Tiro a roupa, atrevida,
imaginando onde estás
talvez, em algum lugar
em que eu não te possa alcançar...
Minha roupa no chão jaz
e, a imaginação, esvoaça pelo aposento
como fumaça, que domina cada canto...
sou agora puro encanto.
iludindo-me no que posso pensar
querendo ser o vento
para em teu pescoço planar
Em movimento lento
sou apenas o pensamento
que, neste momento
sem ser vulgar
saio a te procurar
para, nesta noite, te amar...