Cajás! Não é que lembra à Laura um dia
(Que dia claro! esplende o mato e cheira!)
Chamar-me para em sua companhia
Saboreá-los sob a cajazeira!
"Vamos sós?" - perguntei-lhe. E a feiticeira:
- "Então! tens medo de ir comigo?" E ria.
Compõe as tranças, salta-me ligeira
Ao braço, o braço no meu braço enfia.
- "Uma carreira!" - "Uma carreira!" - "Aposto!"
A um sinal breve dado de partida,
Corremos. Zune o vento em nosso rosto.
Mas eu me deixo atrás ficar, correndo,
Pois mais vale que a aposta da corrida
Ver-lhe as saias voar, como vou vendo.