Hoje, acordei com saudades, do meu amor.
Esse fogo dentro das entranhas, só ele sabe apagar.
Onde ele anda? Não, não sei!
Procurei em todos os lugares, de nós dois, e não achei.
O que fizeram com ele? Juro, que gostaria de saber.
Será que foi uma galinha que prendeu o meu galinho?
Ó se eu souber, acabo com ela.; e trago ele para junto do meu corpo, que queima, e arde de tesão. Que me mata de paixão.
Uma confidência: - Ele é o próprio galinheiro, queria ser só dele. Mas, quem sabe um dia?
E, lá fora, o barulho da chuva no telhado alucina a solidão mórbida que me aflige de saudades. Onde anda meu amor, que não sei?
Ouço o tilintar do telefone, parece que é ele. Será você mesmo meu amor? Por quê não veio? Não vê o meu estado, o meu corpo reclama o teu tesão, no meu.
Não está bem? Não se importa com suas dores. Venha para minhas entranhas que reclama você. Hoje não? Por quê?
Pego os meus dedos, aliso os pêlos? Tudo bem! O que vou fazer? Então murmure àquelas palavras loucas para que eu possa ter a nítida presença dos teus dedos, teu pênis! Assim, diga que me adora e não pode ficar sem mim. Eu te amo, amor! Não pare de dizer, assim bem baixinho. Ai, ai amor eu sinto tanta falta dos seus carinhos, ai, ai amor, estou quase gozando.Enfiei o dedo todo, dois e três. Ai amor, desculpas! Continue me falando, mas devagar, devagar...ai, ai, ai, eu gozei...
Derrubei o telefone, ai, ai...Vou esperar que ele me ligue. Quero sentir essa sensação outra vez.
Fim.
Caro poeta, não esqueça de publicar.
Sua eterna fã.
Sônia.
Querida,
Não posso escrever. Estou ocupado com as mãos. Beijos.