Marcelo não tinha pudores, não tinha meias vergonhas, era totalmente "sem vergonha". Gostava de curtir a vida, badalar, sair, beber e amanhecer jogado sobre os braços de rapazes, preferencialmente, lindos, atléticos, musculosos e de membros enorrrrrrrrmes que o satisfizessem.
Mas, Marcelo, tinha um hábito: era estimulantemente tão erotizado que até mesmo ao passar suas mãos sobre o corpo para banhar-se, sentia um frenezi de arrepios que não conseguia controlar-se e, imediatamente, prostáva-se a mastubar-se no banho. Seu lugar favorito.
Este hábito foi ganhando proporções tamanhas que, pensava ele: - caso não pinte ninguém esta noite, já estarei satisfeito. E, de tanto bater, Marcelo tornou-se meio Narciso, visto que ninguém batia como ele, ninguém o acariciava como ele a si próprio e foi nessa que hoje ele se consulta com um terapeuta, também gay, é claro, que ouve suas histórias tristes sobre o quanto o mundo é cruel e que nunca mais produziu um bofe tão bom quanto ele para satisfazê-lo.
Marcelo enlouqueceu... de tanto auto-prazer, pobre Marcelo... |