Do vermelho, de sangue vivo,
do coração, ainda que partido,
da cor forte da paixão,
do fogo que arrasa,
e, do calor, da forte brasa,
de cor que em tom altivo
faz meu choro sentido
e acorda, enfim, meu coração...
ah! Se vermelho ainda tivera,
a correr em veias de tênues fios,
traria pro peito a primavera
acenderia os teus pavios
e, em fogo incandescente,
que nem apagasse um rio
defronte ao espelho
tiraria a cor de meu cio
e, te amaria em vermelho!