CARLOS CUNHA
Putas & Meretrizes
Capítulo 4
(o primeiro orgasmo da menininha)
A noite a Filo sentia-se ansiosa e, sem saber por que, se achava irritada. Tinha a sensação de que estava lhe faltando algo e uma angustia desconhecida lhe atingia e fazia sofrer sua alma e a carne. Não lhe saia do pensamento a imagem doce do sorriso do namorado, no momento em que ela lhe masturbara e ele gozara. Ela nunca tinha tido um orgasmo e a necessidade de tê-lo, quando se encheu de tesão com as carícias que recebeu do rapaz no campo, era o que a estava deixando assim, mas ela não sabia.
Estava sozinha e deitada só de calcinha sobre um lençol macio. Acariciava inconscientes os seus seios, enquanto se lembrava das sensações que tinha tido ao segurar do pau do rapaz naquela tarde. Sua irmã entrou de repente no quarto e a surpreendeu nesse momento de êxtase. Ficou surpresa e confusa, mas ao mesmo tempo se sentiu encantada com a delicadeza e a pureza do corpo da sua irmãzinha. Ela nunca a tinha visto daquela maneira tão sensual e lhe perguntou com meiguice:
- O que é isso menina? Que surpresa te encontrar assim e te enxergar a primeira vez como mulher, a Rosalinda disse com um sorriso malicioso nos lábios.
- Oi, ela respondeu ficando sem jeito. Tava aqui deitada sem roupa por causa do calor. A noite está um forno.
- Você estava se acariciando, não estava?
- Eu... Não... Sim... Você sabe né?
- É, parece que sei. Então a minha irmãzinha está mesmo ficando uma mulher! Por que não fala sobre isso comigo querida, vai te fazer bem.
- É que hoje lá no campo eu... Eu... Bem, eu peguei no pau do meu namorado.
- O que, você fez isso menina?! E agora está se sentindo culpada, não é?
- Não é não. Eu to esquisita e não consigo parar de lembrar de como foi gostoso. Sinto vontade de beijar, de não sei o que! Só sei que é muito forte.
- To entendendo, a Rosalinda falou enquanto passava a chave na porta do quarto. Então por que você não me beija?
- Eu?! Beijar você? Mas você é minha irmã! Eu nunca...
- Vem, prometo que vai ser bom.
E dizendo isso a Rosalinda colou os lábios nos da irmãzinha e os beijou. Sentiu-se arrepiada com o cheiro de inocência que a menina tinha e logo chupava os peitinhos dela e lhe alisava a bundinha sob a minúscula calcinha. A menininha tremia quando a irmã tirou a calcinha dela e lhe chupou com delicadeza o clitóris, fazendo-a ter maravilhada o seu primeiro orgasmo.
Pela manhã, quando acordou, a Filo estava sem roupa e tinha a sua irmã abraçada a ela também nua. Ficou um tempão olhando o rosto dela e feliz se lembrando das delícias que ela lhe tinha proporcionado. Sentia-se leve e estava livre da ansiedade que tivera antes de, esgotada pelo prazer, cair em um sono profundo.
CARLOS CUNHA
O poeta sem limites
Leia o primeiro capítulo
|