"Grande Familia"
O gostinho do seu gozo
Estavam todos sentados ansiosos na sala, com a mesa do almoço pronta na cozinha, quando quem era esperado entrou de mãos dadas com a Ritinha.
- Papai, este é o Marcelo.
Ninguém disse nada. Todos ficaram calados, surpresos e temerosos naquela situação inusitada e foi preciso que o rapaz quebrasse o gelo:
- Bom dia. Desculpem a invasão, espero não estar incomodando. A senhora só pode ser dona Marilda. A sua filha me falou muito da senhora, mas não me contou que era uma pessoa tão bonita! – ele disse enquanto beijava as mãos da mãe da Ritinha e lhe estendia o ramo de flores do campo que trazia.
- Muito obrigaado! – dona Marilda agradeceu toda vermelha, balbuciando sem saber o que falar ou o que fazer, e na mesma hora o seu Nicanor encheu o rapaz de perguntas.
- Você é o moço que a Ritinha falou que quer casar com ela? Afinal quem é você? Desde quando vocês se conhecem? Afinal, já tava achando que minha filha tinha endoidado com essa história de casamento ou estava brincando comigo, mas se você existe mesmo e está aqui me conta essa história direito moço.
- Seu Nicanor, é um prazer conhecê-lo. A Ritinha lhe falou que nos queremos casar e não estava brincando com o senhor não. É verdade que nós nos conhecemos á pouco tempo, mas nos amamos e resolvemos não perder tempo com namoro, noivado e outras coisas que não tem importância para nós. Já demos entrada nos papéis e marcamos a data do casamento. O senhor não precisa se preocupar que vou fazer a sua filha muito feliz.
A irreverência e o jeito simples e franco do rapaz chamado Marcelo, foi rompendo as barreiras e pouco tempo depois conversavam amigavelmente, enquanto todos comiam, na cozinha, a deliciosa macarronada de domingo que dona Marilda tinha feito. Ela tinha colocado as flores, que tinha ganhado, em um vaso no centro da mesa e fazia tudo para agradar aquele rapaz tão simpático.
Depois do almoço, quando voltaram para a sala, o Marcelo conversava com o pai da Ritinha. Falava do amor que o unia a filha dele e sobre quem era e sua família, quando se lembrou:
- Há, tenho um presente pro senhor. A Ritinha disse que gosta de uma cachaça e quando fui ontem á fazenda de meu pai trouxe uma que só é produzida para o consumo dos empregados de lá. É uma amarelinha muito especial e o senhor vai adorar.
- Você trouxe uma cachaça da boa pra mim! – o seu Nicanor perguntou surpreso e cheio de água na boca.
- Trouxe. Ritinha, o Marcelo chamou a namorada, que conversava nessa hora com a mãe enquanto a ajudava a limpar a cozinha. Pega lá no carro um garrafão que está no banco de trás.
O irmão da Ritinha que tinha comido calado e não tinha dito nada, além de responder ao comprimento do rapaz chamado Marcelo quando ele chegou, pensou enquanto ouvia a conversa do moço com o pai.
“Essa minha irmã é maluca mesmo! Pior é que parece que encontrou outro doido na vida dela. Não quero nem ver o que vai dar essa história”.
# # #
- O nosso filho foi mesmo almoçar na casa daquela moça que ele falou?
- Parece que foi. Eu já nem sei o que pensar... Falei pra ele que não aprovava e coloquei um monte de objeções pra ver se ele tirava da cabeça essa história de casamento, mas não adiantou nada o que falei. Ele disse que estava resolvido, que a data estava marcada e que ia se casar com ou sem minha aprovação. E você, falou com ele?
- Eu não falei nada, só o ouvi e disse que ele devia saber o que estava fazendo! O Marcelo não é mais criança e se ele decidiu se casar eu não vou me meter nessa decisão.
- Mas essa moça só pode ser uma aventureira interessada no dinheiro dele!
- Se for o tempo dirá, só acho que como mãe esse é um assunto que não devo me envolver.
- E o que a senhora vai fazer hoje à noite, quando o Marcelo a trouxer aqui e colocá-la na sua frente como sua nora?
- O mesmo que você, senhor meu marido! Tratá-la com educação e tentar gostar dela. Se o nosso filho estiver cometendo um erro eu já disse que ele não é mais criança e vai ter de pagar por ele.
# # #
- Oi. E ai, como foi o almoço?
- Tudo correu bem. O Marcelo ganhou a consciência de meus pais e eles não sabiam o que fazer para agradá-lo. Ele foi para a casa dele se trocar e daqui a pouco vem me buscar para conhecer os pais dele.
- E o seu irmão como reagiu?
- Ele ficou calado o tempo todo e foi melhor assim. Você conhece o Luizinho e sabe que quando ele abre a boca só sai besteira.
- Adivinha o que eu fiz hoje?
- O que Magali? Pelo tom de voz que usou pra fazer a pergunta você só pode ter aprontado alguma.
- Sabe aquele brinquedinho? O nosso cinto de amor.
- Sei o que tem ele?
- Enquanto almoçava com o seu namoradinho eu o peguei e me masturbei pensando em você. Ta todo melado ainda.
- Jura! Você é mesmo maluca.
- É que estou me acostumando e começando a aceitar suas loucuras querida.
- Faz o seguinte Magali. Amanhã de manhã eu vou ai pra te contar como foi com os pais do Marcelo e te dar uma chupada bem gostosa. Você quer?
- Claro que quero! To te esperando então.
- Ta legal, agora tchau. Vou desligar.
# # #
- Oi, ele falou e entrou no apartamento. Fechou a porta e na mesma hora foi abraçado e teve os lábios colados em um beijo apaixonado.
Quando o soltou a pessoa que o beijara perguntou:
- E ai, como foi o almoço?
- Correu tudo bem. A família dela é bastante humilde, mas são pessoas muito boas.
- E os pais dela, como reagiram?
- Quando eu cheguei lá estavam cheios de receios, mas consegui conquistá-los e parece que vai dar tudo certo. Vou ter uma esposa, como é o que os meus pais querem, e o nosso amor não vai ser motivo pra que eles me deserdem.
- Pensei que você não vinha aqui hoje!
- Senti saudades e passei pra te dar um beijo. Estou indo buscar a Ritinha pra conhecer os meus pais.
- Que merda, a pessoa falou decepcionada. Pensei que tinha vindo pra gente transar.
- Quando eu levar a Ritinha de volta pra casa dela, passo aqui e a gente fica a madrugada toda juntos.
- Ta legal, então vou ficar te esperando. Mas você vem mesmo, não é Marcelo?
- É claro que venho! Alguma vez já prometi alguma coisa pra você e deixei de cumprir?
- Não, até hoje não.
- Então para de falar bobagem. Deixa-me ir buscar a Ritinha que já estou atrasado. Tchau Flávio, te amo.
O Marcelo deu outro beijo no rapaz, com barba que usava óculos de lentes grossas e tinha uma aparência intelectual, e disse pra ele que nunca deixaria de amá-lo e se foi.
# # #
No outro dia de manhã, na hora em que a Ritinha se encontrou com a Magali como tinha combinado, o Marcelo e o Flávio dormiam nus e abraçados, depois de terem passado toda a madrugada se chupando e enrabando um ao outro. Assim que viu a amiga a Magali perguntou:
- Então, como foi ontem á noite na casa do namoradinho?
- Melhor do que eu esperava amiga. O pai dele se comportou com bastante secura, mas me tratou com educação e a mãe se mostrou uma maravilha de pessoa! Ela é tão carinhosa e me tratou como uma filha. Ta vendo este colar que estou usando, foi ela quem me deu de presente.
- Nossa! Então eles aceitaram a loucura de vocês?
- Se desaprovam pelo menos me trataram bem e não disseram nada.
- Eu não acredito que toda a trapalhada que você e esse tal de Marcelo estão arrumando esteja correndo tão fácil!
- Acredite se quiser minha querida. Agora vem e me deixa te dar aquela chupada que te prometi no telefone. To maluca pra sentir o gostinho do seu gozo.
Não deixem de ler as outras histórias de
"Grande Família"
"Grande Família"
(primeiro conto do seriado)
Você sabe que eu te amo e adoro te chupar
Pênis artificial de borracha