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Erotico-->Luta do amor contra o ciúme (flagrante policial) -- 13/07/2005 - 03:07 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







Luta do amor contra o ciúme

(flagrante policial)

Capítulo III



- Você saiu com seus amigos essa noite. Eles não te falaram o que aconteceu com ela? – A mãe perguntou para a filha séria e preocupada.

- Não mãe. Ela não apareceu, mas ninguém sabia nada dela.

- Nós vimos á notícia no jornal ontem á noite. Ela foi presa por portar droga, a Fê disse para a irmã.

- Mas como isso aconteceu, meu Deus. Ela toma umas cervejas e só fuma um beck ás vezes. Não usa drogas pesadas.

- E você anda com essa gente Leila, a mãe falou cheia de repreensão na voz. Que é que está querendo fazer da sua vida menina!

- Não é nada disso mãe. Eles são meus amigos e não são más pessoas. São jovens como eu e gostam de viver. Não fazem nada de errado.

- E você acha que sair pra beber e usar drogas não é uma coisa errada?

- A mãe, a senhora fala como se eles fossem marginais e eu estivesse perdida na vida. Não é assim não.

- Não sei não minha filha... Não sei não. Só sei que morro de preocupação cada vez que você sai com esse pessoal, a mãe falou com um tom de choro na voz.


* * *


A Magali estava esperando os amigos, no lugar em que eles tinham combinado de pegá-la. Era numa rua um tanto deserta e ela fumava uma “bagana” enquanto esperava por eles. Em sua bolsa estava a porção de maconha que tinha comprado com o dinheiro que os meninos tinham dado para que ela o fizesse.
Nessa hora uma viatura da polícia virou a esquina e a luz dos faróis dela a atingiu em cheio. Ela jogou a bagana que fumava e ela caiu dentro de um bueiro que havia perto dela, quando o veículo encostou ao seu lado. Dois policiais desceram dele e um deles lhe perguntou:

- Boa noite, algum problema? O que é que a senhorita está fazendo aqui sozinha?

- Nada não moço, ela respondeu com uma voz tremida. Só estava esperando alguns amigos.

Ela nem tinha terminado de falar e o outro policial já lhe perguntava, olhando para o bueiro:

- E o que foi que você jogou ali?

- Nada não... Foi o cigarro que eu tava fumando...

- Sim, o cigarro! E ai nessa bolsa tem mais cigarros?

- Tem não, só o meu batom e os meus documentos.

- Então da ela aqui. Deixa eu ver.

- Não precisa não, a Magali falou segurando a bolsa com as duas mãos, como se quisesse protegê-la. A voz dela era chorosa e cheia de pavor.

- Da isso aqui, o policial falou ríspido e com um gesto brusco arrancou a bolsa dela.

Abriu-a, remexeu nas coisas que tinha nela e tirou dela um pequeno embrulho feito em papel de jornal. Mostrou-o pra Magali e lhe perguntou cheio de ironia:

- Então é este aqui o batom que você usa mocinha?

- Pelo amor de Deus moço eu não fiz nada, ela disse apavorada.

- Só que isso aqui é droga e você vai ter de se explicar com o delegado. Vamos, sob na viatura.

- Não moço não, ela disse desesperada e chorosa.

- Sob moça, sob sozinha ou vamos ter de te colocar nela na marra.

A Magali entrou em prantos na viatura e foi levada para o distrito policial.


* * *


As duas irmãs conversavam em seu quarto naquele domingo á tarde:

- Não consigo entender o que aconteceu! A Magali é tão legal e nunca tomou nada pesado. Daqui a pouco vou encontrar com o pessoal pra saber o que aconteceu de verdade.

- Mas você vai sair hoje Leila, com a mãe preocupada como esta?

- Lógico que vou, se a cada coisa que acontecer eu ficar em casa acabo virando freira. Marquei com os meninos as sete e hoje é um dia especial. É aniversário do Zé Carlos e vai rolar uma enorme doideira. Vem comigo Fé, a noitada vai ser o maior barato.

- Tenho aula amanhã cedo e não vou deixar a mãe sozinha.

- Puxa vida, você parece uma santa! Só pensa em estudar, ajudar a mãe e deixa de viver. Não te entendo irmãzinha, juro que não te entendo!

- Eu é que não te entendo Leila. Aconteceu aquilo com sua amiga e você não liga pra nada. Vai sair pra passear com aquele pessoal e deixar a mãe cheia de preocupação. Você é muito egoísta, a Fé falou para a irmã cheia de censura na voz.



CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites




Capítulo I – Luiza Fernanda, o grande amor do Poeta - Capítulo II – Suruba no fusca - Capítulo III – Flagrante policial - Capítulo IV – Vou cheirar, mas só hoje - Capítulo V – Orgia de mulheres - Capítulo VI – “Farinha” gostosa







Jóias da MPB

O melhor da Música Brasileira. Músicas de primeira linha tão ricas e quase esquecidas, na verdade avultadas e pisadas pelas “turmas” e “bondes” que estão sendo tocadas nos últimos anos pelas rádios brasileiras! Elas alegram os corações da nossa gente miserável e provam o verdadeiro valor da música da nossa terra.
Vídeos de grandes intérpretes e músicos, de momentos marcantes da Jovem Guarda e dos Grandes Festivais, para mostrar o que há de melhor em nossa música serão periodicamente colocados em “Jóias da MPB”.




(clique para assistir esses vídeos maravilhosos)





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