Ficaram deitados, sem falar, recuperando lentamente o fôlego, ela tentando afastar as preocupações que rondavam seu pensamento, ele recuperando-se lentamente do esforço físico, afinal já não era um garoto e quarenta anos não passam em vão.
Andreia fechou os olhos e sentiu que o sono avançava pelo seu corpo, uma deliciosa moleza tomou conta de seus membros, do seu tronco, da sua mente. Era algo muito gostoso, uma sensação que diluía sua consciência, apagava suas perguntas, respondia a tudo sem responder nada.
Voltou à realidade com as mãos de Fernando trabalhando no seu corpo de gazela jovem. Era maravilhoso sentir-se desejada por um homem como aquele, com tanto mundo, tanta corrida, com tantas mulheres diferentes povoando seu passado.
Fernando mexeu no corpo da garota, deixando-a de lado. Pouco a pouco, usando as mãos, a boca, a língua e o próprio corpo, posicionou-a de tal maneira que ela ficasse com o bumbum para cima, criando uma imagem que misturava ingenuidade, beleza e luxuria. A posição dela com o bumbum empinado, a cabeça afundando no travesseiro, o cabelo caindo sobre um lado do corpo, que era percorrido por um tremor intermitente, provocado por cada beijo e caricia do homem.
Ele trabalhou demonstrando todo seu conhecimento nas lides amorosas. Partiu da orelha, passando pela nuca, pelos ombros, pelas costas arrepiadas, chegando às nádegas. Ali ele se deteve e voltou ao ponto de partida. Falou baixinho, encostado na orelha da garota: “Hoje, e numa só sessão de amor, você vai aprender tudo, mesmo você achando que já sabe tudo.”
___ Tudo? – perguntou Andreia denunciando um certo temor.
___ Tudo. Você confia em mim?
___ Sim.
___ Então deixa eu fazer, eu paro quando você quiser.
___ Faz... – autorizou ela, num fio de voz, tremendo, sentindo uma ponta de medo crescer na sua alma.
O homem deixou seu peso cair sobre ela. Andreia suspirou forte, sentindo-se sufocada pelo peso dele. Mas não reclamou, era uma boa aluna.
Fernando desenhou com a boca, nas costas da garota, todas as loucuras possíveis. Separando-se um pouco, derramou sobre as costas femininas um creme qualquer, que provocou um arrepio de frio em Andreia. Massajou sem pressa, puxando o creme para as nádegas, explodindo bombas de alegria e prazer na pele jovem. Depois, como se o tempo estivesse esgotado, partiu direto para as nádegas redondas e tentadoras. Separou-as com carinho e descobriu, apertado e assustado, contraído, o objetivo, o alvo do seu desejo. Um dedo, totalmente lambuzado de creme, resvalou pelo sendeiro proibido, chegando no apertado e fechado ponto, acariciando, brincando e retirando-se logo.
Andreia, ao perceber as intenções do homem, tentou resistir mas percebeu que era tarde quando a língua molhada e grossa tocou naquele pontinho tão sensível. Uma sensação indescritível percorreu o corpo da garota. A língua trabalhou em círculos e depois entrou um pouquinho, mexendo com toda a estrutura emocional da garota. Ao mesmo tempo, Fernando mexia com seus dedos no sexo úmido, apertando e soltando o clitóris endurecido.
Aquilo era demais! Ela queria dar tudo para aquele homem! Tudo. Se ele continuasse assim, mexendo no seu clitóris e metendo de leve a língua lá, naquele lugar, ela não resistiria por muito tempo.
Fernando mexeu novamente no corpo da garota, deixando-a de lado e acomodando-se detrás. Ela sentiu os dedos do homem, molhados, trabalhando no seu buraquinho, lubrificando o caminho. Sentiu como um dedo entrou, alargando o apertado círculo e afundando, lentamente, na carne jovem. Ela tremia. Desejava e tinha medo.
Ele não perguntou se ela estava pronta, simplesmente substituiu o dedo pelo grosso membro. Ela sentiu a cabeça, grande e molhada, chegando e avançando um pouco. Ele empurrava lentamente, fazendo com que Andreia sentisse cada centímetro de penetração.
___ Devagar... _ gemeu, quando a ponta do membro avançou os primeiros centímetros.
Fernando estava concentrado e não prestava atenção aos gemidos e pedidos da garota. Num movimento lento e constante, o membro avançou e abriu caminho na carne apertada. Andreia, subitamente em pânico, tentou fugir da penetração, mas ele foi firme e manteve-a pressionada contra seu corpo até que entrou tudo.
___ Ah! Ah! Ai – queixava-se a garota, com a clara sensação de que estava sendo rasgada, partida ao meio com aquele falo doido.
___ Agora relaxa, linda – sussurrou Fernando no seu ouvido -, já está tudo dentro. Vou mexer devagarinho, até você gozar...
___ Mexe devagar – pediu ela, percebendo que já não poderia fugir.
Ele mexeu devagar, entrando e saindo, lubrificando um pouco mais o apertado caminho. Quase sem que Andreia percebesse, ele foi deixando-a de quatro, o bumbum bem empinado, o membro enterrado na carne jovem. Fernando puxou umas almofadas, colocou-as na barriga de Andreia, obrigando-a a ficar de joelhos na cama.
Andreia procurou sua imagem no espelho da parede. O que viu a excitou muito mais: lá estava ela, os quadris levantados, a cabeça afundada no travesseiro, o membro enterrando-se lentamente no seu anus. Era uma posição animal, algo que mexia muito com ela.
Fernando teve cuidado no inicio, penetrando devagar, lubrificando um pouco mais, procurando que a penetração não fosse dolorosa. Quando percebeu que Andreia afastava-se do medo e entregava-se ao amor, Fernando aumentou o ritmo, entrando e saindo cada vez mais forte.
___ Está doendo – queixou-se a garota -, está doendo... Tira! Tira!
Fernando ignorou as lamentações e pedidos de Andreia, buscando pontos de apoio no colchão, imprimiu mais força e velocidade nos movimentos, aprofundando a penetração.
___ Não, não, não ! – gemia ela, cravando as unhas no travesseiro e abrindo-se toda para o membro rijo e molhado que perfurava e abria caminhos no seu corpo. Lágrimas ou gotas de suor molhavam a fronha, que ela mordia numa atitude quase irracional.
O homem metia sem piedade, procurando seu prazer e ciente de que estava dando prazer.
A garota gritava como se fosse doida. Em realidade não sabia se gritava de dor o de prazer. Tudo parecia confluir para aquele ponto do espaço, para aquele instante mágico, como se aquele membro, naquele preciso momento, concentra-se toda a energia do universo e a irrigasse com jatos da mais pura energia. Era um prazer novo, diferente, poderoso, que mexia com todas as estruturas de Andreia.
Fernando gozou e desabou sobre o corpo da garota que, como num efeito domino, sentiu o orgasmo rondando seu sexo. A mão do homem, chegando apressada, com os dedos mexendo rapidamente no clitóris, salvaram-na do abismo. Então gozou abrindo um grito poderoso que bateu nas paredes e voltou para seus corpos molhados e felizes. Ele cravou-se mais uma vez, numa estocada profunda, fazendo-a sentir toda a grossura do membro.
Definitivamente, Andreia já não era uma garota. Uma mulher, sensual, deliciosa, pronta para o prazer, tinha tomado conta do seu ser e já não a deixaria nunca mais.