Frívola carne,
Que treme em investidas
Vestidas de desejo.
Se abra e permita
O calor da conquista,
Um passeio na profundidade
Quente e úmida da sua vontade.
Não disfarce o fôlego.
Sinta ferver nas veias o momento,
Enquanto teu corpo me esconde,
Enquanto minhas mãos te apertam,
Por quanto tempo se perdem,
Neste calor agridoce
Nestas frases sem sentido.
Murmura; geme...
Sinta como se fosse perene
Aquilo que eclode sempre,
O que termina sem ter fim.
E que enfim me deixe à dúvida,
De um atrevido olhar
Que me prende o coração...