Convido-te para os meus braços loucos afastar a saudade negra. Na solidão da minha vida sem o impuro. Abrace-me nesta cidade negra. Prenuncio de muitas chuvas, venha com teu charme puro, lavar-me no temporal de antigas angústias, quero teu êxtase no meu corpo bêbado... O fogo que me queima as entranhas e te concebe pura, sob os lençóis macios dentro dos arrepios do meu gozo em medos... Lave-me minha alma como um ser impuro, faça-me tua com teu membro em luta, com a genitália que pisca sem ter meus medos... Tire a camisa, a calça, tudo! Venha amor, acalmarei teu corpo, teus nervos, teu membro! E no silencio dos murmúrios quero tua boca mordiscando os seios duros, e depois de tudo, na loucura surda, daremos asas a saudade imensa...
Fim.