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Erotico-->A UNIVERSITÁRIA - CAP. 01 -- 13/12/2015 - 19:01 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

I

Eu a conheci há mais ou menos dois anos, na faculdade. Eu estava no terceiro ano e ela no seu primeiro dia de aula. Ela era um daqueles calouros deslumbrado com o ambiente universitário, onde tem-se a impressão de ter entrado num mundo mágico. Denotava estar um pouco perdida no meio de toda aquela gente, onde muitas vezes não se pode diferenciar quem é aluno e quem é professor.
Deveria ter uns dezoito anos, não mais que isso. Seus cabelos castanhos claros, quase loiros, e encaracolados assentava perfeitamente naquele rosto belíssimo cujos olhos verdes e lábios denotavam um ar de mistério. Possuía uma face luminosa e alegre, com uma serenidade contagiante, pouco comum nos jovens. A bem da verdade, não era o tipo que se poderia chamar de “mulherão”, embora fosse esbelta, com um corpo de modelo. Usava uma roupa simples mas combinando perfeitamente com seus traços rústicos, o que me levou a concluir não se tratar de uma jovem escrava da aparência como a maioria daquelas que estavam ali. Talvez ela soubesse como é breve o tempo da beleza e quão fútil é se agarrar a eles; aliás, foi essa a minha impressão, a qual pode ter sido mais uma razão da atração por ela, uma atração inexplicável, cujo olhar eu não conseguia lhe desviar.
Embora nada me impedisse de aproximar e lhe dizer um “olá”, não o fiz, por ser um homem casado, pai de dois filhos adolescentes e por saber aonde isso poderia parar. Eu não era um rapaz livre e desimpedido como a grande maioria dos meus colegas de faculdade. Na verdade, com meus quarenta e três anos, eu estava mais para professor que aluno, apesar de haver entre os universitários umas duas dezenas na minha faixa de idade; alguns até mais velhos. E bem possível que inconscientemente eu tenha declinado de dar esse passo, sabendo as consequências e como seria difícil recuar depois. Quando a gente tem de mergulhar, não adianta ficar parado na beira da água como disse Dickens, mas vá dizer isso a quem teme se afogar? Assim, eu me senti aliviado quando o sinal tocou, chamando-nos todos para a classe.
A imagem daquela jovem ficou na minha memória. E até o intervalo, cheguei a pensar nela uma meia dúzia de vezes; às vezes, até imaginando-a nua numa cama comigo. E quando fui à cantina tomar um café, como vinha fazendo nos últimos anos, não resisti a tentação de procurá-la com meus perscrutantes olhos, ávidos por avistá-la. Mas não a encontrei.
À noite, deitado ao lado da minha esposa, aguardando a chegada do sono, não pude evitar a lembrança daquele rosto tão cheio de jovialidade. A fixação no momento onde nossos olhos quase se cruzaram me provocou grande contentamento, o qual, descendo-me pelo rosto, levou-me a esticar os lábios num sorriso deleitoso.
Se eu disser que até pregar no sono, um sono que teimava em não chegar, não tive fantasias eróticas com ela, estarei mentido. Embora não soubesse nada acerca dela – nem mesmo seu nome, idade, estado civil ou onde morava --, não tive dificuldades em imaginarmo-nos num quarto em que ela, sentada na beira da cama, deixava-me despi-la lentamente.
Apesar da minha boa memória, não me recordo detalhadamente de tudo que fantasiei naquela segunda-feira, quando a noite seguia seu curso. Até porque, fruto do excitamento, toda fantasia é na verdade um combustível que tem por objetivo alimentar o desejado e provocar uma satisfação que não pode ser alcançada por outros meios. E por isso, findo o excitamento que levara a ela, não resta em nosso cérebro muita coisa.
Após tirar-lhe aquela mesma blusinha de mais cedo, ajoelhei diante dela encantado até a alma com aqueles seios. Não eram grandes e nem muito pequenos. E nem dois pequenos balões ou metades de duas laranjas como os seios da maioria das mulheres, maioria na qual se enquadrava minha esposa, cujos seios são fartos (foram os seios que me levara a apaixonar por ela). Eram compridos e pontiagudos, dando a impressão de serem-lhes os mamilos uma extensão e não algo que brota dali do meio. Muitos brancos, dir-se-ia tratar de duas flores de copo de leite. De fato, ao imaginá-los, veio-me a lembrança dessa flor. De forma que não sei dizer se foi a recordação da flor que lhes moldou os contornos ou se foi a imagem e a semelhança com a planta que me levou a lembrar-me da flor.
Fascinado com aqueles mamilos, pois eles realmente eram muito bonitos -- aliás como são os de toda mulher jovem, cujo frescor leva qualquer homem de meia idade à loucura --, aproximei-lhes os lábios e os sorvi, primeiro um e depois o outro, num deleite estasiante.
Na cena seguinte ela está deitada na cama e minhas mãos trêmulas, ante a grandiosidade o ato que pratica, estão agarradas à borda da calcinha dela – uma calcinha branca de algodão com detalhes coloridos --, ávidas para puxá-la e trazer à tona o florescer daquele sexo, o qual eu o suponho intocado, tal qual uma caverna ainda por explorar. Eu não só queria despi-la daquela peça como queria ver aquele sexo nos mais obscuros traços. Embora eu soubesse que, no fundo, no meio das pernas todas as mulheres têm a mesma coisa – há apenas um racha ali, cheio de cavidades úmidas quando excitado --, tenho de concordar com Henry Milller, quando afirma que um homem, quando ardendo de paixão, quer ver tudo, até mesmo como elas vertem água. E apesar de ainda não se arder de paixão, o fogo nas minhas entranhas faziam-me o sangue ferver, afetando-me completamente a razão.
Puxei-lhe a calcinha sem desgrudar por um segundo os olhos daquele ponto entre as coxas, onde as pernas se fixam no tronco. Por isso não sei como a peça íntima deslizou pernas abaixo até jazerem na minha mão direita. Lembro-me apenas de reparar o quão claros eram aquela penugem (mais claras que os próprios cabelos), embora não fosse tão densa. Atirei-a para algum canto e, como que hipnotizado, aproximei a face dali e mergulhe-lhe a cabeça, penetrando a desesperada e sedenta língua naqueles lábios macios, de onde fluía o viscoso líquido, o qual fiz questão de sorver; pois o mel de uma boceta pode ser mais saboroso que um delicioso licor, principalmente se este for de uma boceta nova, cujo licor é sem comparação.
Não sei por quanto tempo sorvi aquele néctar. Sei que quanto mais o sorvia mais aquela taça parecia transbordar. Mas na minha fantasia, tudo não deve ter durado alguns segundos. Não sei afirmar ao certo. Sei apenas de recordar, na cena seguinte, meu corpo sobre o dela e meus quadris afundados no meio das pernas dela.
Agora eu vejo a cena como um espectador distante. Eu mesmo me vendo possuí-la. É como se eu estivesse escondido atrás da cortina ou dentro do guarda-roupa, olhando através da fresta. Vejo meus quadris subir e descer. Vejo também as minhas costas moverem-se para frente e para trás. Dela, vejo apenas a dobra dos joelhos e seus braços em volta do meu pescoço. Ouço gemidos. Tanto os meus quanto os delas. É uma cena que dura pouco, segundos apenas.
Súbito a imagem muda. Agora a vejo de costas, sobre os cotovelos, como que olhando para frente. Meus olhos estão fixos naquele traseiro. São belas nádegas, apensar de não serem grandes e volumosas. Embora eu adore um traseiro grande, não os imagino assim, muito provavelmente porque sei que pelo físico dela, ela não tem uma bunda farta, como a maioria das mulheres brasileiras. Isso porém não faz a menor diferença. Quero deitar sobre elas, penetrá-la por ali e atirar meus quadris contra aquelas nádegas, castigando-as como um pai severo pune o filho: arriando-lhe as calças, dobrando-o sobre os joelhos e espalmando-lhe o traseiro. É um tipo de penetração que sempre me dá muito prazer. Por isso tinha de estar presente nesses devaneios. Penetro-a e abraço-a fortemente. Ela ergue a cabeça e a vira para o lado, procurando os meus lábios. Meus quadris se movem com toda a força sobre ela. Apesar de abraçado a ela, uma de minhas mãos aperta-lhe o seio fortemente, fazendo-o escapar, o que me leva a pegá-lo novamente e a repetir o processo várias vezes. Não vejo isso acontecer, mas sinto tê-lo feito.
O ato prossegue; mas por um curto espaço de tempo. Talvez já não suportando aquele excitamento todo, eu trato de apressar-lhe o fim. Então me vejo acometido por mais um daqueles intensos orgasmos. Ela também tem o seu comigo. Ouço seus grunhidos e gemidos. Ela parece prestes a desfalecer-se. Pois o prazer também a consome, levando-a um gozo prolongado durante o qual pensei que esfacelaria o meu pau.
Imaginar esse orgasmo não põe fim ao meu suplício. Estou tão excitado em minha cama que meu falo lateja. Isso acontece toda vez que a excitação é intensa e perdura por algum tempo. Não é algo que ocorre com frequência, mas ao longo dos anos tive essa experiência uma dúzia de vezes, principalmente no fim da puberdade, onde a atividade sexual é mais intensa e mais difícil de dominá-la.
É preciso por um fim a isso ou o sono jamais se aproximará. E eu só tenho duas opções. Viro para o lado e minha esposa dorme profundamente. Penso em acordá-la, rolar para cima dela e possuí-la, imaginando que estou possuindo aquela jovem. Contudo, não acho isso uma boa opção. Não temos o costume de fazer isso. Transamos ao longo do dia, quando é possível, ou ao deitar. Aliás, nem me lembro quando foi a última vez em que um de nós acordou o outro para fazer amor. Isso acontecia no primeiro ano de casado, não agora depois de mais de 15 anos. Assim, resta-me uma segunda opção: Levantar sem fazer barulho, ir até o banheiro e bater uma punheta. Não é a primeira vez a fazer isso e muito menos a última. É o que faço.
As fantasias de momentos antes acabam me servido de inspiração. No estado em que me encontro, o gozo é muito rápido. Não precisei mais do que alguns segundos. De suas lembranças nada me restaram a não ser a imagem do teso falo esguichando o sêmen no vaso sanitário enquanto eu sussurro: “Isso, putinha! Vou esguichar tudo nessa tua bocetinha! Não é isso que você quer?”.
Só então consigo voltar para cama. E ainda prazer encontrando nas suas lembranças, fecho os olhos a espera do sono, pois a quente noite já estava a alcançar a metade do curso do céu distante.


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