Pediste-me o meu retrato
nem que fosse um dedo meu,
então desnudei o meu fato
e pus-me dentro do teu!
Nus de boca no fruto
tal Adão e Eva a pecar...
Sem o saber o corpo pedia
afagos, pulmões a arfar
sozinhos,pilotos da fodestria...
Mas era muito remoto
este alegre despertar
a mão no teu escroto
e o dedo a esfregar?
Senti-me despida então,
sob olhar guloso e atrevido
saí dessa louca combustão
pois o anel já está cativo!