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Erotico-->PATTY VOLTOU -- 14/02/2005 - 11:39 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PATTY VOLTOU
Por Carlos Higgie
Diana, Patty e Pierre voltaram da viagem. Alfredo foi informado por Patty, que passou um e-mail, cheio de carinhas alegres, avisando que estava de volta e sentia saudades. Diana não se manifestou e de Pierre ele não esperava nada, nem um bom dia!
O grande problema, para Alfredo, era que estava ficando obcecado por Camila. Aquela mulher estava mexendo e remexendo no fundo das suas emoções. Na sua cabeça de conquistador, ele conseguia separar claramente as coisas, assim como sabia desfrutar, sem misturar sentimentos, de uma boa sessão de sexo. Mas Camila, assim como Diana num tempo não tão longínquo, tomara conta da sua vida e invadia todos os cantos e recantos da sua consciência.
Alfredo não acreditava na fidelidade. Achava que ninguém era de ninguém, que num mundo tão amplo, tão cheio de oportunidades, seria um desperdício sujeitar o coração, e o corpo, a uma pessoa só. Por alimentar e emitir tal tipo de pensamentos, sua ex mulher o acusava de ser pérfido e cínico. Claro que ele não concordava e, por essa e outras coisas, separou-se e foi viver a sua vida.
Marcou um encontro com Patty, afogando o que sentia por Camila.
Foram até uma cidade próxima, num excelente restaurante que Alfredo conhecia. A garota, cheia de histórias para contar, quase não comeu e bebeu muito pouco. Falava maravilhas da viagem que tinha feito com Diana e Pierre.
Alfredo escutava, com toda a paciência do mundo, esperando o momento certo para encerrar a refeição e partir para outra atividade mais interessante. Mas Patty tinha muito para contar e falou até perto da meia-noite.
Finalmente pediram cafezinhos. Alfredo pediu, para encerrar a noite, dois cálices de licor de anis.
___ Não vamos pegar a estrada – propôs Alfredo -. Vamos dormir por aqui: conheço um hotelzinho muito bom e aconchegante.
___ Está bem – respondeu a garota -, eu não tenho nada para fazer amanhã cedo.
___ Eu trabalho – falou Alfredo -, mas acho que o pessoal pode se virar sem mim por uma manhã.
___ Por isso que é bom ser patrão – comentou Patty.
O quarto do hotel era bem simpático. As luzes indiretas eram todas de uma tonalidade amarela, com alguma puxando para o vermelho, o que misturado ao amarelo predominante, criava um clima agradável. A cama era grande e os lençóis cheiravam a amaciante. Não tinha banheira de hidro-massagem, mas o banheiro parecia muito limpo.
Quando entraram, Patty fechou a porta e ficou encostada nela. O homem aproximou-se, pegou-a pela cintura e buscou os lábios que se abriam esperando o beijo. Foi um beijo suave e demorado.
___ Senti muitas saudades – falou Patty.
___ Vamos matar essa saudade! – sorriu Alfredo.
Encostada ainda na porta, a garota deixou que ele tirasse suas roupas, deixando-a só de calcinha. Ele, vestido ainda, atacou os seios dela, tentando colocar um deles, inteiro, na boca. Não entrava, ficava uma boa parte de fora, mas o esforço dele mexia com o desejo dela.
___ Você continua tarado! – gemeu ela.
___ Cada vez mais! – afirmou ele.
Os dentes afiados trabalharam delicadamente sobre os bicos eretos, desviando-se, de vez em quando, para atacar uma orelha ou os lábios. Patty levantou os braços, separou as pernas, sinalizando sua entrega total. De pé, ali contra a porta, sentia-se uma fêmea desejada e realizada pelo desejo do homem, um macho faminto e sábio em amores.
A mão direita dele escorregou pelo meio das pernas femininas, subiu e desceu, meteu-se dentro da calcinha e descobriu que ela estava pronta para o amor. Alfredo, sem deixar de beijar os seios e passar, rapidamente, a língua pelas axilas da garota, penetrou o sexo jovem com um dedo e começou a mexer devagarinho.
Patty sentiu que seu corpo todo amolecia e que as pernas não iam suportar o seu peso. Por outro lado queria sentir a pele do homem na sua pele e ele continuava vestido!
___ Tira a roupa! – quase gritou ela.
Alfredo não respondeu, separou-se um pouco dela, abriu o zíper, tirou o membro para fora, puxou a calcinha dela para um lado e ali, de pé, socando-a contra a porta, penetrou-a e não parou até sentir que ela estava gozando.
Aquele jeito animal dele, mexia com a garota.
Quando ela se recuperou do primeiro orgasmo, ele a levou até a cama. Desvestiu-se e, separando as pernas dela, começou a beijar o sexo úmido. Patty sentia-se muito molhada, demais. Pegou uma toalha de banho que estava do seu lado, afastou um pouco a cabeça de Alfredo e passou a toalha na gruta sedenta.
___ Molha de novo! – pediu, sorrindo, para Alfredo.
Alfredo murmurou alguma coisa e voltou ao seu trabalho. Mexendo com os lábios, com os dedos, com os dentes, ele provocava arrepios na garota. Ela gemia e, de vez em quando, dava uns gritinhos, mostrando que aquilo que ele estava fazendo a excitava muito.
Ela gozou outra vez. Então Alfredo acomodou-se sobre ela e penetrou até o fim, arrancando um palavrão dos lábios de Patty. Ele entrou e saiu algumas vezes e depois tirou tudo e fez ela virar para ele. Deitados os dois, lado a lado, as nádegas dela encostada no púbis dele, Alfredo começou uma brincadeira de colocar na portinha do pequeno olho e deixar escorregar até o sexo receptivo. Ao mesmo tempo separava com uma mão as nádegas vibrantes e acariciava, com a outra, o clitóris cor de rosa. Não parava de beijar a nuca da garota e de morder, “en passant “, o pescoço suave e sensível.
Acomodou-se melhor, separou bem as nádegas, mirou e começou a meter devagar. Ela respirava com dificuldade, sentindo que o membro a abria lentamente e metia-se cada vez mais.
___ Faz tempo...- começou a falar ela e parou porque ele imprimiu um pouco mais de força na penetração – Ai, ai!
A ponta já estava lá, abrindo o caminho para o restante. Ela percebeu que era inútil resistir, por isso relaxou e mexeu um pouco para trás as nádegas. Entrou mais.
___ Parece maior – gemeu Patty.
___ Cresceu, esperando por você – falou cinicamente Alfredo.
___ Você só gosta disso – reclamou a garota.
___ Gosto de tudo e disso também, meu amor – afirmou o homem.
No jogo de vai e vem, de tirar e botar, o grosso membro alojou-se e tomou conta do espaço. Ela sentiu que estava tudo dentro e mordeu o travesseiro. Ela reclamava mas gostava de sentir-se possuída daquele jeito. Era uma sensação intensa, quase única.
Alfredo pegou-a pela cintura, separou seu tórax das costas dela, segurou-a pela cintura, e começou a meter devagar. Ela gemia a cada estocada e esforçava-se para facilitar a entrada, abrindo-se cada vez mais e desejando que o liquido dele lubrificasse mais o apertado caminho. Estava doendo como nunca, talvez porque nos últimos tempos ninguém tinha usado aquele caminho, mas ela não queria que ele parasse.
Movimentando-se devagar, e sem sair de dentro, Alfredo fez ela ficar de quatro. De joelho, bem plantado detrás dela, segurou a cintura da garota, abrindo bem as mãos e separando com os polegares as nádegas.
Patty enfiou a cabeça no travesseiro, para afogar os gritos de dor e de prazer, e esperou o inicio do vaivém. Era como um pêndulo, ou seria um êmbolo?, que depois que iniciava o movimento não parava mais.
Entrava tudo, até o fundo, saia provocando nela uma sensação de vazio, entrava tudo de novo, rasgando, empurrando, levando tudo lá para dentro. A sensação de dor, de que estava sendo rasgada, durou pouco. O prazer daquele atrito delicioso começou a tomar conta do seu corpo. Ela gritava, a boca enfiada no travesseiro, as mãos segurando a cabeceira da cama, sentindo aquele instrumento de prazer abrir suas carnes e remexer no mais profundo da sua sensualidade.
___ Me rasga! – pediu, num momento de total loucura – Me rasga toda!
Alfredo não agüentava mais: as suas pernas tremiam pelo esforço prolongado, o seu sexo latejava e estava pronto para ejacular. Ele não quis segurar mais.; aumentou o ritmo de penetração, fazendo com que Patty gritasse mais alto, e deixou o gozo tomar conta dos seus músculos, da sua sensibilidade, do seu ser.
Gozou até sentir que o seu liquido enchia aquele apertado caminho do prazer.
Caiu sobre a garota: cansado, suado e satisfeito.

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