Ele a beijou na face e na nuca, como se beijasse uma amante, e, apoiando as duas mãos na cama, ergueu os quadris e puxou a pica de dentro dela. Em seguida voltou a soltar seu peso sobre aquele corpo jovem, sobre aquela fêmea de cabelos longos, cuja aparência não denotava o menor traço de masculinidade como normalmente ocorre com os travestis. Era-lhe difícil admitir, mas Bia seria uma mulher perfeita se não fosse aquele pequeno detalhe.
-- Que loucura tudo isso! -- chegou a exclamar, ao passar a mão por baixo dela, na região dos seios, e agarrar um deles, beijando-a no pescoço em seguida. -- Nunca imaginei que seria capaz de uma coisa dessas.
-- Às vezes, o prazer está onde nem imaginamos – sussurrou-lhe Bia, feliz como uma mulher após se entregar ao amante. Nos últimos seis anos, desde que perdera a virgindade, pouquíssimas vezes fora tratada com carinho, mas nada comparado com o que lhe ocorria naquela noite. Passara por tantos momentos ruins desde que o padrasto a quis expulsar de casa e, para não ficar na rua, a mãe a mandara para um seminário na esperança de que o celibato a transformasse, senão num verdadeiro homem, pelo menos num padreco, pois a abstinência sexual podia camuflar as preferências daquele garoto.
-- Você tem razão – foi o que ele respondeu.
Embora lhe desse prazer senti-lo em cima de si, com aquele falo encolhendo entre uma nádega e outra, uma das mãos a lhe apertar um dos seios e os lábios dele no seu rosto, Bia desejava estar de frente para ele, aninhada em seus braços. Temia pedir-lhe para sair de cima a fim de que ela virasse, mas a medida que esse desejo foi crescendo dentro dela, acabou criando coragem. Ele não disse palavra, apenas fez o que ela pediu e a abraçou. O silêncio voltou a baixar no quarto, feito uma densa neblina que cobre tudo. E por alguns minutos cada um ficou apenas com os seus próprios pensamentos. Ele imaginando o que os amigos e seus pais diriam se soubesse que passara a noite com um traveco; e ela na felicidade do momento. “Ah, se pudesse tê-lo mais vezes! Uma vez mais, pelo menos!”, chegou a cogitar. E nos seus devaneios, chegou inclusive a imaginá-los namorado-se, de mãos dadas no shopping, no parque recostados à uma árvore enquanto se beijavam ardentemente, abraçados no escurinho do cinema, e por fim numa cama entregando-se aos prazeres do amor. Então imaginou-se agarrada à pica dele, chupando-a desesperadamente enquanto, num espasmo agonizante, enchia-lhe a boca de porra. Embora tenha sido obrigada a fazer isso muitas vezes, quando era tratada com carinho e respeito, encontrava prazer em fazê-lo. Em seguida, imaginou-o gozando-lhe nos peitos enquanto a porra dele escorria-lhe pelo dorso e descia pelas coxas. Depois, imaginou-o agarrado aos seus quadris como fizera a pouco, deitado sobre ela enquanto jogava seus quadris sobre suas nádegas e a penetrava profundamente no ânus. Súbito, uma nova imagem atropelou a anterior e ele já não estava mais sobre seus quadris, mas de frente para ela, enquanto ela, com as penas dobradas, era penetrada mais profundamente do que já fora em toda vida. Aliás, essas imagens duravam alguns segundos, pois logo depois outra vinha e tomava o seu lugar. E ela estava justamente imaginando-se sentada sobre os quadris dele, rebolando desesperadamente sobre aquela pica grossa enterrada em seu rabo, cujos gemidos e movimentos dele não escondiam o gozo, quando foi interrompida pelas palavras dele:
-- Vou dar uma relaxada ali na banheira. -- Ele a soltou e sentou-se na cama e levantou-se acrescentando: -- Você não quer vir?
-- Quero sim – foi o que ela respondeu.
Ele pôs a banheira para encher e entrou. Pouco depois Bia apareceu e sentou-se ao seu lado. Aos poucos a água foi subindo e cobrindo-os.
-- Você mora com os seus pais? -- quis ele saber.
-- Não. Moro sozinha. Não sou bem recebida em minha casa – explicou-lhe. -- Meu padrasto quis me botar para fora de casa quando meus pais foram chamado na escola por eu ter beijado um menino. Minha mãe sempre foi uma mulher muito religiosa, então resolveu me mandar para um seminário, para ver se eu endireitava.
-- Pelo jeito não deu resultados – disse ele rindo, jogando o braço por trás do pescoço dela e deixando a mão cair sobre o seio.
-- Foram os piores momentos da minha vida. Tentaram fazer de mim um homem, mas a medida que meus seios cresciam, eu tinha pouco mais de treze anos nessa época, mais despertava a atenção de todos. Um dia me mandaram para uma paroquia no interior de São Paulo, alegando que um padre precisava de alguém para auxiliá-lo. Chegando lá, eu me deparei com um homem velho, forte e barrigudo. Morava ali na igreja mesmo. Haviam dois quartos e eu passei a ocupar o que estava vazio. Levei quase uma semana para me adaptar. Eu não fazia muita coisa, por isso comecei a gostar dali. Uma noite porém, após a última missa, o Padre José entrou no meu quarto e me pegou completamente nua. Fiquei paralisada de frente para ele. E ele, ao invés de se sair para eu me trocar, permaneceu ali me observando, por mais de um minuto. Foi o começo do meu inferno. Nos dois ou três dias que se seguiram ele me olhada de outra forma. Certa noite, quando caia uma tempestade daquelas, com relâmpagos e tudo, ele entrou nu no meu quarto, puxou minhas colchas e caiu por cima de mim. Ele parecia possuído. Arrancou a minha roupa e apesar de meus protestos, pois eu me debatia e tentava me escapar de todo jeito, tentou me penetrar uma três ou quatro vezes antes que o gozo o fizesse parar. Levantou-se, saiu correndo do quarto como se fugisse do diabo e me deixou ali, com o sêmen dele escorrendo-me entre as nádegas. Não houve comentários no dia seguinte sobre o ocorrido e tudo transcorreu como se nada tivesse acontecido. Uma semana depois ele tornou a entrar no meu quarto. E dessa vez viera preparado. E ameaçando-me com os mais terríveis castigos, lambuzou minha bunda com um creme, depois o pau dele, deitou por cima de mim e me penetrou. Lembro-me de sentir muita dor. E cada movimento que ele fazia parecia que ia me partir ao meio. Por sorte ele gozou rápido e saiu dali deixando-me em lágrimas. Foi uma noite terrível, porque eu queria ir ao banheiro tirar aquilo que ele havia deixado dentro de mim, mas não tinha forças, pois naquela época via o esperma como a coisa mais nojenta do mundo. Cinco dias depois ele voltou novamente e tornou a abusar de mim. Das primeiras vezes, quando ele gozava, saia correndo como se houvesse cometido o maior dos pecados, mas depois não se importava mais. Os abusos se tornaram mais frequente. Às vezes ocorriam dia sim, dia não. Já não havia mais hora. Um dia, entre o intervalo de uma missa e outra, ele entrou no banho e me chamou. Quando entrei, trancou a porta e me mandou tirar a roupa. Me possuiu ali, embaixo do chuveiro. Aos poucos também fui me acostumando com aquilo. Já não achava tão horrível assim. Ele também passou a me dar um pouco de carinho. Chupava meus peitos e procurava me excitar antes de me penetrar. Algumas vezes conseguiu, ao acariciar meu pênis. Chegou até chupá-lo para ver se assim ficava duro. Também tentou me fazer gozar. Nos últimos meses em que passei ali, vivíamos quase como um casal. Eu já não dormia mais no meu quarto. Dormíamos nus na sua grande cama. Na verdade eu era a franguinha dele. Às vezes, depois de fazermos amor, ele não se dava nem ao trabalho de tirar o pau do meu cu, dormia enfiado em mim. Mas, a medida em que ele ia ficando pequeno, eu forçava o ânus para empurrar ele para fora. Poucas semanas antes de me transferirem, acho que os superiores andaram desconfiando de alguma coisa, chegamos a transar duas ou três vezes por dia. Um dia ele apareceu com uns filmes eróticos. E depois de assistirmos, ele me pediu para fazer tudo o que aquelas mulheres tinham feito. Eu nunca tinha chupado um pau. E ele pediu para eu fazer. Aos poucos fui pegando jeito. Só não esperava que ele fosse gozar na minha boca. E ainda me fez engolir aquilo. Em seguida me beijou e então continuamos. Nesse dia, transamos por mais de uma hora. Foi a primeira vez em que gozei. Lembro que estava sentada no pau dele rebolando enquanto ele acariciava o meu. De repente a coisa aconteceu e eu senti a sensação mais incrível da vida. Três dias depois apareceu um bispo, mandou eu pegar as minhas coisas que seria mandado para outra paroquia.
-- Que história! Não imaginava que você tivesse passado por tudo isso – disse ele.
-- Tudo isso? Isso não é nem a metade. Fui parar numa igreja onde, além do padre, haviam dois seminaristas. O padre João Batista era um cara legal, respeitador e cumpridor dos seus deveres. Mas os dois seminaristas...
-- Não vai me dizer que...
-- Isso mesmo – atalhou Bia. -- Eram dois pervertidos. E o pior. Dormíamos os três no mesmo quarto. Pouco depois da minha chegada, desconfiando de algo errado comigo, tiraram a minha roupa. Eu contava com pouco mais de 15 anos nessa época e meus seios haviam desenvolvido bastante. Enquanto um me segurava e tapava a minha boca, o outro me examinava. Lembro-me que o mais velho abriu minhas nádegas e, reparando mo meu cu, disse para o outro: “Já andaram fodendo o rabo dele". Naquele começo de noite mesmo, aproveitando que o padre João Batista não estava, abusaram de mim, um depois o outro. E para certificarem de que eu não contaria nada, me torturaram depois, enquanto me faziam as piores ameaças. Lembro-me que, ao me amarrarem e me deixarem completamente imobilizada, com os braços espichados e as pernas dobras, ambos presos uns aos outros com uma fita, acenderam uma vela cada um e aproximando-as de meu corpo foram respingando parafina quente em cima de mim, principalmente nos seios e no pênis. Enquanto faziam isso, diziam que se eu abrisse a boca iam fazer muito pior. E não satisfeitos, botaram a cabeça do meu pau para fora e cobriram a glande de parafina quente, que aos poucos foi secando e se acumulando nela. Depois, quando a glande havia desaparecido em meio aos respingos de vela, eles aproximaram a chama das duas velas e, dando risada, fizeram-na derreter novamente. Eu tentava gritar de tanta dor, mas minha boca estava imobilizada com uma fronha de travesseiro. E você pensa que pararam por aí? Nada disso! De repente, quando a vela estava quase no fim, o mais velho, um rapaz de vinte e poucos anos, saiu do quarto. Pensei que aquilo estava no fim. Mas estava redondamente enganada. O mais jovem, um rapazinho negro de 18 anos, levantou-se e mijou em cima de mim. Foi quando o outro retornou. Trazia algo na mão, mas eu não consegui ver, pois meus olhos ardiam. Ele ajoelhou de frente para minhas nádegas e pegou um dos meus testículos. Senti medo, muito medo, porque pressenti que me causaria mais dor. De repente ele o puxou e passou uma linha de náilon em volta e apertou. Senti uma dor terrível. Depois fez a mesma coisa no outro testículo com outra linha. Então, dando uma das linhas para o outro disse: “Vamos arrastar ele pelos ovos. Vamos ver se ele têm ovos de macho”. Quase desmaiei. Pensei que iam me arrancar os testículos. Ficaram doendo por quase um mês. Por fim, pegaram um estilete e ameaçaram me castrar. Quando me soltaram, eu sentia tanta dor que não consegui nem mesmo me levantar. Então me pegaram e me puseram na cama sem esquecer das ameaças. Só me deixaram em paz por quatro dias, talvez para eu me recuperar, pois a cabeça do meu pau chegou a ficar com bolhas devido as queimaduras. Na primeira oportunidade estavam os dois me violentando, mas sem torturas dessa vez. Mais uma vez tive de fazer de tudo com aqueles dois. Uma coisa eu tenho de admitir: eram criativos. Apesar de tudo, aprendi cada coisa com aqueles dois pervertidos. No começo foi ruim, mas depois fui me habituando. E como acontecera com o padre José, acabei sendo bem tratado e obtendo muito prazer em alguns momentos, principalmente quando ficava sozinho com o mais novo. Ele não usava de perversidade. Aliás, durante o ato sexual me tratava com carinho. Uma vez Marco Antônio, este era o nome do mais velho, fez uma viagem de 5 dias com Padre João Batista. Eu e Paulinho, este era o nome do outro, vivemos grandes momentos. Dormimos juntos todas as noites e transamos em tudo enquanto era canto. Lembro-me de certa noite, eram pouco mais de oito horas, termos saído do banho (gostávamos de tomar banhos juntos porque um esfregava o outro e isso acabava nos excitando. Aliás, foi durante um desses banhos que ele me pediu perdão pelas torturas e pela mijada daquele dia) e corrido nus até o quarto. Eu na frente e ele atrás com a sua vara preta e dura que nem uma barra de ferro, doido para enterrá-la toda no meu rabo branco. Cai na cama e ele por cima de mim. Mas antes que me penetrasse, falei: “Por que a gente não faz isso lá na igreja?”. Ele no entanto respondeu: “Mas e se Deus ficar furioso com a gente?” Disse-lhe que Deus não estava nem ai para nós, que se Ele estivesse nos vendo estava se divertindo. E embora titubeante, acabou me seguindo. Subi no altar, fiquei de quatro e disse para ele me foder imaginando que a igreja estivesse lotada e todas aquelas pessoas nos assistindo. Ele chegou a se ajoelhar atrás de mim e me penetrar mas não teve coragem de continuar. Disse que ali não conseguia. Levantei e deitei no meio do corredor. Então conseguimos fazer amor. Saímos dali e fomos para a cama. Eu continuava muito excitada, querendo gozar de qualquer jeito, pois me recordava do prazer que sentira quando padre José me fizera ter o primeiro orgasmo. Agarrei-lhe o pau muxo e comecei a chupar. Aos poucos, ele foi crescendo e quando se transformara num toco de madeira queimada, sentei em cima dele e, acariciando meu pauzinho, porque era isto que ele era perto do dele, gozei pela segunda vez.
-- E quando você ficava a sós com o outro? -- Perguntou ele, beijando-a em seguida. Bia escorregou a mão por baixo d`água e levou-a até a pica de Robertinho. Então sentiu-a grande e dura, o que a levou a pensar: “Minhas histórias deixaram ele excitado. Ainda mais que estou exagerando um pouco. Vou continuar...”
-- Não gosto nem de lembrar. Como você já deve ter notado, Marco Antônio era um pervertido. Acho que ele só sentia prazer me causando dor, embora procurasse não me machucar de verdade. Nunca me possuía com delicadeza. E eu sabia que com ele jamais gozaria. Só pensava no próprio prazer, nada mais. Acho até que sentia raiva e me culpava por não ser capaz de resistir a tentação. Minha sorte foi que só ficamos duas vez sozinhos na paróquia. Na primeira por dois dias e na segunda por mais quatro. Não vou entrar em detalhes porque não gosto de lembrar desses momentos, mas ele sempre me penetrava sem se preocupar se estava me machucando ou não, pois não se dava ao trabalho de nos lubrificar. Era a seco mesmo. E fazia questão de me prender fortemente com os braços e usar toda a força que seus quadris fossem capazes de ter. Às vezes, a penetração era tão violenta e profunda, que eu temia que a pica dele fosse me sair pela boca. O que me deixava aliviada era que seus orgasmos não demoravam. Em compensação, quando estes se aproximavam, ele me surrava, puxava meus cabelos e me injuriava com palavras que até então não conhecia. Numa ou noutra oportunidade, mesmo quando Paulinho estava lá, agarrava o meu pênis e puxava em tudo enquanto era direção. Quando não fazia isso com o pênis, fazia com os testículos. Era os momentos em que me causava mais dor. Parecia querer arrancá-los. Eu ficava dois ou três dias com eles doloridos. Uma coisa que ele quase não fazia, embora muitos homens tenham feito, foi me bater na nádegas. Fez umas duas vezes, mas como isso não deva ter lhe dado prazer, deixou de lado. É uma pena, porque eu gosto quando fazem isso.
-- Sério!? -- exclamou Robertinho, surpreso. Como Bia acabara de dizer, ele, como muitos homens, também gostava de dar uns tapas nas nádegas das parceiras enquanto fodia nelas. “E por que não?”, pensou ele, já não conseguindo se conter de vontade de foder o rabo daquela jovem ali ao lado, cuja mão continuava a acariciar-lhe a pica. “E é melhor ela parar de ficar fazendo isso com ele antes que eu acabe gozando. Não quero desperdiçar uma gozada. Quero pôr tudo no cuzinho dela, bem fundo, e gozar gostoso. A gente poderia era foder aqui mesmo. Ia ser muito gostoso! Vou sugerir isso a ela”, pensou. -- Que tal você continuar depois e vir para cima de mim?
Com ousadia e descontração, Bia balançou-lhe o falo e, como se falasse com ele, disse:
-- O que foi, meu taradinho? Quer foder no seu travequinho? Quer?
-- Ele tá louquinho.
-- Então vou engolir ele todinho. Vou deixar só as bolas de fora. -- Disse isso e, virando-se de frente para o parceiro, sentou-lhe no colo. A penetração ocorreu lentamente, não antes de um pequeno jogo de tirar e pôr onde a glande não chegava a entrar totalmente.
E aquele jogo perdurou por pouco mais de um minuto. No entanto, por tempo mais que suficiente para provocar grande prazer naquele casal, o qual, como que arrastando por forte correnteza, entregou-se aos beijos e às caricias. Aliás, dir-se-ia envoltos por um sentimento mais nobre que o puro desejo da carne.
Súbito, ele pediu a Bia para virar. Queria penetra-la por trás e ver aquelas nádegas volumosas mergulhando na água e indo parar em cima de sua pica, a qual jazia nervosa por ter sido privada daquele ânus, de onde não desejava sair. Mais uma vez a penetração ocorreu suavemente. Então ele agarrou os seios dela e Bia pendeu a cabeça sobre o ombro esquerdo dele e mais uma vez os dois lábios se encontraram. Beijaram uma, duas, três vezes... De repente a mão dele escorregou para baixo e mergulhou na água. Encontrou o deformado falo dela ereto. "Ela está muito excitada", pensou. E como se a quisesse recompensar, agarrou-o e iniciou os movimentos que qualquer homem sabe fazer tão bem. Bia não disse nada, apenas deixou a coisa correr naturalmente.
Tudo aconteceu rapidamente. Ele até tentou se segurar um pouco mais, mas não conseguiu. Bianca, sentindo o gozo dele espalhar dentro de si, cerrou os olhos e compenetrou-se ainda mais. Talvez tenha sido seu estado de absorção ou talvez o gozo dele tenha acionado algum dispositivo no seu cérebro, quem sabe! O fato é que também ela gozou intensamente, num gozo jamais experimentado até então.
Sem forças, permaneceram ali, em silêncio, como se não soubessem o que dizer um ao outro. A fome porém encarregou de fazer com que Robertinho disse alguma coisa.
-- Que tal pedir algo para comermos?
-- Não é uma má ideia -- respondeu Bia, escorregando para o lado.
Então ele se levantou, saiu da banheira, apanhou a toalha e se enxugou. Bia, mergulhada até o pescoço, apenas o observava com admiração e encanto. Seus olhos percorriam o dorso nu dele, mas era nos quadris que se fixavam. E observando aquela pica mole e toda encolhida dele viu que ainda provocava o mesmo fascínio de quando ereta. "Ainda sim é fascinante. Ah se pudesse ser minha, só minha...", chegou a cogitar. E mergulhada nos seus próprios pensamentos, permaneceu alí até que cerca de cinco minutos depois Robertinho a chamou, perguntando se ela não queria vir para a cama. Levantou-se, secou-se e, enrolada à toalha, foi para a cama.
Robertinho via um filme erótico na TV. No entanto, desviou os olhos para fitá-la desenrolando graciosamente a toalha do corpo, como só uma mulher sabe fazer. "Apesar dos culhões no meio das pernas, é mais fêmea do que muitas mulheres com uma xoxota. Olha só que traseiro! É o rabo mais delicioso que já fodi", pensou.
-- Sabe o que mais me inveja nas mulheres? -- perguntou Bia, alguns minutos depois. Jazia ao lado de com os olhos pregados na TV, cujo filme mostrava um rapaz sarado e bem dotado fodendo duas jovens. Aliás, enquanto ele fodia uma chupava a outra. E para excitar mais o telespectador, as câmeras focavam o meio das pernas tanto de uma quanto da outra.
-- Não. Não faço a menor ideia
-- O órgão sexual delas. Fico imaginando o que é ser uma mulher de verdade. Não só na cama, mas como um todo. Claro que no meu caso talvez na cama isso faça uma diferença maior.
-- Vendo por este lado você tem razão. Mas há também seus inconvenientes: menstruação, TPM, menopausa, gravidez indesejada, etc... etc...
-- Preferiria mil vezes isso. Ser amada por um homem, ser possuída como uma mulher e sentir o prazer que ela sente... ah, isso não tem preço -- disse Bia. -- cada um se vira como pode, mas sentir um homem fodendo o cu da gente não e o mesmo que sentir ele comendo a boceta. Não vou mentir que dar o cu me provoca muito prazer. Mas se eu tivesse uma boceta certamente sentiria muito mais. A boceta em todos os sentidos foi feita para receber um pênis, mas o cu não. A maioria das mulheres não sentem prazer em dar o cu. Poucas sentem. Muitas o fazem para agradar seus parceiros. Aliás, nunca entendi porque os homens gostam tanto de sexo anal. Você faz alguma ideia?
-- Talvez por ser apertado e fazer pressão no pênis. Isso dá prazer, sabia! Ou pode ser também por causa do traseiro. Confesso que agarrar uma mulher pelos quadris e sentir os seus batendo nas nádegas dela é de uma sensação incrível. Há um fator importante: o homem gosta de dominar. E nenhuma posição provoca maior sensação de domínio que foder por trás.
-- Mas o que tem isso com foder um cu? -- perguntou Bia.
-- Ora bolas! Por trás, que buraco que mais fica visível? O cu. Não é verdade?
-- De fato -- concordou ela, que permanecia ao lado de Robertinho com a cabeça em seus peitos.
-- Olhá lá. -- Nesse momento o rapaz saiu de cima de uma das jovens e, virando-se para a outra, bateu-lhe nas nádegas e fez um gesto para que ela ficasse de quatro. Em seguida, enquanto a câmera aproximava o foco, posicionou-lhe a pica na entrada do ânus e forçou. -- Tá vendo! Assim por trás o cu parece nos dizer: "Por que não experimenta enfiar aqui? Vai ser muito gostoso". E aí o cara sente aquela vontade de experimentar e acaba enfiando no cu.
-- Pode ser...
Nisso, a campainha tocou para avisar que a refeição estava servida. Levantaram e foram comer. Cerca de vinte minutos depois Robertinho voltou para cama e continuou a assistir ao filme. Não era o mesmo. Agora eram dois casais mais velhos, cujas idades deviam estar em torno dos 30 anos. Bia apareceu pouco depois e deitou ao lado dele. Mas não se interessou pelo filme. Aquelas situações lhe pareciam algo que jamais poderia vivenciar. Por isso interessou-se mais pela pica do parceiro, a qual jazia toda encolhida e tombada para o lado, sem vida. Levou-lhe a mão e empurrou o prepúcio para que a glande saísse. Curiosa, virou-se na cama para observar mais de perto. Pensou em dizer-lhe que ele tinha um pênis lindo, mas ele parecia tão concentrado no filme que preferiu o silêncio. E o silêncio a levou a divagações, a sonhos que lhe pareciam impossíveis. Súbito aquela pica se mexeu e começou a ganhar volume. Foi o que a tirou de seus devaneios. Então concluiu que dali a pouco estaria bem grande e dura e mais uma vez foder-lhe-ia o cu. Aliás imaginou-a entrando toda e saindo novamente, num ir e vir interminável. Só que não havia mais desejos e vontade de ser fodida. Até porque, depois de ser impiedosamente comido, seu cu já sentia os efeitos daquelas extravagancias. Embora muitas vezes teve de dá-lo mesmo sem que este houvesse se refeito da última transa, não via necessidade de fazer isso agora. Então ocorreu-lhe de chupá-lo até que o gozo parasse na sua boca. Já teve de engolir muita porra contra a vontade. E ali não estava sendo obrigada a nada! Por que não fazer mais uma vez? Até porque o faria por livre e espontânea vontade e de bom agrado para dizer a verdade. E sem dizer uma palavra meteu a boca na pica de Robertinho e começou a chupá-la.
Esperava que ele demorasse para gozar, pois sabia que a cada gozada a próxima tende a demorar mais que a anterior. Pensou que talvez ficasse com dores de tanto chupar, como ocorrera algumas vezes. No entanto isso não ocorreu.
As imagens da TV tiveram um papel fundamental. Robertinho, ao sentir os lábios dela em sua pica, experimentou uma sensação deleitosa. Ainda manteve os olhos na teve por algum tempo, mas aos poucos a imagem foi se tornando distante e ele fechou-se dentro de si. De fora só vinham as reações provocadas principalmente pelo deslizar da língua dela na cabeça de seu pau. Era dali, como se sua pica fosse a única parte de seu corpo a sentir o mundo exterior, que vinham todo o prazer. Por um momento, lembrou-se do traseiro de Bia e desejou fode-lo novamente, pegá-la por trás e penetrá-la profundamente e com violência, mas deixou para outra oportunidade. Ela o chupava de uma forma que nunca fora chupado antes e não queria perder esse momento. Bia, por outro lado procurava dar tudo de si para levá-lo ao máximo de prazer. Quem sabe assim ele não a procuraria de novo?
Os gemidos e os movimentos desordenados do corpo dele foram os primeiros sinais de que ele estava para gozar. Aprendera com o tempo a reconhecer esse momento. Por isso procurou estimular os pontos mais sensíveis da pica dele. O resultado foi uma respiração mais ofegante, o que resultou num rápido inflar, aumentando ainda mais o tamanho daquela pica. Súbito, o primeiro jato atingiu o céu da boca de Bia, seguido por outros três. Ela não afastou a boca logo em seguida como normalmente fazia. Queria sorver até a última gota. E quando finalmente foi erguendo a cabeça, enquanto seus lábios deslizavam ao redor da pica dele, viu Robertinho exausto e com a cabeça tombada para o lado. E apesar de manter a porra dele na boca, deu um sorriso. Ao senti-la largar-lhe o pau, ele abriu os olhos e fitou-a. Bia, num gesto provocativo, entreabriu os lábios e pôs a língua coberta pela porrada dele para fora e passou-a pelos lábios como se saboreasse uma iguaria.
-- Vadia -- disse ele, sorrindo em seguida.
Ela engoliu o que estava na boca e disse:
-- Posso ser sua vadia quantas vezes você quiser.
Robertinho deu-lhe um forte tapa numa das nádegas, rolou-lhe para cima, passou-lhe o braço pelo pescoço e, abraçando-a e mordiscando-lhe a orelha, disse:
-- Podemos tentar...