Sob aquele olhar de donzela caipira com raizes profundas lá do interior, toda vestida a caráter para a dança da quadrilha que iria rolar mais tarde no terreirão da fazenda, um vestido rodado com um palmo abaixo do joelho, lenços coloridos no pescoço, chapéu de palha, trancinhas no cabelo, as bochechas rosadas do frio de inverno, um olhar sorrateiro e provocante fulminava-me vez em quando, todo aquele ar interiorano e caipira dominava o ambiente, não era mais uma mocinha com certeza era uma mulher com um certo grau de experiência mas bem recatada e discreta, sabia provocar e insinuar com muita esperteza e sensualidade. O clima foi rolando ao longo da noite de lua cheia, fria mas levemente aquecida pela enorme fogueira que queimava e formava um braseiro aquecedor, aos poucos fomos nos aproximando, e não demorou muito para já estarmos sentados juntos ao lado da fogueira nos aquecendo do intenso frio da madrugada, convidei-a para mais um quentão, depois mais outro, um vinho quente e aos poucos tudo ficou mais leve mais solto e cada vez mais ardente como aquele braseiro da fogueira já sem fogo. No fundo do terreirão uma velha tuia de milho já quase vazia naquele período do ano, convidei-a e fomos caminhar um pouco, adentramos naquela Tuia que era iluminada pela claridade da Lua cheia e nos aconchegamos em um grande ninho de palha de milho, aos poucos fui despindo-a e me deslumbrei com a exuberante beleza que surgia por debaixo daquelas roupas de caipira, uma mulher atraente, fogosa e ardente de tesão, seus mamilos duros e empinados me deixavam com uma volúpia insaciável, meus dedos procuravam seu libido que afloravam como um vulcão, envoltos naquele clima animalesco de tesão nos amamos profundamente até nos saciarmos daquele desejo incontrolável por prazer.