Nobre leitor,
Eu sou o Laviro Uedat Sepol ad Avlis e você já leu algumas das minhas histórias, mas esta é especial... Divirta-se!
... Era uma vez, um alemão, um americano e um brasileiro, cada um mais tarado que o outro. Viviam aprontando horrores: nada e ninguém escapava dos seus "ataques".; nada e ninguém conseguia detê-los. Até que um dia...
... Até que um dia, surge numa cidadezinha puritana do interior de um país desconhecido, uma delegada "porreta". Com ela era tiro e queda...
E foi então que o FBI, com ajuda do Bin Laden, da polícia do Rio de Janeiro e de muitos outros colaboradores, consegui prender os tarados e entregá-los à famosa delegada...
Eles ficaram apenas um dia presos, não por alguma ação da justiça, mas por iniciativa da própria delegada. Tinha apenas uma condição: QUE ELES NÃO APRONTASSEM NENHUMA "TARRADICE".
No primeiro dia, nenhuma novidade. Mas no segundo, não deu outra: os três, duvidando da fama da delegada, começaram aprontar... mas, só começaram, logo foram presos e, o que é pior: condenados à morte pelo juri (formado também por mulheres puritanas da cidade).
Dada a sentença, foram até a cela e chamaram o primeiro da lista: o alemão.
E foi então que o americano e o brasileiro viram seu "concorrente" Fritiz sumir atrás de uma grande porta, no final do corredor. Em seguida, ouvem vários gritos desesperados: AI! AI! AI! AI!
Depois, silêncio. Mas não por muito tempo. Logo a porta se abre e a delegada - acompanhada de mais ou menos cinqüenta mulheres, que mais pareciam gorilas, chega até a cela, abre-a e puxa o segundo "convidado": o americando Clinton...
Levam-no pelo corredor e o brasileiro (dizem que era parente do maníaco do parque)o vê desaparecer atrás da porta. Então ele prepara-se para ouvir os gritos alucinantes do americano, mas um minuto depois ele escuta, apenas um grito, um grito que quase estoura seus tímpanos: AI!
O brasileiro ainda estava tentado tapar os ouvidos, quando a porta novamente se abre e lá vem o "comitê" em sua direção. A cela é aberta outra vez e o nosso amigo brasileiro (que não sabemos o nome) é arrancado bruscamente.
Arrastam-no pelo corredor e quando estão atravessando a porta ele pergunta:
- Senhora delegada, até o Romário está pedindo perdão! Será que eu também não tenho esse direito?
- Pedir você pode, mas eu sou pior que o Filipão e jamais vou te perdoar....
- Mas, senhora delegada, será que não tem um "jetinho"...
- De jeito nenhum."Jeitinho" é somente no Brasil.
A única coisa que posso fazer é dar a você um último desejo...
- Não pode ser dois? - indaga o brasileiro, tentando ganhar tempo.
- Tudo bem, retruca ela. Pode falar.
- Senhora delegada, eu gostaria de saber duas coisas apenas: a primeira é sobre a ordem de chamada para esta pena de morte e a segunda é por que o alemão deu vários gritos e o americando deu somente um só.
- É fácil, diz ela. A ordem de chamada foi de acordo com a nacionalidade: primeiro o alemão - que por sinal, também está sempre em primeiro na fórmula um.; depois o americano e por último, como não poderia deixar de ser: o brasileiro...
O brasileiro ia contestar alguma coisa, mas diante da "cara amarrada" da delegada, resolveu apenas repetir a segunda pergunta:
- E os gritos?
- Bom, disse ela. A morte que planejamos para vocês, foi de acordo com a profissão...
- Como assim, diz o brasileiro, tentando novamente ganhar tempo.
- Veja bem, continua a delegada. O alemão nos revelou que era marcineiro. Então, nós pegamos aquele serrote (e aponta um afiado serrote ensagüentado) pegamos o pinto dele, colocamos em cima da mesa e foi aquele vai-e-vem que você ouviu: AI! AI! AI! AI! E aí ele desmaiou e morreu.
Apavorado, mas tentanto manter a calma e ganhar mais um tempinho, o brasileiro pergunta:
- E o americano?
- Olha, deixe de me interromper. Que essa seja a última vez. E ela continuou:
- O americano disse que a sua profissão era açougueiro. Então, nós pegamos o seu instumento de trabalho (e aponta um enorme facão todo ensagüentado). Depois pegamos o pinto dele, colocamos em cima da mesa e acabamos com o maldito com um único golpe: AI!
Para surpresa da delegada, porém, o brasileiro nem chegou a ouvir as suas últimas palavras. Ele desandou a rir, a rir... que acabou chorando e caindo no chão de tanto rir... Foi, na verdade, um ataque de risos que levou quase dez minutos e que fez o brasileiro quase desmaiar.
Quando ele conseguiu levantar e tomar um pouco de fôlego, a delegada (que continuava incrédula e boquiaberta) pergunta curiosa:
- Pô, cara! Você vai morrer e, ao invés de ficar apavorado, quase acaba morrendo de tanto rir...
E ela prossegue:
- Agora sou eu que quero ter um último desejo: Poderia me explicar a razão desta sua imensa alegria?
- É simples, senhora delegada... e volta a rir novamente.
- DIZ LOGO, TARADO! - insiste ela.
- Senhora delegada, eu posso até morrer... MAS, QUE A SENHORA VAI TER BASTANTE TRABALHO E GASTAR MUITO A SUA LÍNGUA, ISSO VAI, PORQUE A MINHA PROFISSÃO É SOR-VE-TEI-RO!!!