândalo. Estava toda molhada: a blusa transparente colada no corpo e mostrando o soutien rendado, a calça de brim totalmente empapada, o cabelo escorrendo água, um sorriso molhado no rosto. Beijaram-se nas faces.
___ Muito bem, menina: deseja ir para casa? – brincou Alfredo, dando uma de motorista.
___ Sei lá! – exclamou Diana – Quem sabe você me leva para sua casa e me oferece um café bem quente ou algo assim?
___ Para minha casa? – surpreendeu-se ele.
___ É – afirmou Diana -, você já foi muitas vezes na minha e eu nem conheço a sua!
___ Tudo bem! – concordou Alfredo.
Ele morava num apartamento de dois quartos, num bairro um pouco afastado do centro, num edifício típico da classe média: discreto, bem conservado e sem nenhum luxo.
Para a surpresa de Diana o apartamento estava bem arrumado, limpo e com alguns toques pessoais, que denunciavam os gostos do dono.
___ Uhmm! – exclamou ela -, seu cantinho esta bem limpo e arrumado.
___ Você teve sorte, Diana. Geralmente é uma bagunça, mas hoje é o dia da semana em que vem a faxineira. Por isso parece tão limpo e arrumadinho.
Alfredo ofereceu um roupão e sugeriu que ela tomasse um banho e colocasse a roupa para secar. Diana aceitou. Sentiu-se um pouco estranha, invadindo a intimidade do seu ex-amante, mas gostou do que viu.
Enquanto ela tomava banho, Alfredo preparou um café. Não fazia frio, pois ainda era verão, porém um cafezinho sempre vinha bem.
Esperando pela garota, refez na sua memória todos os encontros que tivera com ela e lembrou, com certo pesar, que nos últimos tempos ela tinha se afastado e, até, forçando um pouco as coisas para que Patty se afastasse também dele. Não guardava rancor. Entendia que Diana desejava uma vida que passava longe dele, uma vida que deveria ser excitante, sem dúvidas, pois ela tinha na mesma casa o marido e Patty, sua amante.
Diana sempre tinha sido um grande mistério para ele, já primeiro encontro, que ela forçou, até o dia em que ligou e disse, com toda delicadeza, que gostaria que ele “desse um tempo” e se afastasse um pouco, pois estava tendo problemas com o marido. Isso ele gostava dela: era clara e positiva, segura e direta. Porém, naquela tarde chuvosa, quando estava retornando para seu apartamento, ela se atravessou novamente no seu caminho e agora estava ali, tomando banho no seu banheiro e mexendo com sua imaginação.
Ela apareceu radiante.
___ Não sabia que homem usa secador! – riu, debochando do secador que encontrou no banheiro – Aproveitei e já sequei meu cabelo.
___ Bem – explicou Alfredo -, não fui eu quem comprou o secador, mas já que estava ali, deixei. Tinha certeza que um dia seria útil.
___ Essa desculpa não colou – afirmou Diana.
Beberam lentamente o café, comentando amenidades, falando de tudo, sem falar de nada. Alfredo não tirava o olhar dos seios inchados e tentadores que se insinuavam pela abertura do roupão. As coxas, também queriam mostrar-se e, de vez em quando, com os movimentos descuidados da garota, apareciam uns pedaços generosos que excitavam Alfredo. Já tinha visto aquele corpo nu, mas a idéia de que já não era seu mexia com ele. Parecia um corpo diferente, mais atrativo, mais sedutor.
Diana não estava imune ao olhar do homem. Sabia exatamente o que ele estava pensando. O pior era que, muito a seu pesar, a situação estava mexendo com ela e, quase sem pensar, começou um jogo de sedução, insinuando seu corpo jovem para o homem.
___ Fiz uma tatuagem – falou Diana, disposta a partir para o ataque final.
___ Mostra – disse Alfredo, já adivinhando os pensamentos dela.
___ É uma coruja, bem bonita... – explicou Diana -. Acontece que está num lugar proibido.
___ Corta essa, Diana – falou Alfredo -. Já vi por todos os lados esse teu corpo maravilhoso. Não tem nada que eu não tenha visto e não tenha beijado.
___ A coruja – desafiou ela -. A coruja você não viu nem beijou, seu tarado!
___ Vem cá! – chamou ele, sentindo que o sangue explodia nas suas veias e que o desejo chegava incontrolavel, poderoso, mexendo com todo seu ser.
Ela não foi. Permaneceu sentada na poltrona, com um olhar safado e divertido. Alfredo levantou e caminhou até ela, inclinou-se e buscou a boca feminina. Ela nem tentou fugir do beijo, fechou os olhos, entreabriu os lábios e recebeu o beijo quente do homem.
___ Senti saudades!- gemeu ela, enquanto as mãos do homem entravam por debaixo do roupão.
Ele abriu o roupão, deixando o corpo dela todo exposto. Puxou-a para beira da poltrona e começou a beijar os seios deliciosos. Ela jogou-se para atrás e segurou com as duas mãos a cabeça do homem.
___ Faz...! – suplicou num gemido.
Ele pressionou um dos seios com os lábios, passou a língua e depois mordeu de leve. Diana se contorceu, separando e levantando as pernas.
___ Faz, amor...! – gemeu de novo.
___ Pede, pede de novo – respondeu o homem.
___ Quero sua língua maravilhosa! – disse ela.
Alfredo desceu, percorreu a barriga, deteve-se no umbigo, atacou a parte interna das coxas, fez um vôo rápido sobre o sexo da garota e voltou para os seios.
___ Não me torture! – pediu ela -. Faz, enfia a língua...
Ele incorporou-se um pouco, pegou o rosto dela e olhou bem nos olhos.
___ Você não gosta mais do velhinho – disse.
___ Gosto, meu amor, gosto muito – murmurou ela -, só que não quero perder meu marido.
___ Então pede de novo, putinha – falou Alfredo, mordendo os lábios dela.
___ Faz tudo, amor, eu deixo fazer tudo, mais uma vez, só mais uma vez...
De joelhos, separando as pernas de Diana, Alfredo mergulhou naquele sexo quente, explorando cada detalhe, com conhecimento do que fazia, mordendo levemente, sugando, chupando, lambendo, separando cada vez mais as pernas longas da garota, abrindo aquele sexo úmido de desejo.
___ Isso, isso, aaaassimm – delirava ela, jogando seus quadris contra a boca masculina, querendo cada vez mais.
Alfredo fez com que ela gozasse e gritasse sem nenhum pudor. Quando ela parou de gritar e gemer, ele ficou de pé, pegou-a pelos cabelos e encostou seu sexo na boca feminina. Não precisou pedir, ela deleitou-se e fez ele viajar pelo mundo maravilhoso do prazer. Alfredo evitou gozar, mudou a posição da garota colocando-a de joelhos, as nádegas bem levantadas, o resto do corpo apoiado na poltrona. Naquela posição animal penetrou-a sem piedade, arrancando gritos fortes da garota. Com as mãos na cintura dela, ele conseguia controlar todos os movimentos, coordenando cada investida, mexendo a seu bel-prazer aquele corpo maravilhoso. Depois, sem aviso, saiu do sexo da garota e penetrou de uma só vez o anelzinho apertado. Ela gritou mais forte e xingou. Ele não teve compaixão, penetrou, tirou, meteu, retirou, foi até o fundo, saiu, foi até a metade, tirou. Só escutava o “não, não, não” de Diana, que servia de fundo musical para seu jogo de entrar e sair. Tirou e meteu de novo no sexo, aumentou a velocidade, parou, tirou e penetrou o buraquinho mais apertado, brincou de tirar e botar, socou tudo de uma vez e gozou cravando as mãos nas nádegas da garota.
Permaneceu cravado nela e começou a brincar com os dedos no sexo feminino. Diana sentiu um fortíssimo orgasmo nascendo do seu sexo e espalhando alegria e luzes por todo o seu corpo.