Quando me comes com teus olhos de menino pidão
Prazerosamente, deixo-me comprazer.;
Se o calor obsceno domina minh alma
Sinto o corpo entorpecer.
Tu me enlouqueces quando sopras um beijo inocente
Quando se faz de ausente, respiro a acidez do teu cheiro.;
Meu olhar indiscreto desnuda um desejo cúmplice
Te possuo de corpo inteiro.
Quando a noite cai, invades meus sonhos
Desatinada e trôpega me deixo possuir.;
Se teus úmidos lábios besuntam meu corpo
Do teu, sorvo licor e perfume.