Eu também vivi algo parecido e cansei das ilusões. Vou curtir a vida e procurar um novo amor...
Decidida, tomei rumo ao clube, onde há tempos atrás me reunia com as amigas. Claro que dançar, nunca foi o meu forte, mas com certeza reencontraria velhos amigos.
Um, recomeço!
Espantei-me, o clube não era mais o mesmo, hoje não tão cheio como outrora, olhei ao redor, tentando encontrar alguém conhecido, mas nada!
Mesmo só, resolvi ficar. Sentei-me!
Por horas admirei um rapaz, que dançava com as jovens de maneira elegante e muito feliz. Rodopiando-as pelo salão.
Meus pensamentos vagavam inebriados pelo romantismo das músicas e pela beleza exuberante do rapaz.
Subitamente retomo minha consciência quando ouço a voz do mesmo convidando-me para dançar. Encabulada disse que não sabia, mas adoraria aprender.
O rapaz estendeu-me gentilmente a mão, levantei-me e nos primeiros passos da dança senti um calor que tomava todo meu corpo.
O jovem que rodopiava com as outras, comigo não parecia o mesmo. Agarrava-me!
Percebendo a excitação do rapaz, que a cada segundo agarrava-me mais e mais, perguntei o seu nome, respondeu-me Agostinho.
Manifestei o desejo de dançar solto, queria como as outras rodopiar em seus braços!
Mas repentinamente, senti algo em minhas entranhas, pedi que se afastasse, mas ele desesperado sussurrava em meus ouvidos que queria gozar...
Quanto mais eu tentava afastá-lo, mais ele se excitava , mais me enlouquecia!
Ficamos agarradinhos dançando por uma eternidade...
Sentia sua respiração ofegante, sua transpiração escorrer pelo corpo , queria entregar-me, e com ele morrer!
A música parou. As luzes acenderam!
E nos ali , parados, grudados, como um único corpo.
Ele murmurava em meu ouvido, ai , ai , ai ,ai... Eu preciso gozar.
Tentando conte-lo eu o beijava, minha língua bailava pela sua boca, pelo seu corpo.
Suas mãos percorriam meus seios, minhas coxas. O dedo tocou no libelo, ai,ai,ai!
Meu corpo tremeu nos arrepios, gozo! Gozo! Estava delirando no êxtase. Ai...ai...ai
Depois tremi ao ouvir os gritos pedindo mais, mais. Aplausos, vaias! Gritavam goza!
Umas velhinhas saiam do salão, indignadas e chamavam a policia. Policia! Policia!
O fogo tomava conta das minhas entranhas, e na sirene da Policia eu gozava como nunca e gritava: aiii! Aiiiiiii!
Entre aplausos e gritos eu amava como nunca amei alguém! Aquele pau entrando, saindo.; assando e ferindo. Enorme caralho! Ai...aii...uii.
Senti o seu gozo quente escorrendo por minhas coxas, e deitados, no meio do salão, permanecemos, rolando, e nos aplausos dos presentes, acordei!
Meu coração dispara ao ouvir o telefone celular que toca insistentemente.
Atendi, e perguntei: Como você sabe que eu estava lendo o conto do Agostinho, o Gozando no baile?
Do outro lado, uma amiga diz que eu deixei o telefone fora do gancho e ouviu tudo que eu estava escrevendo. Maldita, falei brincando!
Alô! Gostou? Foi bom para você?
Como não foi bom? Eu estou piscando sem parar. Não volte a me ligar. Vou procurar meu amigo. Aiiiiiii! Tenho um consolo para essas horas, me fazer feliz. Fui! Ai...ui...ai...ui.
Fim.
Esse conto foi escrito por alguém, que recuso dizer o nome, e que está molhadinha. Está quase batendo o recorde de gozos, que é de 23.
Tenho que encerrar! Não chateia que eu também, estou doidão. Ai...aiii...aiii.
Um abraço bem apertado em minha amiga - tudo: Lourdes. Sabe?