Sentir a caricia do vento
em meu corpo despido,
foi como sentir
seu dedo, em movimento lento,
percorrendo meu corpo, sem sentido,
num constante ir e vir...
levando-me a um prazer
jamais sentido...
até quase desfalecer...
Sentir sua boca,
Numa ânsia louca,
Meu sexo buscando...
E ficar sugando,
Até meu suco extrair...
E depois meu corpo subir,
Prá me fazer sentir
O mesmo sabor,
Produto do amor...
Depois... o corpo virando,
Outra posição buscando...
Teu sexo oferecendo,
Minha língua querendo...
E assim, nessa louca paixão,
Num desvairado tesão...
Nem sentimos a tarde findar,
E a noite se iniciar...