CARLOS CUNHA
Meninas que andam sem calcinha
  
- Sei lá mãe, eu não gosto e pronto!
- Mas isso não tem cabimento menina! Seu pai, seus irmãos, eu e até sua irmã, que tem uma cabeça bastante aberta e é tão liberal, acha que é um absurdo esse seu procedimento.
- To nem ai. É assim que me sinto bem e não vou mudar só pra contentar os outros.
- Minha filha, você tem uma gaveta cheia da melhor Lange ris. Eu não entendo porque faz questão de andar assim!
- Questão de gosto mãe. É assim que eu me sinto a vontade e em total liberdade. Odeio ter um pedaço de tecido prendendo o meu corpo e me fazendo sentir preza... Odeio calcinhas.
- E a questão de higiene filha? Nenhuma menina sai assim como você!
- Ai a senhora ta enganada mãe. Existe um monte de garotas como eu, que deixaram de lado as convenções e não ligam pra opinião dos outros. Elas fazem o que sentem vontade e pronto. Andar sem calcinha é uma coisa natural para nós.
- Mas...
- Nem mais nem menos velha, eu vou sair e espero que quando voltar á senhora não continue a esse assunto. Tchau, não sei que hora volto, ela falou para a mãe e saiu batendo a porta.
Saiu de casa, na verdade sem saber aonde ia naquela hora da tarde, mas só pra fugir das idéias da mãe que tanto a incomodavam. Ao chegar á esquina – a Bernadete morava num ponto central da cidade em que havia um Banco do Brasil e ali era um local de muito movimento – o farol de pedestres estava fechado e ela parou junto á multidão que o esperava abrir.
Do outro lado da rua, junta a outro monte de pessoas, a Bernadete viu uma linda mulher ricamente vestida. Ela trajava uma blusa dourada bem curta, que deixa ver sua barriga lisa e clara, usava sandálias elegantes e uma saia leve que tinha um corte que deixava a mostra uma de suas pernas longas e a enchia de sensualidade.
Nessa hora um vento mais forte bateu e levantou a saia daquela mulher maravilhosa. Ela olhou pra dezena de pessoas que estavam do outro lado da rua olhando e que viram a sua nudez, abaixou com charme a saia sem perder a classe e naturalmente deu um sorriso gostoso ao mesmo tempo o sinal abriu. Todos viram a enorme vagina peluda que ela tinha, mas ela cruzou a rua com eles, cheia de dignidade, e caminhou pela calçada por onde a Bernadete tinha vindo.
Ela – a Bernadete - sentiu arrepios, também que ficava molhada entre as pernas e não mais tirou de sua cabeça a imagem do bucetão peludo daquela mulher maravilhosa que havia encontrado no cruzamento, pertinho de sua casa.
O telefone tocou e foi a Bernadete que atendeu:
- Alô.
- Oi, queria falar com a Bernadete.
- É ela mesma, quem é?
- Oi Bernadete, arrisquei com a sorte. Tava temerosa de outra pessoa atender e ter de desligar. Já que é você, vamos conversar.
- Mas quem é você?
- Uma amiga. Ao menos, espero que sejamos grandes amigas.
- Mas, eu não estou entendendo...
- Há uns dias atrás eu te vi no cruzamento em frente ao Banco e não te tirei mais da cabeça. Menina, eu me apaixonei por você, e olha que á muito tempo já não acreditava no amor. Procurei saber quem você era e pensei em te ligar assim que tive informações, mas me enchi de medo. Finalmente criei coragem, você não quer tomar um sorvete e me conhecer?
Meses depois a Bernadete nos braços de sua amada recordava dizendo palavras amorosas:
- Querida, sai naquele dia revoltada com minha mãe e com seus preconceitos absurdos, estava meio perdida. Pensava que talvez ela tivesse razão, que eu era talvez mesmo anti-higiênica por andar sem calçinhas como ela dizia e me torturava com as idéias que ela vinha me apresentando. Bastou o vento levantar a sua saia naquela esquina pra eu ver a realidade. Seu bucetão peludo me conquistou e me encheu de tesão. Depois daquele nosso primeiro encontro, na sorveteria, todas as minhas dúvidas terminaram. Pra que andar de calcinha, se ela só é um trabalho a mais na hora de chupar uma buceta ou de ter a nossa chupada?
- Tem razão, meu amor. Eu não uso, nunca usei e acho um absurdo usar calcinha! Ela na verdade só serve na ora de limpar o gozo e pra mais nada. Prefiro andar com toalha ou papel higiênico na bolsa. É bem mais confortável.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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O melhor da Música Brasileira. Músicas de primeira linha tão ricas e quase esquecidas, na verdade avultadas e pisadas pelas “turmas” e “bondes” que estão sendo tocadas nos últimos anos pelas rádios brasileiras! Elas alegram os corações da nossa gente miserável e provam o verdadeiro valor da música da nossa terra.
Vídeos de grandes intérpretes e músicos, de momentos marcantes da Jovem Guarda e dos Grandes Festivais, para mostrar o que há de melhor em nossa música serão periodicamente colocados em “Jóias da MPB”.
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O Poeta alegrando a criançada
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CARLOS CUNHA / o poeta sem limites
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