Texto e Produção Visual de CARLOS CUNHA
o “Poeta sem limites”
O melhor em Literatura Licenciosa, Crônicas, Contos & Infantis
Amansando o marido corno
- EU NÃO SEI O QUE FAZER COM VOCÊ SUA VAGABUNDA! – o marido gritou, cheio de raiva, jogando a mulher dentro do chuveiro gelado.
- Seu porco, foi á resposta que ouviu da voz engrolada e cheia de raiva quando puxou ela pelo cabelo e empurrou a cabeça dela para debaixo do fluxo da água que caia.
A esposa, bêbada e quase desnuda, abria e fechava a boca como se estivesse se afogando com as gotas de água que caiam. A maquiagem borrada rolava pela face dela que chorosa, vez ou outra lançava ofensas à honra do marido.
Ele largou a mulher no banheiro e saiu batendo a porta com força, quando surpreso deu de encontro com sua filha no meio do corredor.
- Oh querida! Você devia estar dormindo, não é? - disse acalmando o tom da voz.
- Você está brigando com a minha mãe de novo papai? - perguntou a menininha de voz doce e angelical.
Ele abaixou-se e abraçou a filha dizendo que estava tudo bem, que ela não devia se preocupar. Que só tinha discutido com a mãe, mas a amava muito e isso acontecia com os pais das amiguinhas dela também. Que era coisa de gente grande.
A menina se contentou com a falsa explicação de que sua mãe só tinha levado uma bronca, mas correu, com os pezinhos descalços, para seu quarto com os olhos úmidos de lágrimas.
O pai se sentiu um demônio por ter machucado a sua filhinha, mas foi só por alguns segundos. Ouviu a porta do banheiro se abrindo e viu sua mulher sair de lá envolvida num roupão branco. Apressou os passos e, antes que perdesse as estribeiras novamente, trancou a porta do quarto. Virou a mulher pelo ombro e apontou-lhe o dedo no meio dos olhos dizendo:
- Nossa filha acaba de vir me perguntar por que eu estava brigando com você! Acha isso bonito? Acha interessante que uma criança na idade dela se preocupe com a mãe desnaturada que ela tem?
- Ah é? Agora a culpa é minha? Você que faz todo esse escândalo e vem por a culpa em mim? - ela disse nervosa.
Cruzou os braços e cheia de calma voltou a falar:
- Esse casamento é uma merda. Faz tempo que eu me levanto da cama e sinto vontade de me jogar pela janela, só de olhar pra tua cara.
- Agora, vai querer me humilha mulher? Você pensa que eu me sinto muito satisfeito?
- Eu não estou humilhando ninguém, só dividindo com o meu marido o tipo de sentimento que tenho por ele. Olho pra sua cara e sinto nojo, disse isso com tranqüilidade, acendendo um cigarro.
Ele se levantou bruscamente e com um tapa jogou o cigarro dela no chão.
- Você é um filho da puta mesmo! - ela tornou a falar mantendo a calma. Bem que muita amiga minha diz que você nasceu pra ser corno. Corno manso como elas dizem, falou e deu uma gostosa gargalhada na cara do marido.
- Sua vaca, ele falou cuspindo raiva. Então é esse o tipo de conversa que tem com ás biscates que você chama de amigas!
- Biscates uma ova! São ótimas amigas e biscate e a sua mãezinha, ela disse ajoelhando-se na cama.
Nesse momento o vento gelado entrou pela janela e um silêncio envolveu o quarto, sendo quebrado pelo toque do telefone. Os dois olharam-se nos olhos e ela atendeu:
- Alô.
...
- Oi Clarisse, ela disse cheia de satisfação e dando uma gargalhada.
O marido sentou-se na beira da cama, descalçou os sapatos bufando de raiva e com o peito cheio de angustia ficou escutando a conversa:
- E ai menina, ele ouviu a esposa falar. Por mim eu teria continuado com vocês lá, mas apareceu a porra do meu marido pra estragar a noite!
...
- Jura, ele pediu meu telefone? Você deu, não deu? – ela falou toda dengosa enquanto enrolava o fio do telefone nos dedos.
O marido fechou os punhos, de tão nervoso que se sentia, e continuou escutando:
- Aonde vocês vão hoje?
...
- Lógico que gostaria de ir, mas aconteceu um contratempo. O meu marido descobriu que eu estava lá no bar e o filho da puta me trouxe arrastada pra casa!
...
- Ele não serve pra nada, já faz mais de um ano que não trepa comigo. Acho que ele virou um assexuado, e tornou a gargalhar.
Foi á gota d ‘água. Ele deu um salto e esbofeteou a esposa, fazendo o telefone cair de suas mãos.
- Você me bateu de novo, ela falou choramingando e indignada. Só porque eu vivo a minha vida! Tenho só trinta anos e ainda sou uma mulher bonita. Você não tem o direito de me tirar o gosto de viver!
- Não distorça as coisas sua vagabunda, respondeu o marido cheio de cólera. É por isso que as suas amiguinhas dizem atrocidades minhas por aí, por que você faz a minha fama! Oito anos de casamento e eu descubro hoje que me casei com uma...
- Veja bem o que você diz de mim, seu porco. Eu só fiz tudo isso, por que você me deu motivo!
- EU DEI MOTIVO? – ele surpreendeu-se. Quando que eu dei motivos pra você sair pela rua bêbada e em trajes minúsculos, se comportando como uma prostituta?
Ela nesse momento debulhou-se em lágrimas e se aproximou para abraçar o marido que a segurou pelos pulsos e a balançando violentamente disse:
- Essas suas lágrimas de crocodilo não vão me convencer, ele disse jogando ela no chão.
Ela arrastou-se para um canto e ele viu que o roupão não lhe escondia mais os seios e nessa hora as palavras dela lhe chamando de assexuado dominou a sua mente e o encheu de fúria. Ajoelhou-se ao lado dela e tirando o pau pra fora falou cheio de raiva:
- Você vai pagar por tudo que você disse sua vaca.
- Não, para, por favor, desse jeito não!
- Ah... Comigo que sou seu marido, você não quer trepar?
- Eu preciso te falar uma coisa...
- Mas eu não quero ouvir, ele disse e a atacou como um animal.
Ela contorcia-se nos braços do marido enquanto ele desamarrava o laço do roupão. A ignorância e o desespero dele era tão grande que contrariado e nervoso esbofeteou a mulher novamente e parou com o assedio:
- Você me bateu de novo, disse ela segurando o rosto.
O marido então voltou a si, saiu de cima dela e passou a andar de um lado para o outro dentro do quarto, morrendo de vergonha de seu extremo. Ela levantou-se vagarosamente e dando passos delicados e silenciosos sentou-se na beira da cama e ordenou:
- Deita na cama.
- Por quê?
- Deita.
Ele deitou e ela foi até o guarda roupa, onde afastou umas roupas penduradas em cabides e apanhou uma caixa que lá estava. De dentro da caixa ela tirou uma sacola que continha dois pares de algemas e uma venda. Antes que ele entendesse alguma coisa ela colocou a venda em seus olhos e quando percebeu já tinha um dos braços preso ao pau da cama.
- Mas o que é isso, que coisa é essa!
- É somente uma brincadeira, ela respondeu calmamente enquanto prendia seu outro braço na cama. Acontece que as coisas aqui são do meu jeito e sempre serão. Você queria transar comigo, não queria! Pois vai me ter, só que do meu jeito, como eu disse. Eu vou gozar muito, mas você...
Ele se contorcia, querendo se livrar das algemas, quando sentiu que ela segurava em seu pau. Arrepiou-se com a saliva quente da boca dela, a chupá-lo, e se encheu de prazer. Ela lambia seu saco, subia e descia com a língua pelo pênis e tornava a engoli-lo. Começou a delirar e estava quase gozando quando a mão dela pegou em seus bagos e começou a apertá-los. Uma dor imensa o atingiu, deixando seu pau mole. Sem parar de apertar as bolas ela, com a outra mão, soltou a venda dos olhos dele, que viu em sua frente uma linda mulher nua, mas que tinha a face de um demônio.
- Então filho da puta, ela falou cheia de raiva e desprezo. Você queria me possuir na marra, não queria? Olhe então agora para mim.
Enquanto a dor física que tinha sentido passava, uma ainda muito maior o atingiu. Ela começou a se masturbar em sua frente e a delirar com palavras obscenas, que falava do prazer que sentia nos braços de outros homens. Fez isso até que atingiu o gozo e então se arrastou até ele e deixando algumas gotas de sua porra pingar na cara dele falou maldosamente:
- É assim que gozo nos braços de outro homem querido.
Então o deixando algemado a cama, arrasado e cheio de dor, ela amarrou o roupão e saiu do quarto para ir dormir no sofá da sala.
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