Eu não tenho medo de confessar
As fantasias que me invadem amiúde
Quando me ponho a pensar
Em bundas volumosos e cheias de saúde.
Nádegas sedentas e sensuais
São como vadias a convidar-me ao prazer.
Por isso me enlouquecem demais,
Provocando-me desejos que não sei conter.
Meu falo (coitado!) vibrante e impaciente
Cede aos instintos que o faz querer
A bunda que as fantasias inconsequentes
Materializam sem que eu a tenha para ver.
Porém, o que me leva à fuga da realidade
E ao mergulho no mar das sensações
É o orifício no meio daquelas metades
O qual me leva às mais impuras ações.