Montada em meu Alazão,
Por pradarias infinitas eu vou,
Cavalgo alcançando às estrelas,
Percorrendo os caminhos do Amor...
Alazão de puro sangue,
Indomável e arredio,
Te monto e te açoito,
Entre minhas coxas quentes,
Viras uma montaria vadia...
Te agarro nos teus pelos,
Dominando teu corcovear,
Te mostro quem é tua dona,
Sou eu que estou a te comandar...
Nesta louco galopar,
Amazona sou em puro pelo,
Cuja dança erótica e constante,
Num sobe e desce delirante,
Mudando sempre às posições,
E na beleza do instante,
Nossos orgasmos,
São tão lindos e tão quentes,
Gemidos e gritos indecentes,
Que a Lua, envergonhada,
Se esconde de nós,a danada...
Este teu cheiro de macho bravio,
E Amazona que sou em pleno cio,
Sentindo no ar, nosso perfume,
Faz-me ficar mais excitada,
Torno a montar meu corcel,
Para outra louca cavalgada...
Neste furioso galopar,
Entramos noite à dentro,
Bebas de minha seiva agora,
Que de meu sexo está escorrendo...
Quero sentir tua língua ardente,
Em todos meu recantos penetrar,
Agora, meu puro sangue,
Farás o que tua dona mandar...
Este macho vadio,
Sentindo prazer em meu cheiro,
Quer de posição, trocar,
Fazer de mim uma Potranca,
Para em minhas ancas montar...
Corpos suados e melados,
Da profusão de sucos jorrados,
Macho e Fêmea,
Um ao outro lambendo,
Sexos vão loucamente aquecendo,
A Potranca fica de quatro,
Para o Macho nela penetrar,
Com o membro rijo e grosso,
É o Alazão agora quer,
À doce cavalgada,
Com enorme tesão comandar...