Durante a Idade Média, na Ásia e na Europa era bom tomar cuidado
porque havia tártaros e vikings para tudo quanto é lado
Na metade dos anos 80, na Itália, havia um viking muito sensacional
Com bastante coragem, ele conquistou Verona porém não é guerreiro medieval
A esse belo viking eu devia apenas amar
mas por que será que, com ele, também penso em lutar?
Aloisi era Anjo Endiabrado e Spiegel sinônimo de potência
No Verona, Tolkjaer foi o herói da resistência
A tártara romanizada começa com Deus a dialogar
Marai-Khatun quer com Ele em inglês falar
Lord of Lords, who’s the man I’ve got to fight?
Brave warrior Tolkjaer, the Danish Dynamite
O encontro da Tártara com o Viking causa ebulição na Idade Média
A luta da filha de Tengri com o filho de Odin tem que constar na Enciclopédia
O Viking desconfiava de que a Tártara há muito nutria por ele uma grande paixão
Quando ela o via, era completamente incapaz de controlar as batidas de seu coração
Tolkjaer sabia muito bem lidar com a Tártara, é verdade
Por isso não podia ceder aos seus caprichos com facilidade
A esperta porém carente Marai seguia firme o seu caminho
Certo dia viu Tolkjaer sozinho, dele chegando bem pertinho e por trás o abraçou, sendo que sua alta voz pela Vikinglândia ecoou:
- INVASÃO TÁRTARA!
Sem fugir ao forte abraço da invasora, ele então pergunta à jovem mulher saqueadora:
- Jóias ou dinheiro, Égua Selvagem? O que de mim você quer?
A voluptuosa Tártara responde em voz baixa ao seu ouvido, para que não pudesse haver algum mal-entendido:
- Que me transforme de menina em mulher! Agora!
- Marai, não estou com cabeça para fazer isso no momento! Só tem sexo no seu pensamento? É melhor ir embora!
- Peraí, não vai haver entre nós nenhuma disputa? Sempre ouvi falar de que Tolkjaer não se entrega sem luta!
A Tártara interrompe o diálogo com o Viking e começa a fazer rima. Não podia vê-lo que queria dele dar logo em cima.
Tubarão Branco devora tudo o que vê
A Tártara ou o Viking? Quem esse duelo vai vencer?
Tártaro sempre agiu como predador generalista
mas, no caso do Tolkjaer, Marai-Khatun se tornou especialista
Faça amor, não faça guerra. Isso já foi dito há muito por alguém.
Mas, com o Tolkjaer, eu quero fazer amor e declarar-lhe guerra também
A jovem tem dado uma grande investida. Uma vez, totalmente despida, sentada bem ao lado de seu amado, ambos sozinhos, começou a sua pele na dele roçar
Embora, no fundo, Tolkjaer estivesse gostando muito disso, ele tentou os impulsos da Tártara amansar
- Ôôôô, calma, Égua Selvagem! Será que você só pensa em libertinagem?
- Primeiro, tive o ímpeto de roçar a minha perna na sua e, para isso, fiquei completamente nua! Quando estou perto de um homem atraente como você, não tenho freio! Aí, só quis acariciar o seu peito nu com o meu farto seio. Diante do Viking, a Tártara jamais sacudiria os arreios! Tolkjaer, você foi o escolhido para me domar e, para isso, lhe foram dados os meios! Depois, com bastante tesão, por trás quis roçar nas suas costas nuas com a minha área genital! A sua Égua Selvagem achou isso genial! Ah, meu dono, que gostoso! Roçar em seu corpo é, para a Tártara, algo muito prazeroso!
- Uma égua selvagem no cio não pode ter feita a sua vontade! Quando você se transformar em noite de lua cheia, vou deixá-la relinchar à vontade por sexo sem dó nem piedade! Mesmo à luz do dia, quando você roça o seu corpo em mim, parece mais uma perfeita égua selvagem que dá gostosas relinchadas em vez de uma mulher que dá estrondosas gargalhadas!
Quando, diante de Marai, o nome TOLKJAER é pronunciado
seu comportamento agressivo fica mais controlado
Certo dia, a Tártara imaginou que estava consultando a Parca
e ela lhe disse que há algo de bom no reino da Dinamarca
- Nossa Senhora, por favor, me dê uma mãozinha!
- Estou pronta para atender o seu pedido, filhinha!
- Eu quero que o Tolkjaer vire bisão e me rasgue todinha!
Insistindo em se aproximar mais ainda do Viking como uma mulher tentadora, ele procura domar os impulsos da intrépida invasora.
- Calma, Marai! Pare de se esfregar em mim, fêmea insaciável! Você realmente tem um apetite sexual incontrolável! Controle mais a tendência de égua à instintividade e use sua racionalidade! Se você realmente me considera o seu dono, obedeça-me e sente-se aí, égua selvagem em forma de mulher! Puxa, assim não dá pé! Vamos, Tártara, fique quieta! Comporte-se a meu lado de maneira mais discreta! Não sabia que os tártaros frequentam igreja.
- A filha de Tengri vai se casar com o filho de Odin. Assim seja!
- Estamos fazendo várias campanhas. Nós vencemos aquela dura batalha contra a Alemanha. Em terras mui distantes também já fizemos incursão. Como vê, ando muito ocupado para lhe dar uma maior atenção.
- Tolkjaer, você, para mim, sempre estará em primeiro lugar! Na forma de mulher ou Égua Selvagem, é o único homem que realmente consegue me excitar! Por que não quer saber de virar bisão? Quero ver você me amando como nunca se viu até então! Qualquer outro homem jamais ofereceria tanta resistência!
- Marai, tem certeza de que o seu problema comigo não é só transferência? Examine melhor a sua consciência. Embora na minha presença você não consiga controlar a sua paixão, acho que queria fazer tudo isso com meu amigo saxão.
- Pelo amor de Odin! Faça uma invasão viking em mim!
- Pelo Céu Eterno! Por que não me deixa em paz, Filha do Inferno? Fique mansa, égua em forma de mulher! Será que você não pode me ver que logo quer? Vou chamar os danish dynamite para lhe aplicarem um bom castigo!
- Não! Então prefiro apenas que me dê umas palmadas bem caprichadas no traseiro e pronto! É o melhor que você pode fazer comigo!
- Você gostaria mesmo de apanhar de mim, saqueadora mais sensual do planeta?
- Aqui entre nós e a torcida do Verona: sempre achei que lutar com você fosse uma tentação do capeta!
- Preciso ter uma heróica resistência e com essa Tártara muita paciência! Que sensação gostosa ser acariciado assim por alguém que diz ter tanto afeto por mim! Mas não vou rasgá-la toda como você quer! Pare de me tentar, mulher! Não perderei esse duelo para você, por mais maravilhosa que seja! Não vou de modo algum lhe dar o que deseja! Marai, deixe de ser insistente! Eu percebi que, de repente, o seu negócio por mim não passa de simples atração. Mas assim não é possível! Já vi que você não quer o Viking e sim o saxão! Você gosta mesmo é de Energia Spiegel! Uma tártara tem que encarar a realidade. Não é corajosa de verdade?
- Tudo bem, herói da resistência! Então Marai procurará esse homem de grande potência! Que Odin o proteja! É o que a Tártara lhe deseja!
- Que o Céu Eterno lhe dê muita sorte quando você invadir esse homem forte! Mas será que por acaso a Tártara aguenta?
- Não se preocupe com isso porque qualquer desafio Marai enfrenta!
Olhar a Tártara bem de perto era para o Viking seu maior desafio. A resistência de Tolkjaer estava ficando por um fio. Quando a jovem Marai de Tolkjaer se despediu e foi embora, ele, percebendo o seu grande erro, antes que fosse tarde demais, chamou-a de volta sem demora:
- Espere, bela e fogosa guerreira Marai! Volte aqui, égua selvagem em forma de mulher! Aonde pensa que vai?
- Você não me disse que preciso de Energia Spiegel? Tolkjaer, eu o acho um homem realmente imprevisível! O caro mestre da guerra mudou de idéia e decidiu voltar atrás de repente? No fundo, logo na primeira vez em que me viu, você nunca isso admitiu e sempre me achou uma jovem atraente! É verdade que tártaros e vikings jamais se enfrentaram na História, mas ambos os povos já tiveram um dia o seu momento de grande glória! Nessa lenda, caro Viking, a Tártara conquistou a sua maior vitória! Embora você tenha sido o homem “escolhido” desde o início para me domar e os meus impulsos amansar, afinal, com tanta insistência, fui eu quem, aos poucos, o conseguiu dobrar!
- Para o Inferno com a minha resistência, pois coloquei a mão na minha consciência! Se é realmente isso o que você quer...
- Meu corpo inteiro grita: TOLKJAER, ME FAÇA MULHER! Não pode haver no mundo algo mais sensacional! Agora eu o devorarei simbolicamente como se estivesse praticando canibalismo sexual! Apenas com você desejei fazer amor e, de agora em diante, quero que seja eternamente o meu dono e domador! Já que conhece bem o meu segredo, a cada noite de lua cheia, me transformo numa égua selvagem e fogosa, relinchando por sexo a cada instante de maneira ardorosa! Tolkjaer, você foi o “escolhido” como o único homem que não precisa usar arreios e poderá em mim à vontade montar! Na forma de égua selvagem no cio, vou deitar e rolar no chão e dar muitos relinchos de prazer quando você todo o meu pêlo suavemente afagar! Quando eu me levantar, a minha crina de tanto prazer se arrepiará e a minha grande cauda freneticamente balançará! Nunca se esqueça de me dar umas boas palmadas carinhosas e de me fazer, na hora do banho e das brincadeiras, massagens gostosas! A cada vez que você sussurrar deliciosamente no meu ouvido, aumentará a minha não contida libido! Para o meu dono e domador, serei sempre mansa como um bebê, enquanto aos outros, jamais em hipótese alguma vou obedecer! Que sorte ter encontrado um homem tão bonito e atraente para ser o meu dono e me domar! Quando você ordenar que a sua égua selvagem no cio se deite, ela se deitará e tudo o mais que você quiser, em nome do amor, ela sempre fará! Quando a sua égua selvagem por algum motivo o contrariar, permitirei que você use o seu chicote à vontade para me castigar! Enfim, viking Tolkjaer, meu dono e domador, em forma de mulher ou égua selvagem, serei eternamente sua, de maneira nua e crua! A única coisa que a Tártara nunca permitirá em hipótese alguma é traição! Em forma de mulher e, principalmente, de égua selvagem, você, como um mestre da guerra inteligente que há muito tempo me conhece, já calcula qual será a minha reação! Então, viking Tolkjaer, meu dono e domador, fique atento e nada de cometer adultério! Lidando bem comigo, suponho que você já deva saber o que significa tirar um tártaro do sério!
A Tártara Marai, mais uma vez sentada ao lado daquele por quem sempre foi apaixonada, não resiste e roça a sua perna na dele fogosamente, liberando o seu lado Égua Selvagem, relinchando prazerozamente. Surpreendentemente, não mais fugindo ao seu assédio como antes, o Viking à sua carícia selvagem retribui, em todo o corpo dela suavemente passando a mão, causando-lhe, com isso, um grande tesão. Marai fortemente suspirou e seu lado Égua Selvagem deliciosamente relinchou. Tolkjaer, com um chicote na mão direita, tratando-a não como mulher mas, realmente, como a Égua Selvagem, aparentemente a ameaçando, de repente se levanta e grita para Marai lhe ordenando:
- Tártara, deite-se nessa cama agora mesmo! Vamos, obedeça já a meu comando!
Marai deitou-se imediatamente sem as ordens de seu dono contestar. Ela, há muito tempo, estava totalmente nua e, então, o Viking, ainda com um chicote na mão, começa com ele em todo o seu corpo roçar. Marai, respondendo mais aos estímulos de seu domador “escolhido” como a Égua Selvagem, embora estivesse gostando muito disso, num momento fica assustada e, então, pergunta a Tolkjaer espantada, pois ela não o havia contrariado em nada:
- Por acaso você com esse chicote vai me bater?
O Viking, tendo percebido que a Tártara, mesmo à luz do dia, ao ver o chicote, o seu lado Égua Selvagem liberou, o medo de seu dono ela rapidamente perdeu porque ele, para acalmá-la, lhe respondeu:
- É claro que não! Apenas pretendo que a minha Égua Selvagem relinche de tanto prazer!
- O que com isso o meu dono e domador afinal quer dizer? Viking, essa eu não consegui entender!
Vendo que ele dela estava rindo, sem desconfiar da sua real intenção, a Tártara acaba reagindo com bastante indignação, querendo partir para a agressão. Tolkjaer, embora ainda bastante risse, tenta conter a sua raiva, impedindo-a de lutar, segurando-a pelos braços para que ela não lhe resistisse.
- Marai, fique quieta! Pare de à toa se enfurecer! Logo, logo, você verá o que vai lhe acontecer! Eu lhe garanto que não estou mal intencionado! Afinal, Tártara, por que motivo desconfiaria de seu amado?
Querendo, na verdade, saber se Marai estava pronta para amar, propositalmente, a fim de um grande prazer lhe proporcionar, Tolkjaer começa com o chicote em sua área genital levemente esfregar. Então, logo percebendo que Marai isso estava adorando, ela liberou a Égua Selvagem dentro de si gostosamente relinchando. Embora em um tom de voz doce mas firme, como um homem bem esclarecido, Tolkjaer, a afagando, sussurra em seu ouvido:
- Marai, eu lhe ordeno que fique bem calminha e relaxe cada músculo de seu corpo porque, agora, já posso transformar em realidade aquilo que você na vida mais quer: vou finalmente transformá-la de menina em mulher! Pode comemorar a sua conquista da forma que quiser: ou como mulher, de alegria vibrando, ou liberando o seu lado Égua Selvagem no cio, deliciosamente relinchando!
A Tártara e o Viking, enfim, se entregaram voluptuosamente um ao outro e, com isso, o céu fortemente trovejou. Todo o povo, sem desconfiar do que estava ocorrendo, amedrontado ficou. No entanto, após longamente terem feito amor, a Tártara diz a seu domador:
- Graças ao Céu Eterno, sou uma mestra da guerra à sua altura, viking Tolkjaer e você, como meu dono, pode me chamar de Égua Selvagem à vontade porque isso, na verdade, nunca me ofendeu! Se pensou o contrário, o problema é seu! Fui realmente destinada a ser mulher de dia e, em cada noite de lua cheia, uma Égua Selvagem assumida! Mas, se de repente resolver me trocar por outra mulher, deixarei de ser mansa só para você e, então, soltarei toda a minha fúria tártara, duelando contra o meu próprio dono durante toda a vida! Meu amado Tolkjaer, como o homem “escolhido”, você terá que tentar, tanto como mulher quanto como uma Égua Selvagem a todo instante novamente me domar! Então, um grande círculo vicioso para sempre se formará e nenhum feitiço jamais o poderá quebrar! Vamos ver qual de nós dois melhor sabe lutar? Viking, aceita esse difícil desafio? Tolkjaer humildemente lhe diz:
- Tártara, eu a conheço com a palma da minha mão e sei que tem curto pavio. Amansá-la não foi justamente o que uma vez já fiz?
Ainda totalmente despida, já tendo se levantado, com a sua perna direita prazerozamente em todo o corpo do Viking roçando, ele, já vestido, que ainda estava sentado, Marai, embora admitindo que foi por ele domada, no entanto, deixa propositalmente uma dúvida em sua cabeça plantada:
- Você está realmente certo disso, Tolkjaer? Na verdade, acho que eu, para do domador “escolhido” me aproximar e sexualmente como uma Égua Selvagem abordar, mesmo sendo inicialmente rejeitada, procurei a minha fúria animalesca controlar. Contudo, devido à tamanha insistência, acabei finalmente minando a sua forte resistência!
- O quê? Espere um instante, mulher! O que afinal você quer? O meu pensamento confundir? Pare com esse argumento de que não consegui à tentação resistir! Desde o começo, o seu domador “escolhido” fui eu e, do destino, infelizmente, ninguém pode fugir! Quando lhe disse uma vez assim: “para o Inferno com a minha resistência!”, na verdade, Marai, falei aquilo só da boca para fora! Você está me irritando! Saia da minha frente agora!
- É difícil, às vezes, um homem entender! Começou a se contradizer, deixando de admitir que, no fundo, aos meus caprichos quis ceder! Estou com vontade novamente! Quer repetir a dose ou prefere que eu saia mesmo da sua frente?
- Marai, será que você não consegue se controlar só um único momento? Como já lhe perguntei antes, existe apenas sexo no seu pensamento? A resposta é não! Não agora de novo, pois você sabe que sou o líder de meu povo e tenho outras questões em mente para resolver! Tártara, por acaso está querendo me enfurecer? Pois conseguiu o seu objetivo para valer! Vista-se imediatamente porque algo bastante surpreendente vou lhe dizer: se você, de uma vez por todas, essa sua volúpia animalesca não controlar, a primeira vez que, numa noite de lua cheia, em Égua Selvagem se transformar, irei à sua procura sem demora, armado com chicote e espora, para em você galopar! Dessa vez, Marai, não a vou de modo algum perdoar! Eu as esporas em você a todo instante cravarei e tantas chicotadas lhe darei para que corra o suficiente até se cansar a fim de sua libido desenfreada domesticar!
- Ora, meu dono, como já lhe disse antes, você pode fazer de mim o que quiser! Agora não sou sua mulher? Como o “escolhido”, eu o deixarei fazer qualquer coisa comigo, inclusive me dar um ótimo castigo! Viking, eu vou adorar quando, em noite de lua cheia, numa Égua Selvagem me transformar para você, assim, à vontade, montar em mim! Adoraria essa sensação gostosa experimentar, Filho de Odin! Você sabe que, com arreios ou não, nunca antes por ninguém me deixei montar! No seu caso, Tolkjaer, como o “escolhido”, a qualquer hora que você quiser, caso eu esteja fora de controle, suplico-lhe para que venha me amansar! Pode as suas esporas à vontade me cravar e várias chicotadas me dar que nem vou com isso me importar! No fundo, acho que, com você montando em mim e fazendo tudo aquilo que quer, ao mesmo tempo os meus dois lados mulher e fêmea selvagem vou escandalosamente liberar!
- Marai, afinal quando você vai crescer e tomar jeito? Não tem pelo seu próprio dono mais respeito? Pelos deuses eu lhe peço: embora eu admita que, no fundo, sinta muito prazer quando você roça o seu belo corpo em mim, agora me deixe livre do seu assédio sexual selvagem um pouco, pois, caso contrário, acabarei de verdade ficando louco! Use bem a sua racionalidade, mulher! É isso o que você realmente de seu amado quer?
De cabeça baixa, tendo respeitado docilmente a sua vontade, finalmente Marai, raciocinando mais como mulher e controlando o seu instindo de égua, de Tolkjaer teve piedade. O Viking, sozinho e sentado num lugar mais isolado, começou a dialogar com os deuses em pensamento, colocando a mão na testa por um momento: “Pelo amor de Odin, que missão dura que vocês, deuses, deram para mim! Por que tive que ser justamente eu o “escolhido” para ser o dono e domar uma bela jovem tártara fogosa, que, em cada noite de lua cheia, se transforma numa Égua Selvagem?” Rindo, ele disse para si mesmo: “ainda bem que, para esse homem “escolhido”, jamais faltou, de fato, resistência e coragem! Eu realmente sempre amei essa menina que, ainda há pouco, acabei de transformar em mulher! Contudo, como homem, não me renderei facilmente aos argumentos dessa tártara e vou deixá-la pensar como quiser! Ou seja, que foi ela quem a minha resistência quebrou! Vocês, divindades aí de cima, sabem de uma coisa? Fiquei na maior dúvida, pois preciso admitir que a Marai, de fato, desde o começo me enfeitiçou! Talvez ela tenha razão quando me disse que minou a minha resistência, não ligando inicialmente para o meu desprezo, através de sua enorme insistência. A Tártara ou o Viking? Quem esse duelo afinal venceu? Ela ou eu? Embora eu tenha sido o homem “escolhido” para a jovem Marai, a Égua Selvagem, domar, no entanto, foi provavelmente ela quem, como mulher, conseguiu bem as suas armas contra mim usar e, assim, para sempre me conquistar! A guerra entre os dois sexos eterna será! Eis aí uma grande disputa que dificilmente um fim jamais terá!”
Fazendo amor e, ao mesmo tempo, declarando guerra um ao outro, a partir de então, a Tártara e o Viking nunca mais se separaram. Como bons predadores vorazes que se prezam, dos combates mais encarniçados jamais escaparam.
OBS: CONTO ORIGINALMENTE ESCRITO EM ABRIL DE 1998 E COM DIÁLOGOS ACRESCENTADOS EM 2000.