CARLOS CUNHA
Ela havia saído da água e deitado na areia e por isso a tinha grudado por todo o seu corpo molhado. Os raios de um sol ameno acariciavam sua pele sedosa e beijavam seus seios, que ela tinha expostos para o regalo dos olhos dos rapazes que passeavam pela praia.
- Olha lá Tiago, aquela não é a sua prima Cristina?
- Só é meu! Muito gostosa não é?
- A maior delícia cara. Ela não mete não?
- Deve meter. Dei uns amasso nela, mas já faz muito tempo. Ela tinha uns quinze anos e estávamos sozinhos lá em casa. Eu chupei os peitinhos dela e gozei naquelas coxas grossas que ela tem.
- Mas não comeu?
- Ela era virgem e ficou só nisso. Agora tenho certeza que ta metendo adoidado.
- E se a gente arrastar ela lá pra ponta da praia?
- Sei não. Vamos “fumar um” primeiro e se quando voltarmos ela ainda estiver ai a gente troca uma idéia.
- Que nada cara! Vamos ver se ela vai com a gente.
A Cristina ouviu que alguém falava com ela e quando abriu os olhos viu que era o seu primo Tiago:
- Oi Cris, que ta fazendo ai sozinha?
- Oi primo. To tomando um pouco de sol, e você?
- Estávamos indo até a ponta da praia pra “fumar um”, quando vimos você. Este é o meu amigo Ricardo.
- Oi Ricardo. Senta ai na areia gente. Se vão fumar, mete fogo ai mesmo que assim eu fumo com vocês.
- Vamos até a ponta que é mais limpo. Se você ta no barato de “dar uma bola” vem com a gente, o Tiago falou.
A Cristina levantou, jogou displicentemente o sutiã sobre um dos ombros e com os seios enormes balançando saiu caminhando pela areia com os dois rapazes ao seu lado.
Eles caminharam para aponta da praia e quando chegaram lá não havia ninguém na linda enseada que ela formava. Sentaram-se bem perto da água e “fumaram um”. Enrolaram “um segundo”, e o fumavam, quando a Cristina reparou o short do primo levantado e viu que ele estava com o pau duro. Ela perguntou dando risada:
- O que é isso Tiago, você está de pau duro?
- Lógico. Você está me matando de tesão assim sem sutiã.
- Sério?
- Claro, o amigo do primo entrou na conversa e confirmou. Você é muito gostosa Cristina, nos te vimos lá em cima e na hora ficamos doidos pra te comer.
- Se vocês estão afim então vem meter comigo, ela falou e tirou a calcinha branca do biquíni. Ficou de quatro, com as mãos e os joelhos na areia, e seu bucetão inchado chamava os rapazes para meterem nele.
Já estava anoitecendo quando eles voltaram pelo mesmo caminho na areia. Quando chegaram ao local que se encontraram, no começo da tarde, se despediram:
-Tchau Cris, valeu em.
- Viva ai priminha, eu te telefono.
- Legal meninos. Quando tiverem um “bagulho” não deixem de ligar que a gente repete a dose.
CARLOS CUNHA
O poeta sem limites
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