Cama sem amor é insuficiente:
Corpo tá ali,
Mas, desejo tá viajando
Numa divisão,
Numa esquizofrenia.
Que infelicidade!
A solidão a dois
É uma desventura!
Porém, Amor sem cama
Ou é coisa de Amigo,
Ou coisa de Anjo,
Ou coisa que descamba,
De quem não de verdade ama,
De gente escamosa.
No fogo da cama
É que fomos concebidos.
Nela viemos à luz.
Se for por Amor
Que mal há
Que ela nos conduza?
Se é um Amor lindo,
Pra saúde e doença,
Alegria e tristeza,
Pra quem ri
E pra quem chora,
Pra Vida e morte,
Pra quem cresce
E pra quem definha,
Por que não
Também pra cama?
Vamos pra caminha,
Meu bem?
Vamos agora?
Já, já, já?
--- (Julio Cezar) Gabriel da Fonseca (Soares)
---dir. res. ao Autor
Dedico este Poema a todos que estão Amando e sendo Amados!!!!!!
E os que Amam incondicionalmente!!!!!!!!
E aos meus Amigos(as) com muito Carinho e Agradecimento!!!!!!!!!!!!!!
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 28/05/2008
Código do texto: T1009488
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 28/05/2008
Código do texto: T1009502
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