É claro que não eram, também, assim “experimentados” na arte do amor.; tampouco, leitores aprofundados de Eros. Com exceção de um, que já se havia enfurnado em cafundós de carnes-pagas, e de outro que já começara o longo processo de desatar os nós do embru-lhinho da brincante dos cabelos floridos, todos ali eram virgens como ele, mas não tão ingênuos. Leitores, no mínimo, de prefácios e resenhas dos textos de Eros, sabiam muito bem o que lhes reserva-vam aquelas calcinhas e para não serem pegos de calças curtas quan-do da primeira oportunidade de desfiá-las, exercitavam suas carnes, adeptos que eram da arte de “descascar bananas”... Sabiam também que a melhor maneira de disfarçar cabaço é apontá-lo no outro... E foi exatamente isso que fizeram: apontaram-no no pobre virgem de mais idade, mais tamanho e mais espinhas, como se também não ostentassem no meio das pernas as mais intactas virgindades.
Este trecho faz parte do conto "A CALCINHA DA BRINCANTE", do livro EMBRULHOS, de Luiz Mozzambani Neto. O romance de 176 páginas é dividido em oito partes que, a exemplo deste conto, podem ser lidas separadamente. Disponível no MERCADO LIVRE ou diretamente com o autor em embrulhos@gmail.com
Você poderá ler outros trechos aqui mesmo na USINA, no meu blogue EMBRULHOS ou na Pesquisa de Livros do Google, clicando no linque abaixo!
Na esperança de tê-lo(a) como leitor(a), antecipadamente me coloco à disposição para qualquer esclarecimentos!
MOZZAMBANI
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