Vou fazer-te presa
de minha sanha,
apertar-te em mim
a sugar o teu sumo
até o fim...
Deixar-te sem rumo,
sem prumo,
sem qualquer saída, sequer.
Envolver-te no meu charme de mulher
chegando doce e mansa
como aranha...
Quero mais e tudo,
sem pressa e sem medo
desvendando de ti
cada segredo,
deixando-te cego e surdo
por este amor que não mudo,
nessa boca que me assanha...