JoaoNogueira, PaulinhoTapajos & ChicoBuarque / Coraçao Poeta
A primeira vez que elas transaram foi algo tão esperado e planejado nas fantasias de ambas! Com muita calma uma beijou a nuca da outra e em seguida levou os lábios á boca dela. Havia um pouco de timidez, mas estavam cheias de desejo e tentavam controlar os tremores que seus corpos sentiam. Naquela noite se realizava o grande sonho, tão esperado por elas.
Com os lábios colados, enquanto suas bocas se sugavam em um beijo ardente, em que as línguas se enroscavam desesperadas, elas trocaram carícias. Tocaram-se de forma intensa e pressionaram os corpos com força, como se estivessem querendo fazer de suas almas uma só.
Já deitadas uma delas passou a percorrer o corpo da outra com a língua, deixando um rastro molhado no pescoço dela, descendo aos seus seios e passando a sugá-los cheia de vontade. As respirações ofegantes faziam com que elas ficassem loucas de paixão.
Suas coxas se encaixaram e elas sentiram o quanto estavam molhadas. Uma delas abriu devagar as pernas da outra e enfiou a cabeça entre elas. Passou a ponta da língua no clitóris dela, com suavidade, para em seguida penetrar toda ela na vagina que pulsava delirante. Chupou-a até sentir a boca toda melada com o gozo que fez a parceira ter.
Foi recompensada. Com um desejo incontrolável a outra também percorreu todo seu corpo com beijos molhados, intercalados com lambidas da língua áspera. Lambidas que se intensificaram em suas virilhas, fazendo-a arreganhar as pernas e ergue-las bem alto. Teve vários orgasmos intensos e seguidos, provocado pela língua que penetrava sua vagina enquanto lábios grossos a sugavam desesperados.
Finalmente, com os corpos melados de suor e gozo, se enroscaram e o calor da carne satisfeita fez com que elas dormissem abraçadas, num sono calmo só conhecido pelos anjos e pelas amantes saciadas.
Estendidas na areia com os corpos cheios da areia daquela praia que muito poucas pessoas freqüentavam, por causa do difícil acesso para se chegar até lá, pois não havia estradas para ir até ela de carro e por isso era necessário caminhar por quase duas horas, por picadas que cortavam a mata atlântica, para chegar lá. Um dos mais belos recantos do litoral paulista, que estava quase sempre deserto, onde se encontravam poucos jovens que gostavam de aventura e tinham energia para enfrentar uma longa e difícil caminhada. Lá, além do contato com um dos locais mais belos da natureza, encontrava-se total liberdade.
Os jovens que lá iam podiam fumar o seu baseado sem receio de qualquer repreensão, ficar nus para nadarem nas águas límpidas e mornas de um mar calmo, deitar-se na areia branca e macia com o corpo completamente exposto ao sol.
Elas não teriam se conhecido, nada teria acontecido e esse grande amor não teria existido se não houvesse ocorrido aquele encontro casual naquela praia...
Sonhos & Fantasias
(o nascimento de um grande amor)
Ela era uma jovem muito bonita. Tinha longos cabelos lisos e negros, um rosto expressivo e de traços marcantes, olhos verdes brilhantes e espertos, lábios carnudos e dentes brancos e perfeitos que estavam sempre expressando um lindo sorriso. Tinha os seios fartos e rijos, as nádegas polpudas e as pernas longas e bonitas com as coxas grossas e macias. Ela era de fato uma menina muito gostosa.
No colégio era disputada pelos mais belos e atraentes rapazes. Todos os colegas de escola a cobiçavam. Enlouquecia a eles sempre que ia a aula de calça comprida justa e de cintura baixa. Trajava quase sempre uma blusa que deixava exposta a sua barriga. Tinha uma pinta negra do lado esquerdo, a dois dedos do umbigo, e isso a deixava sexy e atraente, fazendo delirar as fantasias eróticas de todos os seus colegas de classe.
Já tinha tido vários namorados. Transara com alguns deles, mas nunca tinha se apaixonado. Fazia sexo por fazer. Nunca na verdade havia chegado ao clímax e se sentido sexualmente realizada, em nenhuma das relações que já tivera, com um homem.
Tinha ido com alguns amigos acampar. Chegara ao final da tarde, ajudara a armar as barracas, mas logo adormeceu ao lado de uma fogueira que haviam acendido. Deitada sob um céu limpo e cheio de estrelas, ela teve um sono calmo e cheio de sonhos belos.
Acordou quando o dia começava a clarear e viu que todos ainda dormiam. Resolveu passear pela praia. Caminhou durante muito tempo, saboreando a brisa marinha e a calma daquele lugar. Depois de muito caminhar chegou a um ponto distante, do local onde tinham montado as barracas, e lá ela viu que havia uma pessoa deitada em uma esteira.
Era uma mulher loira que estava completamente nua e que, de olhos fechados, expunha o seu corpo aos primeiros raios de sol que surgiam. Ela tinha a pele dourada que brilhava ao fulgor dos raios cálidos e fracos. O seu corpo era lindo e perfeito. Sua respiração, era calma e doce e, dava a impressão que ela dormia um sono profundo.
Sentiu-se atraída por aquela desconhecida. Estava maravilhada pela visão que estava tendo. Aproximou-se silenciosamente dela e ficou paralisada a observá-la, cheia de admiração. Sem movimentar nenhum músculo do corpo a pessoa que estava deitada a assustou quando, sem abrir os olhos, com um movimento quase imperceptível dos lábios lhe falou:
- Olá menina. Dando um passeio pelo amanhecer?
Surpresa e maravilhada, com o tom aveludado, doce e calmo da voz que ouvia, balbuciou:
- Me desculpe, eu não queria incomodar. É que eu a vi ai deitada e fiquei surpresa, pois não imaginava que havia mais alguém aqui nessa praia.
- Você não está incomodando. Eu gosto de solidão e já faz dois dias que estou aqui, em uma barraca, lá na outra ponta da praia. Foi bom você aparecer porque eu já estava ficando entediada. Vem, sente-se aqui na esteira e vamos conversar um pouco.
Ela sentou-se ao lado de sua nova amiga que lhe falou:
- Eu me chamo Marli, moro em um apartamento na Paulista e sou decoradora de ambientes. E você o que faz aqui sozinha?
- Meu nome é Claudia. Cheguei com uns amigos ontem à noite. Eles ainda estão dormindo nas barracas que montamos, lá do outro lado. Acordei antes deles e resolvi caminhar um pouco pela areia.
- Que bom você ter aparecido. Como eu te falei eu gosto de solidão, mas já estava me sentindo cansada de ficar aqui sem conversar com ninguém. Estava pensando em ir embora, mas agora com você e o seu pessoal por aqui acho que vou ficar mais um pouco.
Conversaram por muito tempo. Falaram de banalidades, das coisas que gostavam e chegaram até a trocar algumas confidencias como se fossem grandes e velhas amigas.
Depois de algum tempo, quando as duas já tinham tornado-se íntimas, a Marli falou:
- O sol está uma delícia esta hora. Tira o biquíni para queimar esse corpo sem deixar marcas. Só estamos nós duas aqui e podemos ficar a vontade sem que ninguém apareça para incomodar. Venha que eu te ajudo a tirar.
A Claudia notou que a sua nova amiga tinha os olhos azuis e que eles brilhavam como se refletissem um pedaço limpo do céu. Um brilho que transmitia segurança, confiança e bem estar. Marli tirou delicadamente o biquíni dela, olhou em seus olhos e falou:
- Menina, você é linda. Venha, vamos tomar um banho de sol enquanto ele ainda não está muito quente.
As duas deitaram-se na esteira. Marli fechou os olhos e ficou em silêncio enquanto a Claudia olhava para ela, admirava a sua calma e era atingida por sensações desconhecidas. Aquele corpo a atraia. Sentia vontade de acariciar a pele sedosa da mulher que estava ao seu lado. De apalpar e sugar os seios firmes e pontudos que ele tinha. De beijar cada pedaço daquele corpo. Olhava encantada para os lábios vermelhos e carnudos de sua amiga, cheia de vontade de beijá-los, quando ela abriu os olhos, olhou fixamente para ela e falou como se tivesse lido os seus pensamentos:
- Vem me beije querida.
Tudo aconteceu naturalmente. Seus lábios se colaram, suas línguas se enroscaram em um beijo demorado e apaixonado. Suas mãos passaram á procura os pontos sensíveis, uma da outra, e passaram a se deliciar em uma troca inebriante de carinhos. Seus corpos vibravam com os carinhos que trocavam. Um prazer inebriante as atingia a cada toque que uma dava na outra. Marli, uma lésbica experiente e carinhosa, fez com que a Claudia sentisse todo prazer que podia ser proporcionado em uma relação sexual, coisa que com nenhum homem havia conseguido.
Exaustas e satisfeitas as duas ficaram horas deitadas, uma abraçada na outra, em silêncio naquele ponto distante do mundo. Não precisava de palavras para saber o quanto se amavam e para ter a certeza de que estariam sempre juntas. Só a areia branca daquela praia deserta, as águas claras e calmas daquele mar e a brisa morna que as envolvia foram testemunhas dos gemidos prazerosos que elas deram, para louvar o grande amor que nasceu entre elas.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
Abraçando o mundo com os textos ardentes cheios de poesia e repletos
de humor/erótico, das crônicas e dos contos picantes do “Poeta sem Limites”
Originais de CARLOS CUNHA/o Poeta sem limites: Português do Brasil
Traduções: InglêsFrancêsItalianoEspanholJaponês
(clique no quadrado ao lado do “MENU” pra assistir em tela inteira)
Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!
O melhor da Literatura Licenciosa, as imagens e vídeos de nitidez total, as notícias e novidades do dia e muita diversão você encontra sempre nas páginas do “Poeta sem Limites"