Origem dos e-mails em penitenciárias
Em meio a bolas de fumaça, o mestiço Mailtu, da tribo dos Mailachaques, de Minas Gerais, foi quem enviou a primeira mensagem de penitenciários para outros marginais, seus vizinhos do presídio de Nevestraz; a propósito, o nome Mailtu, do meio-índio, meio-branco e meio-mulato, em tupi-guarani significa "sinal sem flecha".
Condenado a trinta, incurso no 175, Mailtu resolveu comandar o negócio lá de dentro da prisão, lá de dentro da sua cela, que viria a se transformar numa célula de uma grande facção. Daí o nome de celular: seu lar era aquela cela, e ele pertencia a uma célula, tudo combinando!
Com o passar do tempo, morreu Mailtu, e a célula já era dirigida por um Mailtu Two. E os sinais sem flechas passaram a ser transmitidos por código Morse aplicado a fios elétricos dentro das prisões. Mais tarde, um diretor do presídio, que tinha sido escavador de tesouros perdidos, encontrou no centro da penitenciária um rolo de fios de cobre, e logo concluiu que Mailto Two já estava utilizando o telégrafo sem fio há muito tempo. Depois dos telégrafos sem fio, até telegramas interpenitenciários foram empregados.
As comunicações intermarginais se tornaram mais práticas e os telefones fixos vieram a dar sua contribuição para os grandes negócios fraudulentos. E nessa altura Mailtu Two já tinha sobrenome de XL. Foi quando surgiu o primeiro celular na cadeia. Só que as ordens, então, já não se restringiam a distribuir papelotes, nem a inaugurar novos pontos; juízes e bandeirinhas ficavam de antena ligada, pois, qualquer falseta, adeus ninfeta!
Razão pela qual, com Joel, o Flamengo passou a ganhar todas no Maracanã.
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