Lembro ainda de tuas mãos
acarinhando-me mansamente
e, dolorosamente,
sinto o vazio da solidão
acompanhada das lágrimas de saudade,
que me afogam em profunda cisterna
sem poder dar vazão
à esta paixão que em mim hiberna
Isto não pode ser amor de verdade,
ou, não sofreria tanto nesta ambigüidade:
querendo sair da loucura
e, ainda sonhando com toda essa tortura.;
Fecho a porta!
Melhor enfrentar a realidade crua
sou uma amante morta,
querendo viver da tua pele nua...