É noite de carnaval!
abro as janelas e
o vento despe minha alma
as roupas que me cobrem, caem,
desnudam em mim a mulher
fazem-me uma qualquer,
expondo sentimentos e desejos...
As carícias me invadem,
e levam-me em arrastão...
O vento, antes brisa
faz eclodir em mim, o vulcão,
que se alastra voraz
e pede ainda mais
Faltam os beijos
que me levariam ao êxtase da paixão
mas, só há a ventania
que nesta noite improvisa
e, faz a sonhada noite de amor,
ser mera fantasia...