Não sei ! Às vezes o calor é tão ou mais ardente,
Que da minha boca só palavras quentes saem !
Enquanto aguardo o descanso do momento,
Vigio o sono que não controla mais.
Espero um outro, breve, mas intenso instante
Em que de novo o fogo incessante sentirei.
Deixo o abraço ardoroso e casto para o final
Afinal, ainda estamos aqui e há mais por vir.
Acorda ! Como um sinal, vejo o brilho do seu olho.
Agora mais suplicante que no início do ritual
Eram premisssas de promessas instigantes...
Onde o início é o final do instante cadencioso
E o final não existe nesse toque majestoso
Onde sou sua presa e você o carcereiro imoral !