Meu homem forasteiro,
Que de mim se fez posseiro,
Eu estava distraída,
Com minha mente abstrata,
Vagueando por aí,
Quando tu te fizestes ouvir,
E em meu corpo penetrastes,
Falando sobre tuas ânsias de amor...
Amor descarado, safado , latejante,
Procurando por amante,
Sem pudores para te conquistar,
Pois o único modo de te ter,
É deixando-te louco de prazer...
Prazer safado e descarado,
Que fala impropérios,
Palavras obscenas,
Daquelas bem sacanas,
Gemidos e gritos são ouvidos,
Na hora do sexo acontecer...
Viestes em porta certa,
De uma mulher completamente louca,
Para o amor eu fui criada,
Sem falsa moral ou pudores ,
Dona fui, de muitos amores...
Então chegues até aqui,
Quero teu perfume de macho sentir,
Inalando o cheiro inebriante de sexo,
Deixado por este falo prepotente...
Quero dele ser a dona,
Sugá-lo com minha boca profana,
Derretè - lo em minhas chamas,
Dentro de minha gruta gulosa,
Que te engolirá prazerosa,
Pois ardente ela está,
À espera deste teu membro viril,
Que a fome dela matará,
Deixando-a em prazer latejar,
Quando em mim tua semente plantares...
Terei espasmos descontrolados,
Meu ventre se contorcerá,
Ao som de tua erótica dança,
Nossos corpos se fundindo,
Sentindo dentro de mim teu forte pulsar,
Derramando dentro de meu sexo,
Teu gozo quente em ondas a jorrar,
Pois como Rio caudaloso que sou,
Vou desaguar neste teu lindo Mar,
Pura doideira é,
Entre o Doce e o Salgado,
Este nosso grandioso MISTURAR...