Pililas no meu corpo nu
ventos fúlgidos ruminadores,
na pilosidade lambes cru
todos os meus odores!
Ave louca do pecado,
desdenhas o meu fado
quando invades o falo...
Felina de arrepios,
gretas o ousado fresco,
com os teus uivos pios...
coitas de unhas o crespo,
no deslize da humidade,
sádica da vontade!
Fazes-me pililar masoquista,
rebentas a minha carne sangue,
chicoteias,finges ser exorcista,
escravizas e algemas-me, exangue!
Salivo,estremeço de prazer...
pela dor que nem sinto ter!
Pililamos então em sintonia,
totalmente depravados,
Uivamos de tanta orgia,
zurramos de insaciados!
Mais e mais,violenta sinestesia,
que nos faz vir em sado-masoquia!