Desde que mundo é mundo,
Sempre alguém vendeu seu corpo...
Fazem por necessidade, ou por prazer...
Algumas, preferiam morrer.
Mas... precisam disso para viver.
Nada mais sabem fazer.
Sonham seu amor encontrar...
Mas com quem paga tem que transar...
Situação quase odienta,
Ter começado é o que lamenta...
No início, as luzes, o falso luxo
A vida fácil as atraem...
Depois todos as traem...
Mal ganham para encher o bucho,
Pois surgem os cafetões,
Que lhes botam grilhões...
As exploram... as maltratam..
Se não ganham o suficiente,
Ainda por cima as espancam...
Querem sair... mudar de vida...
Como fazer? Isso marca... estigmatiza
A profissão, sua vida dramatiza...
Sempre será chamada de prostituta...
Na polícia, fichadas,
Pelos maus “tiras”, também exploradas...
Livrar-se da marca será sua luta.
No desespero, apela para bebidas... drogas...
Algo que a faça flutuar... sonhar,
Para fora de sua realidade a levar...
Tentará sair... dificilmente conseguirá...
E como puta sua vida terminará...