Fico assim, sem freio
quando lembro de ti, em mim
perco as estribeiras
digo asneira,
mais e mais assanho...
Lembro de teu cheiro
impregnando minha roupa
que, aos poucos, tiravas...
E eu perdia as travas,
nos lençóis de cetim
Agora, neste anseio,
nesta noite sem nexo,
afogo minha vontade no banho...
Sem ter teu sexo,
vislumbro apenas a saudade,
que aumenta meu lado libidinoso
fazendo-me explodir em gozo...