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Erotico-->TODAS AS MULHERES -- 22/02/2005 - 14:06 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TODAS AS MULHERES

Preparou um café não muito forte, ligou o som, escolheu um CD que fechasse com seu estado de espirito e pegou o livro. Leu alguns parágrafos. Parou. Não conseguia se concentrar. Mergulho por uns instantes nos acordes da música, deixou-se levar no embalo. A imagem de Camila abriu um caminho imenso na sua sensibilidade.
Camila era, sem dúvidas, a mais grata surpresa dos últimos tempos, na sua vida. Quando ela começou a trabalhar na empresa, o porte, o jeito da mulher, chamou imediatamente sua atenção e pensou em desfrutar daquela morena atrativa. Aconteceu, ela acabou cedendo ao seu assédio e, a medida que os encontros clandestinos avançavam, ele sentia-se cada vez mais atraído pelo charme, a sensualidade, a beleza e o jeito manhoso de deixá-lo completamente louco. Segundo ela, nunca havia traído o marido. Alfredo não acreditava muito nessa afirmação, mas reconhecia que ela era muito discreta e respeitava, de uma maneira nada convencional, o marido. Só que com ele, seu chefe e amante, ela se transformava numa doida maravilhosa, forçando os limites e pedindo sempre mais.
O homem, bebericando o café e mergulhando nas lembranças, buscou no passado próximo um ponto de partida para essa fase tão espetacular da sua vida, com tantas mulheres ao alcance da sua mão. Depois da sua separação entrara numa espécie de ostracismo, negando-se a encontrar pessoas, negando-se a freqüentar lugares que o aproximassem delas. Até que apareceu Diana. A garota, irreverente, ousada, fez uma aposta com uma colega, afirmando que conquistaria o coroa em poucos dias e partiu para o ataque. Alfredo, que já tinha uma queda pela menina, deixou-se envolver por ela. Na brincadeira, Diana quase levou a pior, apaixonando-se pelo homem, mais velho, mais experiente, sábio em amores. Mesmo assim ela caiu nos laços do matrimonio e continuou cometendo loucuras com Alfredo, envolvendo o próprio marido e dando de bandeja, para seu amante, a dourada Patty. Tentando fugir do círculo vicioso, todos se afastaram e Alfredo procurou em outras mulheres apagar a lembrança de Diana e Patty. Não foi possível, de alguma maneira quase inexplicável, os seus caminhos se afastavam e, logo ali na frente, voltavam a encontrar-se.
Camila, casada, uma mulher além dos trinta, com idéias claras sobre o que queria, sabendo exatamente aonde queria chegar, apareceu na vida de Alfredo para romper aquele círculo vicioso, que estava tornado-se até perigoso, considerando os ciúmes doentios de Pierre, o marido de Diana.
Camila, Camila, aquela mulher era doida! Alfredo lembrou como tinha se arriscado indo ao apartamento dela, quando o marido estava viajando. Saiu de lá de madrugada, exausto e feliz, mas decidido a não voltar mais. Naquele dia, Camila não foi trabalhar. Ligou para Alfredo e explicou que estava morta de cansaço, que ele tinha acabado com ela, pediu a manhã de folga e perguntou se ele não queria repetir a festa à noite, pois o marido só voltaria no dia seguinte, no final da tarde.
___ Pode pegar o dia livre – falou Alfredo, pensando que essa era a parte ruim, ao misturar o trabalho com o prazer – e quero me encontrar com você, mas não no seu apartamento. Estamos arriscando muito.
___ Está bem – concordou ela -, mas não posso voltar tarde para casa, ele me liga sempre lá pelas onze da noite.
Alfredo passou num sex shop antes de encontrar-se com ela. Queria levar algumas surpresas para a mulher e ver como ela reagia.
Naquele fim de tarde, foram a um motel e, apenas entraram no quarto, Alfredo colocou uma venda nos olhos de Camila, sussurrando palavras que mexiam com ela. Com os olhos vendados, ela aguçou ao máximo seus outros sentidos. Seus ouvidos informavam constantemente sobre os movimentos do homem ao seu redor: caminhando lentamente, despojando-a com premeditada demora das roupas, falando baixinho, elogiando o corpo que ia desnudando, expondo aos seus olhos libidinosos. Sua pele, em estado de alerta, transmitia os estímulos que recebia: um beijo leve aqui e ali, uma mão que ensaiava uma caricia e fugia, um dedo que explorava, com preguiça, algum pedaço do seu corpo. Sentia a presença do corpo masculino, próximo do seu, exalando um forte cheiro de desejo, alimentando uma reação química que ela não podia negar. Nua, e sem poder enxergar, foi levantada e levada até a cama. Pelos barulhos percebeu que ele também estava ficando nu. Escutou um barulho metálico, rápido, seco, enquanto seus braços eram puxados com força, para cima da cabeça: estava algemada, presa a algum lugar da cama.
___ Alfredo...- hesitou ela, sentindo uma pontinha de medo subir pela sua barriga.
___ Quieta! – ordenou ele -. Fica quieta!
Antes de terminar de falar, ele já estava separando as pernas da mulher e atando-as, com uma fita ou algo parecido, mantendo-as bem separadas e praticamente imóveis.
___ O quê é isso? – insistiu Camila.
___ Nada, hoje você é minha escrava – disse ele.
O que aconteceu depois foi indescritível. O corpo dela foi explorado por diferentes objetos: quentes, frios, metálicos, plásticos, com óleo, sem óleo. O ápice das sensações aconteceu quando algo, parecido com uma faca muito afiada, começou a percorrer cada centímetro do corpo feminino. Ela protestou e levou um tapa na cara, um tapa leve, que quase não deu, mas era um tapa! Aquele instrumento, faca ou o que fosse, pressionava sua pele, passando por pontos delicados e provocando na mulher sensações contraditórias. O medo, a dúvida, a excitação, o desejo crescente, tudo se misturava num louco maremoto. Num instante os objetos sumiram do seu corpo e os lábios, a língua, as mãos, o corpo de Alfredo, começaram a trabalhar sobre ela.
O homem deteve-se especialmente nos seios: beijou, mordeu, chupou e intercalou longas sessões de beijos com intervalos trabalhados com pedras de gelo. O contraste da boca quente e o gelo deixavam os bicos eretos e alertas, grandes e duros. Então ele cravava os dentes, fazendo-a gritar.
Alfredo desceu, brincando com a língua, detendo-se e torturando-a com cada caricia. Até que chegou no sexo sedento e atacando-o com todos os recursos disponíveis. Ela chegou a seu primeiro orgasmo da noite, quando ele enfiou a língua sem medo, brincando, ao sair, com o clitóris. Ela gemia forte e pedia para que ele a soltasse. Alfredo não falava, continuava brincando com o corpo da mulher.
Ela sentiu que ele se posicionava para penetrá-la e abriu-se para receber o membro desejado. Mas não foi ele que entrou. Algo maior, bem lubrificado, separou os lábios já vermelhos e entrou sem pedir licença, abrindo ao máximo o sexo da mulher.
___ É incrível – sussurrou Alfredo -, entrou quase tudo!
Ela sentia que algo enorme, muito grosso, estava entrando e saindo da sua vagina, algo realmente duro e grande. O medo de machucar-se, de ser machucada, cedeu passo à curiosidade, ao desejo.
___ É muito grande? – perguntou num fio de voz.
___ É enorme! – respondeu Alfredo, enfiando mais um pouco.
___ Quero ver! – pediu ela.
___ Não – falou Alfredo -. Depois eu deixo ver... Só sente o tamanho, a grossura, sente como ele abre e leva tudo para dentro. Sente...
___ Estou sentindo! – gritou Camila, louca de desejo – Ele está me rasgando!
___ Falta só a metade – informou Alfredo – e eu vou botar tudo!
___ Não! – suplicou ela – Vai devagar, não quero me machucar!
___ Sente como ele entra macio, abrindo tudo – falou Alfredo.
___ Sinto, eu sinto. Oh!, como ele é grande!
Alfredo começou a mexer, metendo e tirando o objeto, cravando até o fundo e retirando tudo, para voltar a enterrar, enlouquecendo a mulher, que gritava e xingava, enquanto o orgasmo nascia no centro do seu corpo e espalhava-se pelos seus músculos, pelos seus nervos, por toda sua pele, jogando a mulher num torvelinho de emoções.
Ela ainda gozava quando o homem soltou as tiras que prendiam suas pernas. Algemada e com os olhos vendados, ela tentava adivinhar os movimentos do homem. Só soube quando ele acomodou-se entre suas pernas, levantando-as e apoiando-as nos ombros. Naquele posição ela estava totalmente exposta, com seus orifícios a mercê do membro faminto.
___ Amor! – sussurrou ela, como se estivesse pedindo piedade.
Ele não teve. Enfiou de uma vez só no sexo úmido. Ela sentiu, por primeira vez que ele não era tão grande. O objeto que ele tinha usando anteriormente, deixaram nela a sensação de que estava totalmente alargada.
Ele entrou e saiu algumas vezes e depois, sem aviso prévio, mudou a entrada, forçando a cabeça do membro na pequena entrada.
___ Amor! – repetiu ela, suplicando.
Ele forçou e ela sentiu como o membro deslizava, firme, molhado, grosso e macio, avançando pelo estreito sendeiro. Estava tudo lá e ela não tinha como fugir. Alfredo entrou e saiu um pouco, empurrando com força, indiferente aos gritos da mulher. Depois parou e tirou tudo de uma vez, arrancando um suspiro prolongado de Camila.
Sem soltá-la das algemas, ele virou o corpo da mulher, deixando-a de quatro, colocando alguns travesseiros debaixo da barriga, para empinar mais o bumbum.
___ Chega, Alfredo! – pediu ela, sem muita convicção.
___ Estamos apenas começando – falou ele e acomodou a grossa cabeça na pequena entrada.
Naquela posição, Camila teve a clara sensação de que tinha entrado muito mais, percebendo claramente como o púbis dele, os testículos, as coxas cabeludas, encostavam na suas nádegas, nas suas coxas.
Ela perdeu a noção do tempo e do espaço. Escutava, como se estivesse muito longe, as frases confusas, a respiração cada vez mais agitada, as palavras soltas do homem. Ele gozou e fez ela gozar, cravando-se numa última e magistral estocada, que regou sua alma com jatos de esperma.
Ele demorou uma eternidade para abrir as algemas e retirar a venda. Ela queria ficar ali para sempre, ensartada, preenchida pelo sexo maluco daquele homem doido.
Relembrando aqueles momentos, naquele domingo solitário, bebendo um café que já estava frio, Alfredo percebeu que estava excitado, que apenas a lembrança daquela noite já mexia com ele.
Desejou intensamente que Camila estivesse ali, perto dele, para saborear, desfrutar mais uma vez daquele corpo maravilhoso.
Não era possível. Ela estava com o marido. Pensou, então, em Patty. Talvez ela poderia apagar a saudade que sentia, naquele domingo solitário.
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