Ouça,
falo nos teus sonhos
sorve em lentos goles,
as carícias plenas
na minha voz,os devaneios
Recorda,
na tua pele a percorrer
gotas serenas do meu suor,
nascidas na febre ardente
dos bamboleios dos nosos corpos
e nos teus seios a respingar
Decretastes
e hoje tua nudez
já não é minha...
Mas que importa
se ela eu não tinha?!